17 março 2011

Crise no Japão pode aumentar os preços dos eletrônicos

Empresa de pesquisa acredita que um atraso de duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre.

O terremoto devastador que atingiu o Japão na última sexta-feira (11/3) comprometeu as fábricas de diversas empresas de tecnologia baseadas no país e forçaram o fechamento provisório de alguns espaços.

Segundo o jornal Telegraph, o Japão é responsável por um quinto da produção mundial de semicondutores, incluindo cerca de 40% do chips de memória flash usados em praticamente todos os dispositivos - seja smartphones, tablets ou computadores.
Por isso que, de acordo com a iSuppli IHS, companhia japonesa especializada em pesquisas, as consequências desse desastre poderiam resultar em escassez significativa de algumas peças eletrônicas e aumento de preços. A empresa acredita que o atraso em duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre.

A Toshiba, que fornece cerca de um terço dos chips de memória flash do mundo, disse que ainda estava inspecionando sua fábrica em Iwate, a única afetada pelo terremoto e o tsunami, mas ainda não conseguiu prever quando irá voltar a produzir seus produtos.
Já a Canon disse que não poderá retomar a produção de suas três fábricas de lentes usadas em aparelhos audiovisuais nesta semana. E a Sony também confirmou que ainda não há previsão para que suas oito fábricas, que produzem desde dispositivos óticos, blu-ray, chips e bateriais de lítio, voltem a funcionar.
Além das empresas de eletrônicos, as montadoras Toyota, Honda e Nissan também tiveram suas fábricas fechadas e não há previsão de quando voltarão a produzir.

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