26 julho 2011

Nova portaria amplia Segurança do Trabalho na construção

No último dia 13 de junho, foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria 237 do Ministério do Trabalho e Emprego, que visa regulamentar o uso, pelas construtoras, de metodologias e tecnologias de prevenção de segurança do trabalho não explicitamente prescritas na NR 18 (Norma Regulamentadora que dispõe sobre segurança e saúde do trabalho na construção).

Segundo o coordenador do CPN e vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, "A Portaria atendeu ao CPN e saiu em tempo recorde, representando uma grande conquista para a segurança do trabalho. Ele explica que a proposta já se encontrava prevista no item 18.37.7 da NR-18, que dispõe: "São facultadas a apresentação e a execução, após aprovação pela Fundacentro, de soluções alternativas referentes às medidas de proteção coletiva ou outros dispositivos não previstos nesta NR, que propiciem avanço tecnológico e proteção para a segurança, higiene e saúde do trabalhador".

No entanto, segundo o coordenador do CPN, "O que se verificou desde a aprovação do atual texto da NR18, em 1995, é que a Fundacentro não dispõe de recursos técnicos e humanos necessários para o atendimento eficaz do previsto neste item". Justamente por isso o texto visa dar autonomia responsável aos profissionais de Engenharia e de Engenharia de Segurança do Trabalho das empresas construtoras a fim de que possam "desenvolver e adotar soluções alternativas, em situações especiais e não previstas na NR18, objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção que garantam a realização das tarefas de modo seguro e saudável".

Para que isso aconteça, deverão ser observados os seguintes requisitos:

1) Que os procedimentos e meios de proteção estejam sob responsabilidade de engenheiro legalmente habilitado com a devida emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;

2) Que as tarefas, a serem executadas, estejam previstas expressamente em procedimentos de segurança do trabalho em que constem;

a) Os riscos aos quais os trabalhadores estarão expostos; b) a descrição dos equipamentos e medidas de proteções coletivas (EPC) a serem implementadas; 

c) A identificação e indicação dos equipamentos de proteção individual (EPI) a serem utilizados; 

d) A descrição de uso e a indicação de procedimentos quanto aos EPC e EPI conforme as etapas das tarefas a serem realizadas; 

e) A descrição das ações de prevenção a serem observadas durante a execução dos serviços, dentre outras medidas a serem previstas e prescritas pelo engenheiro de segurança responsável;

3) Que os equipamentos utilizados, observado o disposto no item 18.22 da NR18, possuam;

a) Manual do proprietário, ou de instruções de uso, emitidas pelo fabricante;

b) Manual de manutenção, montagem e desmontagem;

4) Que as tarefas envolvendo soluções alternativas somente sejam iniciadas com autorização especial precedida de Análise Preliminar de Risco (APR) e Permissão de Trabalho (PT), que contemplem os treinamentos, os procedimentos operacionais, os materiais, as ferramentas e outros dispositivos necessários à execução segura da tarefa;

a) A APR poderá ser elaborada por profissional ou por equipe multidisciplinar desde que aprovada por engenheiro de segurança do trabalho, com emissão de ART específica.

Além disso, a documentação relativa à adoção de soluções alternativas deverá integrar o PCMAT e ser mantida no canteiro de obras e ou frente de trabalho, acompanhada das respectivas memórias de cálculo, especificações técnicas e de procedimentos de trabalho e ainda, ser disponibilizada para conhecimento dos trabalhadores, seus representantes sindicais e fiscalização do trabalho.

Confira aqui a Portaria Completa


Desenvolvedor de aplicativo móvel: sobram vagas de emprego no Brasil

O momento é ideal para quem quiser entrar nesse mercado, que paga salários de R$ 180 a R$ 220 por hora. Descubra quais os requisitos.

De carona na popularização do uso de tablets e de smartphones, o setor de aplicativos móveis cresce a taxas explosivas, movido pela demanda de usuários finais e empresas. No Brasil, porém, a expansão desse mercado esbarra em um problema: a falta de profissionais capacitados a desenvolver esse tipo de solução.

“Existem muitas vagas de emprego em aberto no País para profissionais que entendam de aplicativos móveis”, afirma André Assef, diretor-operacional da consultoria em recursos humanos Desix. “Há um número sem fim de oportunidades para pessoas especializadas, principalmente, nas plataformas iOS (da Apple) e Android (do Google)”, acrescenta.

Segundo Danilo Altheman, diretor da desenvolvedora brasileira de aplicativos Quaddro, o desequilíbrio entre oferta e demanda de profissionais especializados nesse mercado tem levado grandes empresas no País a terceirizarem parte dos projetos para Índia e China.

Outra saída encontrada pelas companhias locais é contratar profissionais com algum conhecimento em desenvolvimento de sistemas e capacitá-los, internamente, para que atuem com aplicativos móveis. Este tem sido o caminho adotado pela Mobile People, especializada em soluções de mobilidade para grandes corporações e que hoje emprega cerca de 30 desenvolvedores. “Não existem profissionais capacitados no mercado”, conta o diretor-geral da empresa, João Moretti, que completa: “Por isso, na maioria das vezes, preciso formar essa mão de obra”.  

Para reverter essa falta de profissionais capacitados, Altheman, que também atua como instrutor na empresa de treinamentos Impacta, está envolvido no lançamento de um recente curso profissionalizante, de 200 horas, para desenvolvedores de aplicativos para iOS. Quanto ao público-alvo, ele explica que a ideia é capacitar os mais diferentes perfis de pessoas, inclusive aquelas que ainda não trabalham com tecnologia, mas têm afinidade com a área.

Altheman destaca que, além de terem um emprego praticamente garantido, os profissionais interessados em trabalhar com aplicativos móveis contam com outro importante atrativo: salários que variam de R$ 180 a R$ 220 por hora. Ou, ainda, têm a chance de lidar com projetos que custam, em média, R$ 20 mil a R$ 30 mil. “Mas já ouvi falar de iniciativas de R$ 180 mil”, pontua.

Outra possibilidade tentadora é desenvolver um aplicativo que caia no gosto popular. “Nos Estados Unidos, já temos muitos casos de pessoas que criaram um game para iPhone que foi um sucesso e ficaram milionárias em um mês”, destaca o diretor da Quaddro. Ainda segundo ele, deve ser apenas uma questão de tempo para que casos semelhantes ocorram no Brasil.

Formação exigida

Entre os requisitos para atuar com desenvolvimento de aplicativos móveis, as empresas e consultorias exigem que os profissionais tenham conhecimentos em linguagens de programação, como .Net e Java. Além disso, precisam entender de negócios e processos, em especial, se quiserem trabalhar em projetos para grandes empresas. “Tem que ser também alguém disposto a estudar bastante para acompanhar o mercado”, avisa Moretti.

Além de oferecer serviços para empresas, esses profissionais têm a chance de montar o próprio negócio, inclusive para criar aplicativos voltados a usuários finais. Neste último caso, contudo, a principal exigência é contar com ideias criativas, para desenvolver soluções inovadoras e que atraiam o maior número de usuários possíveis.

“A área tem atraído os jovens de 20 a 30 anos”, considera Altheman. “E muitos deles preferem trabalhar como consultores, pois isso permite que trabalhem de casa e não fiquem presos a horários”, relata.

Os especialistas consideram, no entanto, que esse bom momento do mercado de trabalho para desenvolvedores de aplicativos móveis não deve ser eterno. Para o diretor da Quaddro, o setor deverá explodir nos próximos cinco anos, mas, a partir daí, só os profissionais realmente bons vão permanecer no segmento.

2005 - 2011 Olhar Digital

Projeto obriga pequenas e médias empresas a contratar técnicos de segurança do trabalho

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 469/11, do deputado Onofre Santo Agostini (DEM-SC), que obriga toda empresa a contratar técnico de segurança do trabalho, com o objetivo de promover a diminuição de acidentes.

Pelo projeto, as empresas com 51 a 100 empregados deverão contratar pelo menos dois técnicos; e com 101 a 200 empregados, três técnicos. Acima de 200, deverão contratar um técnico de segurança adicional para cada grupo de 150 empregados. Se o projeto for aprovado, as empresas terão prazo de 180 dias para cumprir a norma. Lucratividade o deputado diz que é imenso o número de acidentes de trabalho verificados no Brasil, principalmente em empresas de pequeno e médio porte.

Segundo ele, o projeto não vai afetar a lucratividade das empresas. “À primeira vista, pode-se pensar em um acréscimo de custo. Mas, apesar do primeiro impacto na folha de pagamento, estatísticas da Previdência Social comprovam elevado gasto de recursos em razão de afastamento por acidente de trabalho”, afirma.

Ele cita também a perda de lucros que a empresa sofre em razão dos dias não trabalhados pelo funcionário afastado. “A contratação de profissional preparado para prevenir esse infortúnio é a melhor forma de reverter esse grave problema nacional. As ações preventivas, quando administradas por profissional competente, não chegam a significar 10% da despesa realizada por ações curativas, tanto pelo lado produtivo quanto na perspectiva de uma vida mais saudável e equilibrada para os trabalhadores”, sustenta o deputado.

Atualmente, a segurança no trabalho está a cargo das comissões internas de prevenção de acidentes (Cipas).
Tramitação - A proposta foi apensada ao PL 4317/01, do Senado, que altera a composição das Cipas. Os projetos serão analisados em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Intel vê risco de apagão de dados no Brasil

Por Felipe Zmoginski, de INFO Online.

Redes de TV ocupam enorme espectro de frequencias, prejudicando expansão da banda larga sem fio.

São Paulo - A Intel divulgou ao mercado e à imprensa um comunicado afirmando que um apagão de dados ronda o Brasil, caso a Anatel não libere novas frequências para exploração da banda larga no país.
O comunicado, assinado pelo diretor de assuntos corporativos da companhia, Emílio Loures, é uma reação da companhia à possibilidade de novo adiamento no leilão de frequências de 3,6 GHz, conhecida como Banda C estendida. 

A oferta das faixas se arrasta há mais de seis anos na agência reguladora e, recentemente, ganhou a oposição de redes de TV como Globo e Record, que alegam prejuízos à transmissão de sua programação via satélite, caso a faixa de 3,6 GHz seja realmente leiloada para banda larga.

Na carta, a Intel critica duramente a transmissão de sinal de TV por satélite (e sua captação por antenas parabólicas), classificando a tecnologia como um “atraso”.
O argumento implícito da Intel é que as redes de TV deveriam investir mais para melhorar sua difusão dentro do espectro terrestre, sem precisar recorrer à transmissão via parabólica, que é paga pelos consumidores. O cidadão deveria receber sinal de TV aberta com qualidade gratuitamente e não ter que pagar por serviços de parabólica, fator que, entre outras coisas, restringe as frequências disponíveis para banda larga. 
Polêmica -  O leilão de frequências da Banda C vai liberar faixas muito próximas às usadas pela transmissão via satélite, o que na opinião das emissoras de TV causará interferência em seus sinais. A Anatel encomendou novos testes de uso das faixas e ameaça retardar mais uma vez os leilões até que se encontre uma solução para o problema.
“Procrastinar não é resolver, é impingir à sociedade brasileira mais atraso na oferta dos serviços de banda larga”, diz a Intel, na carta. A companhia tem interesse direto no leilão de novas frequências, em especial porque a Anatel prevê liberar as faixas para exploração de redes na tecnologia WiMAX.
A Intel é uma das empresas líderes no consórcio que apoia a tecnologia WiMAX, padrão de transmissão de dados sem fio que compete com as redes HSPA+ e LTE, uma evolução das redes 3G.  A intenção da Anatel ao liberar faixas para o WiMAX é criar mais competição entre tecnologias.
Na carta, a Intel alerta para o esgotamento da capacidade de tráfego de dados no Brasil e cita números da própria Anatel e da Cisco para demonstrar que, sem novas frequências e investimentos, haverá colapso das redes de dados no Brasil.
O tema é alvo de análise da agência reguladora, que não tem data para divulgar quando e se realizará novos leilões de frequência no Brasil.
Veja abaixo a íntegra do comunicado divulgado pela Intel:
Um “Apagão de dados” ronda o Brasil - Por Emilio Loures.
Notícias recentes sobre um provável apagão de antenas parabólicas atraíram bastante atenção. No entanto, essas notícias deixaram de tratar de uma outra forma de apagão, tão ou mais prejudicial para o país: o apagão de dados.
O que é, afinal, o “apagão” de parabólicas? Ao longo dos anos a TV aberta vem utilizando a faixa de 3,6 GHz via satélite (chamada Banda C estendida) para fazer a distribuição de sua programação. O início dos serviços de banda larga na faixa vizinha de 3,5 GHz causaria interferência na recepção da TV pelas parabólicas.
Então como resolver esse dilema entre a radiodifusão e os serviços de dados? A resposta: com bom senso. “Dados”, um conceito etéreo, nada mais é que conteúdo, igual ao conteúdo de voz e vídeo na radiodifusão. Todo conteúdo deve achar os meios para sua distribuição. No fundo, trata-se de um mesmo problema: como criar os novos meios para dar vazão ao crescimento explosivo no tráfego de conteúdo, independente do formato? Na América Latina, o tráfego IP deve crescer em média 50% ao ano até 2015, segundo recente pesquisa da Cisco.
Nas palavras do conselheiro João Rezende, da ANATEL, em 2016 teremos um déficit de cerca de 400 MHz em faixas para serviços de dados. Déficit que aumentará se somarmos os 200 MHz que estão em disputa na faixa de 3,5 GHz.
Um exame mais minucioso dos números de lares no Brasil com antenas parabólicas seria útil para aumentar a dose de bom senso na discussão.  Alguns propalam que há no Brasil cerca de 22 milhões de lares com parabólicas – estatística que não parece encontrar respaldo na realidade. Segundo o IBGE, são 57 milhões de domicílios no país, dos quais 10,8 milhões tem TV por assinatura (dados da TELECO), deixando 46,2 milhões de lares cobertos apenas pela TV aberta. Não é factível supor que quase 50% dos lares brasileiros dependem de uma parabólica.
Mas aceitemos que exista uma parcela importante de lares que necessitam de parabólicas. Por que um morador de um grande centro pode ter acesso livre à TV, enquanto outros precisam pagar no mínimo R$ 300,00 por uma antena e conversor de sinal? A TV aberta é então TV paga para cerca de 50% de nossos lares?
O fato é que a expansão da TV parece ter sido feita sem a montagem das infraestruturas terrestres de distribuição de sinais. Usou-se o satélite, que deveria apenas redistribuir sinais às afiliadas das grandes emissoras, para a radiodifusão direta aos lares brasileiros. E dessa forma, ela trombou com a faixa de frequência destinada para o uso de transmissão de dados. Sem aviso e aos poucos, quem quis acesso à TV teve que pagar por ele.
A faixa dos 3,5 GHz vem sendo estudada e debatida nos últimos sete anos, com duas resoluções determinando seu regulamento de uso. Esperava-se de que nesse horizonte de tempo o nó das parabólicas fosse desatado. Se tomarmos como marco o ano de 2006 (data prevista para o último leilão), são  já cinco anos em que nenhuma medida foi tomada para equacionar o problema.
Vendem-se parabólicas como nunca, onerando o cidadão, e não se montam as redes terrestres.
A prova cabal está nos 4,65 mil municípios do Brasil onde não há qualquer uso para a faixa de 700 MHz, de acordo com a ANATEL. É nessa faixa que teoricamente se deveria fazer a radiodifusão terrestre. Valeria inclusive a pergunta sobre onde se fará a TV digital no país. O que vamos digitalizar se as redes simplesmente não existem? Procrastinar não é resolver, é impingir à sociedade brasileira mais atraso na oferta dos serviços de banda larga.
Emílio Loures é Diretor de Assuntos Corporativos da Intel Brasil.

Conheça e saiba aproveitar os novos recursos do Gmail

Google está adicionando, aos poucos, novas funções ao serviço de e-mail. Entenda como funcionam alguns deles.

Aproveitando o lançamento do Google+, o Google decidiu dar uma reformulada no Gmail, começando por um novo visual para o serviço. A empresa disse que o processo de atualização está em andamento, e que melhorias vão continuar a ser feitas nas próximas semanas.

Conheça alguns dos novos recursos adicionados recentemente ao serviço de e-mail. 
Chamadas múltiplas pelo Gmail: Agora é possível colocar as ligações feitas pelo Gmail em espera para receber outras. O recurso serve tanto para ligações feitas como recebidas, assim, é possível deixar uma em espera enquanto faz ou recebe outra.

Diferentes estilos de Inbox: Parte dos usuários já notaram um aviso acima da Caixa de Entrada do Gmail com a opção de mudar a visualização da inbox. As opções são conhecidas: mensagens com estrela na frente, não-lidas, caixa prioritária ou a tradicional.

Reprodução

Visualizar arquivos ZIP e RAR sem precisar baixar: Desde a semana passada o Google adicionou ao Gmail a opção de ver o que está dentro de arquivos ZIP e RAR sem a necessidade de fazer download. Também é possível baixar partes específicas do arquivo RAR ou ZIP.

Mais informações sobre o remetente: Agora o Gmail mostra automaticamente o endereço de e-mail completo de pessoas que não estão na sua lista de contatos. Ele também avisa quando uma mensagem veio de um serviço de envio de e-mails. A ideia tem a intenção de evitar tentativas de golpes que roubem informações dos usuários.

Os recursos estão sendo disponibilizados aos poucos para os usuários. Nas próximas semanas, todos devem ter acesso às novidades.
 Olhar Digital - Todos os direitos reservados

Profissional superqualificado é ignorado

SÃO PAULO – O Brasil sofreu, por muito tempo, de um fenômeno que lá fora ficou conhecido como brain drain, ou fuga de cérebros. Trata-se da evasão de profissionais altamente qualificados por falta de oportunidades de trabalho. 
Até 2007, o país era responsável por 5% do total de emigrantes com nível superior vivendo fora de sua pátria, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O cenário hoje é absolutamente diferente. Isso porque as oportunidades de emprego no país são muito maiores do que as dos países do Hemisfério Norte, principal destino da nossa mão de obra bem capacitada. Como efeito, profissionais liberais e aqueles com formação acadêmica especializada têm optado por fazer carreira por aqui. Porém, essas duas categorias de trabalhador têm empregabilidade diferenciada. 

Os jovens que optam por seguir estudando após a graduação, e vão atrás de títulos de mestrado e doutorado, têm menor chance de fazer carreira em uma empresa em relação aos colegas que enviam seu currículo ao departamento de RH logo após a primeira graduação. Ironicamente, presidentes de empresas, executivos de RH e headhunters reclamam da falta de mão de obra qualificada em todos os níveis hierárquicos, quando há 50 000 jovens com diploma de mestre e doutor, titulados apenas no ano passado. Esse grupo representa uma reserva de gente qualificada. Porém, poucas empresas os enxergam como talentos em potencial. 

Parte da explicação se deve ao fato de que eles têm boa base acadêmica, mas pouca experiência prática. Em países como Estados Unidos e Inglaterra, isso não é um problema. "No Brasil, um número crescente de companhias tem se interessado por esses profissionais", diz Alexandra Klen, diretora de inovação e marketing da consultoria de gestão empresarial Axia Value Chain, de São Paulo. 

Os recrutadores também argumentam que as universidades brasileiras formam um profissional despreparado para ingressar no mercado de trabalho. "Nós formamos profissionais que servem para a Embraer, Embrapa, Petrobras e Vale. Por que eles não servem para as outras companhias? Isso é uma desculpa para não contratar pesquisadores", diz Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. É comum encontrar mestres e doutores atuando em consultoria, bancos de investimento, empresas de tecnologia e bens de consumo. 

"Essa discrepância de valores se explica pela cultura empresarial brasileira de valorizar a experiência em detrimento da formação acadêmica", diz Marcelo Cuellar, gerente da divisão de RH da consultoria Michael Page, especializada no recrutamento para a alta e média gerência. "Para a grande maioria dos recrutadores, o título não pesa na hora de abrir uma vaga, o que interessa é a geração de resultados para a empresa", completa Marcelo. E, para isso, os empregadores avaliam a experiência anterior do candidato. Há ainda outra questão: o custo da mão de obra. Um profissional titulado costuma ser mais caro e, por isso, os empregadores tendem a preferir recém-formados. 

Em empresas como a Monsanto, multinacional de tecnologia em agricultura que desenvolve pesquisas em biotecnologia, a especialização é uma das ferramentas que podem gerar soluções diferenciadas para o campo. "Em diversos segmentos, o desenvolvimento de tecnologias se baseia em pesquisas. É muito comum que os profissionais que trabalham com o tema desenvolvam seus estudos em universidades antes de iniciar os trabalhos em empresas privadas", diz Patrícia Prieto, gerente de captação de talentos. Outra indústria que recruta muitos mestres e doutores é a farmacêutica. 

Um exemplo é a Genzyme do Brasil, que tem 60% de seus funcionários com título de mestre, doutor ou ambos. Muitos dos profissionais com esse perfil escolhem seguir a carreira acadêmica, até por uma questão de vocação. Armando Lins Netto, 42 anos, imaginava ser um deles, mas, ao final do curso de doutorado em engenharia mecânica pela Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, descobriu que a vida corporativa era mais atraente e resolveu fazer a transição. "Nos Estados Unidos, é comum que as indústrias de alta performance busquem profissionais com Ph.D. nos centros de pesquisa", diz. 

Dez anos depois e hoje vice-presidente de terceirização de infraestrutura de tecnologia da informação na Tivit, Armando diz que parte do mercado está aprendendo a valorizar o método analítico que a vida acadêmica proporciona. "É da natureza acadêmica trazer contribuições inéditas, e essa dinâmica levada ao mundo corporativo é muito útil", diz. Vale lembrar que, enquanto em países como Alemanha, Canadá, Japão, França, Inglaterra e Estados Unidos 97% das patentes produzidas vêm das empresas e só 3% das universidades, no Brasil a estatística é inversa. 

A academia responde por 61% das patentes criadas. Quando escolas como a Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo, produzem mais patentes do que a Petrobras está na hora de a indústria brasileira rever seus conceitos e costumes em relação à contratação de acadêmicos.

Por Luiz De França, de Você S/A

Oi seleciona estagiários de tecnologia

Por Felipe Zmoginski, de INFO Online

São Paulo - A Oi anunciou esta semana que abrirá inscrições, a partir de primeiro de agosto, para selecionar 235 estudantes universitários para seu programa de estágio, entre eles estudantes de TI.
As oportunidades, diz a operadora, se concentram nas áreas de Administração, Economia, Engenharia, Contabilidade, Direito, Comunicação Social, Tecnologia da Informação, Matemática e Estatística.
Para participar, é preciso estar entre um ano e meio a dois anos longo de sua formatura. Os candidatos serão avaliados em provas online, redação e entrevistas pessoais nos escritórios da empresa.
Os salários pagos no programa de estágio não foram divulgados.  Informações mais detalhadas podem ser obtidas no site da Oi.

Baterias : CPqD oferece novo tipo de teste

O Laboratório de Materiais do CPqD está oferecendo à indústria um novo tipo de ensaio para baterias, destinado a atestar a adequação desses produtos à Resolução n.º 401 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O Laboratório de Materiais do CPqD está oferecendo à indústria um novo tipo de ensaio para baterias, destinado a atestar a adequação desses produtos à Resolução n.º 401 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). 

Instituída no país em novembro de 2008, essa Resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional - bem como os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. “Tanto as baterias fabricadas no Brasil como as importadas precisam passar por esse tipo de ensaio, referente à concentração de metais pesados, para se adequar à Resolução do Conama”, explica Maria do Rosário Fabeni Hurtado, da Diretoria de Laboratórios e Infraestrutura de Redes do CPqD. 

Segundo ela, a legislação atinge todos os tipos de baterias, exceto as de celulares. E o Laboratório de Materiais do CPqD, que adquiriu um novo equipamento para realizar esses testes, está começando pelos ensaios para baterias de chumbo-ácido. “Hoje, não há nenhum laboratório no Brasil acreditado para realizar esses ensaios nesse tipo de bateria. Fomos os primeiros autorizados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)”, afirma Maria do Rosário. 

Ela ressalva que, apesar de estar começando pela oferta desses ensaios para baterias de chumbo-ácido, o laboratório do CPqD está preparado para testar também outros tipos de baterias, não só para atender à Resolução do Conama mas também à diretriz europeia RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances), que proíbe o uso de certas substâncias perigosas na fabricação de diversos produtos - entre eles, eletroeletrônicos.

SABER ELETRÔNICA ONLINE - Copyright ® 1975 a 2011 - All rights reserved

Agilent Technologies Desenvolve Método para Medir Radioatividade de Forma Rápida e Precisa

A Universidade Gakushuin do Japão é a Primeira a Usar a Tecnologia fornecida pela empresa.


A Agilent Technologies Inc. anuncia o desenvolvimento de um novo método para identificar iodo radioativo usando a técnica de espectrometria de massas com fonte de plasma acoplada
indutivamente (ICP-MS). O método será usado pela primeira vez pela Universidade do Japão, com o sistema doado pela Agilent, um ICP-MS modelo 7700. Os testes serão realizados no laboratório do Dr. Yasuyuki Muramatsu, expert em radiação ambiental.

O Dr. Muramatsu, professor do departamento de química da universidade, foi recentemente indicado pela Prefeitura de Fukushima para avaliar o efeito da radiação nas fazendas da região depois que as usinas de energia nuclear locais foram danificadas pelos recentes terremoto e tsunami.

O laboratório do Dr. Muramatsu mede elementos radioativos em nível de ultra traços, incluindo os isótopos de iodo 129, 131 e 127, assim como os elementos césio (Cs) e estrôncio (Sr) em nível de traços. Esses elementos são importantes para medir os radioisótopos que vazaram do reator para o meio ambiente.

“O iodo radioativo 129 exige atenção especial por ser de alta resistência”, afirma o Dr Muramatsu. “Controlar seus níveis será importante para avaliação do iodo radioativo depositado no meio ambiente”. Este nuclídeo é despejado continuamente no meio ambiente como resultado de testes de armas nucleares, acidentes em usinas nucleares e emissões de usinas de reprocessamento de combustível nuclear.

“Essa aplicação requer o uso de uma célula de colisão/reação de alta energia com oxigênio, existente no sistema Agilent ICP-MS 7700,” ressalta Daniela Schiavo, especialista de aplicações da área de ICP-MS da Agilent. “Apesar de existirem outras técnicas e instrumentos de medição, como nossos outros sistemas de ICP-MS, acreditamos que a medição do Iodo 129 com este método é a forma mais rápida, mais precisa e de menor custo”.

Desde o terremoto de 11 de março, a Agilent e a Fundação Agilent Technologies têm contribuído com mais de US$ 850.000 em doações e equipamentos em resposta à tragédia.

SABER ELETRÔNICA ONLINE - Copyright ® 1975 a 2011 - All rights reserved

Controle Número Ilimitado de Câmeras com o XProtect Enterprise 8

A Milestone Systems, empresa de plataforma aberta de software de gestão de vídeo (Video Management System, ou VMS, sua sigla em inglês), lançou o XProtect (R) Enterprise 8. Ditando o padrão em VMS IP, o XProtect Enterprise 8 é uma plataforma aberta de VMS IP completa para instalações de médio e grande porte, principalmente para implementação em vários locais e servidores.

A interface consolidada de gestão simples fornece uma maneira coerente e eficiente de visualizar e controlar um número ilimitado de câmeras que fornecem um conhecimento da situação para uma resposta rápida e precisão na investigação.
  • Conhecimento da situação: a nova câmera Navigator e outros recursos inovadores fornecem uma verificação visual completa de todo o local que está sendo vigiado.
  • Solução escalável: Servidores distribuídos mestre/escravo fornecem suporte para um número ilimitado de câmeras, locais e usuários.
  • Desempenho otimizado: Expansão das possibilidades de armazenamento, gravação e visualização aumentam o desempenho do hardware.

Oferecendo rapidez e facilidade de configuração e gestão, o XProtect Enterprise inclui assistentes de configuração do sistema e autodetecção de hardware, o que reduz significativamente o tempo e o custo da implementação em grandes instalações de segurança.

"O XProtect Enterprise 8 vem com a câmera Navigator, uma inovação exclusiva da Milestone", disse Lars Gudbrandsson, diretor de gestão de produto da Milestone Systems. "É fácil rastrear objetos em movimento com a câmera Navigator para obter verificação visual coerente e abrangente e garantir o rastreamento fácil de objetos em locais de segurança geograficamente complexos."
O XProtect Enterprise 8 fornece conhecimento da situação. Os alarmes são consolidados a partir de todos os dispositivos de segurança e sistemas no Gestor de Alarme com habilitação de vídeo para que se tenha verificação visual imediata de alarmes, o que diminui o número de alarmes falsos. Mapas interativos e de várias camadas fornecem uma visão geral abrangente de câmeras e layouts de uma instalação de vigilância completa para que se faça a detecção rápida das áreas que apresentam problemas.

As operações diárias são facilmente executadas por meio do X Protect Smart Client que fornece acesso instantâneo a vídeo ao vivo e gravado, com opções de interface em 26 idiomas. O novo XProtect Smart Client vem também com suporte para sistemas operacionais de 64 bits para melhorar o desempenho do sistema. E traz também o XProtect Smart Client – Player, um novo visualizador de vídeo intuitivo para material exportado dos sistemas VMS do XProtect.
A arquitetura aberta do XProtect, junto com o Milestone Integration Platform Software Development Kit (MIP SDK) traz possibilidades infinitas para acrescentar funcionalidade e criar soluções novas e cada vez mais poderosas para vigilância. O XProtect da Milestone age no centro do sistema, fornecendo a maior variedade de escolhas em componentes de hardware de terceiros e integrações com outros sistemas comerciais: uma base que é mais econômica e flexível para hoje e amanhã. Uma base que é mais econômica e flexível para hoje e amanhã.

SABER ELETRÔNICA ONLINE - Copyright ® 1975 a 2011 - All rights reserved

12 julho 2011

PROCESSO SELETIVO 2012.1 / INFORMAÇÕES


MANUAL: R$ 30,00
 INSCRIÇÃO: R$ 30,00*
 ALUNOS DA REDE PÚBLICA (PARAÍBA) NÃO PAGAM A INSCRIÇÃO*

CALENDÁRIO:
  • Inscrições: 01 de julho a 12 de agosto de 2011;
  • Teste de Seleção: 28 de Agosto de 2011;
  • Início das aulas: 30 de janeiro 2012.  

CURSOS OFERECIDOS:
  • ELETRÔNICA – MANHÃ/ TARDE / NOITE
  • TELECOMUNICAÇÕES – MANHÃ / NOITE
  • INFORMÁTICA – MANHÃ / NOITE
  • ENFERMAGEM – TARDE
  • SEGURANÇA DO TRABALHO – MANHÃ / NOITE
  • GUIA DE TURISMO – NOITE

PÚBLICO ALVO:
  • ALUNOS QUE JÁ CONCLUIRAM O ENSINO MÉDIO;
  • ALUNOS QUE VÃO CONCLUIR O ENSINO MÉDIO ATÉ A DATA DA MATRÍCULA;
* Para ter direito a isenção da TAXA DE INSCRIÇÃO o candidato deve juntar, no ato da inscrição, o Certificado de Conclusão do Ensino Médio (original e a cópia ou cópia autenticada) ou declaração emitida pela escola que está cursando a 3ª série do Ensino Médio.
    INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
    • INSCRIÇÕES EXCLUSIVAMENTE NA SECRETARIA DA ETER;
    • PARA TER DIREITO A ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO O CANDIDATO DEVE JUNTAR, NO ATO DA INSCRIÇÃO, O CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO (ORIGINAL E A CÓPIA OU CÓPIA AUTENTICADA) OU DECLARAÇÃO EMITIDA PELA ESCOLA QUE ESTÁ CURSANDO A 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO;

    • A INSCRIÇÃO PODERÁ SER FEITA PELO CANDIDATO OU PROCURADOR QUE APRESENTE PROCURAÇÃO PARA ESTA FINALIDADE;
    • A INSCRIÇÃO DE CANDIDATO MENOR DE 18 ANOS DEVERÁ SER REALIZADA PESSOALMENTE PELO INTERESSADO OU PELOS RESPONSÁVEIS LEGAIS.

    BOLSA DE ESTUDOS:
    • OS CANDIDATOS APROVADOS NO PROCESSO SELETIVO 2012.1 CONCORREM A UMABOLSA TOTAL OU PARCIAL DEPENDENDO DA SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA FAMILIAR;