31 maio 2011

Intel inventa nova categoria de notebooks, os Ultrabooks


Com a estagnação dos netbooks e a popularização dos tablets - sem contar processadores mais interessantes, como os Fusion da AMD - a Intel apresentou hoje, em Taiwan, os Ultrabooks,uma nova categoria de notebooks. 


Marca registrada pela Intel - o que já inviabiliza modelos com processadores AMD - a empresa promete que os Ultrabooks serão compactos como o MacBook Air e terão desempenho de última geração, com respostas mais rápidas, proporcionadas por um SSD ou tecnologia semelhante.
Asus UX21 é o primeiro modelo que se enquadra na categoria Ultrabook.
Asus UX21 é o primeiro modelo que se enquadra na categoria Ultrabook
O notebook apresentado ontem pela Asus, o UX21, já é um modelo que adota o conceito, que promete ainda preços acessíveis, abaixo dos mil dólares nos Estados Unidos - um ultraportátil com especificações intermediárias costumava custar mais de US$ 4.000 poucos anos atrás. 

Com isso, a Intel espera que a nova categoria abocanhe cerca de 40% do mercado  de computadores portáteis. Os primeiros modelos devem sair já neste ano, mas devem ganhar força mesmo com a chegada da próxima geração de processadores da empresa (conhecidos atualmente pelo codinome Ivy Bridge).

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Esquenta guerra entre Samsung e Apple


SÃO PAULO - No começo de abril, a Apple processou a coreana Samsung alegando cópia do design e interface de seus produtos mais populares, como o iPhone e o tablet iPad.
A ação, registrada na Califórnia, Estados Unidos, aponta que a companhia lançou dispositivos semelhantes no mercado, ignorando as leis internacionais de patentes.
Agora, em um movimento que pode ser considerado como retaliação, a Samsung quer obrigar a rival a entregar as versões finais de seus próximos modelos de dispositivos móveis, alegando que isso ajudaria a evitar problemas semelhantes no futuro.
Na última sexta-feira, a Samsung decidiu preencher um pedido junto à corte do distrito de San Jose, na Califórnia, exigindo que a rival forneça os aparelhos antes do lançamento. Como os produtos ainda não têm seus nomes definidos, os advogados da empresa foram obrigados a inserir nomes fictícios – mas bem prováveis – no documento, como: “iPhone 4S”, “iPhone 5”, “iPad 3” e “terceira geração de iPad”.
A Apple já havia feito um pedido semelhante em seu processo, quando exigiu a entrega de protótipos dos smartphones Galaxy S II, Droid Charge, e Infuse 4G, que devem chegar ao mercado americano nos próximos meses.
De acordo com a Samsung, apenas os advogados teriam acesso aos produtos – que também podem ser utilizados como provas em novos processos.
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Brasil foi o país que mais cresceu no Facebook no mês de maio

De acordo com dados da Social Baker, portal de estatísticas do Facebook, a rede social de Mark Zuckerberg continua em franca ascensão. Segundo as apurações do mês de maio, a quantidade de usuários está se aproximando dos 700 milhões.  

Para surpresa de todos, o Brasil foi o país que mais contribuiu para este crescimento, adicionando mais de 1,9 milhão de novos usuários ao Facebook. A Indonésia, Filipinas, México e Argentina também foram grandes responsáveis pelo crescimento de usuários.
No ranking abaixo é possível ver a quantidade de novos usuários por país e a porcentagem de crescimento no mês de maio. 

  

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No Brasil, trabalhador é sempre considerado culpado por acidente de trabalho

Segundo especialistas, as verdadeiras causas não são identificadas porque falta um sistema eficaz de monitoramento de acidentes.

AGÊNCIA NOTISA – De que adoecem e morrem os trabalhadores brasileiros? Para o doutor em saúde pública, Ildeberto Muniz de Almeida, no artigo, “Acidentes de trabalho e a repolitização da agenda da saúde do trabalhador”, essa é uma pergunta antiga, mas que permanece atual.


Publicado esse ano no livro “Saúde do trabalhador na sociedade brasileira contemporânea”, pela editora Fiocruz, o artigo do especialista não aborda as doenças relacionadas ao trabalho, focando apenas nos acidentes. Segundo ele, o problema dessa falta de conhecimento está na precariedade dos sistemas de informação disponíveis atualmente.


Em outro artigo, “Quantos acidentes de trabalho ocorrem no Brasil? Proposta de integração de registros administrativos”, publicado no mesmo livro, Bernadette Waldvogel, também doutora em saúde pública, mostra que responder essa questão não é uma tarefa fácil porque as fontes de dados existentes fornecem cifras distintas que revelam panoramas parciais e, muitas vezes, desencontrados.


“Com a racionalização do uso dos sistemas existentes e o aprimoramento de sua cobertura e qualidade, talvez não sejam necessários novos sistemas de informação. Poder-se-ia aproveitar um conjunto de variáveis relevantes em cada um deles, para compor um sistema de monitoramento capaz de suprir as informações necessárias para o acompanhamento preciso e o estudo aprofundado da questão acidentária no Brasil”, acredita.


Contudo, com base em estudos epidemiológicos, Ildeberto diz que, nos grandes centros urbanos, os acidentes que acontecem dentro das empresas são decorrentes predominantemente de quedas em altura, choques elétricos, soterramentos e máquinas.


Para ele, é fácil ver que a persistência desses eventos (dos acidentes) não é problema de natureza técnica, ligada à inexistência ou desconhecimento das proteções indicadas. “O desafio apresentado à área de saúde do trabalhador para enfrentar esses problemas é político e dificilmente será superado enquanto a correlação de forças atuais não for alterada”, diz.


Enquanto isso não ocorre, Ildeberto diz que esse enfrentamento pode ser auxiliado por mudanças na formação das equipes encarregadas das análises desses acidentes, de modo a estimulá-las a não interromper seus trabalhos sem explorar as razões associadas a não utilização das proteções.


Em seu artigo, o professor ainda critica o fato da culpa dos acidentes de trabalho sempre recair sobre a parte mais fraca, o próprio trabalhador.  E acrescenta que a mídia incentiva esse pensamento.


Como regra geral, o que se evidencia é o reforço da cultura de atribuição de culpa, da ocultação das origens estruturais, latentes ou incubadas desses acidentes, substituídas na imprensa, cotidianamente, por avaliações superficiais de responsabilidade civis individualizadas, traduzidas pelas palavras ‘negligência’, ‘imperícia’, ‘imprudência’. Isso alimenta e reforça a visão de que a segurança depende exclusivamente da atenção e do cuidado de cada um”, conclui o professor no artigo.
Fonte: Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)

30 maio 2011

Google abre inscrições para seu primeiro programa de estágio no Brasil

RIO - O Google recebe até 8 de junho inscrições para seu programa de estágio. São 24 vagas para universitários das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e setores técnicos. As inscrições devem ser feitas no site da Cia de Talentos
 Em seu anúncio, a empresa diz procurar por jovens que amem inovação, tenham excelente desempenho acadêmico, grande capacidade analítica, habilidade em focar em resultados e que amem seu trabalho.
Os estudantes devem estar matriculados em uma graduação (curso com duração de 4 ou 5 anos, ou seja, cursos tecnológicos não servem), ter inglês fluente e com data de conclusão de curso prevista para dezembro de 2011.
O estágio inclui salário acima da média de mercado, seguros de saúde e vida, auxílio-transporte e alimentação de graça na empresa.
 
 
Fonte: © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Falha de segurança no Internet Explorer permite roubo de senhas

Pesquisador de segurança encontrou falha que permite o chamado 'sequestro de cookies'

Um pesquisador da área de segurança afirmou à Reuters nesta última quinta-feira (26/5) que uma falha no navegador Internet Explorer pode permitir o roubo de senhas de sites como Twitter e Facebook. "Qualquer site. Qualquer cookie. O limite está em sua imaginação", afirmou o pesquisador independente italiano Rosario Valotta. Ele definiu a falha como "sequestro de cookies".


De acordo com Valotta, os hackers poderiam obter acesso a arquivos armazenados pelo browser - os chamados "cookies" - através da falha. Entre os arquivos, poderiam estar os nomes de usuários e senhas para contas de sites da web.

A vulnerabilidade afeta todas as versões do navegador, incluindo o Internet Explorer 9, lançado recentemente pela Microsoft. Segundo Valotta, o hacker deve persuardir uma vítima a arrastar um objeto pela tela do computador para que o cookie seja sequestrado. Apesar de parecer uma tarefa difícil, o pesquisador afirmou ter conseguido 80 cookies em três dias aplicando a técnica no Facebook. "E só tenho 150 amigos na minha lista", disse.

A Microsoft, por outro lado, afirmou que não há grande risco de um hacker obter sucesso com a trama. 
"Para ser afetado, um usuário precisa visitar um site suspeito, ser convencido a arrastar ítens pela página e o atacante precisaria ter como alvo o coookie de um site ao qual o usuário estivesse conectado naquele momento", afirmou Jerry Bryant, porta-voz da companhia.

Internet criou 2,6 novos empregos para cada vaga que fez desaparecer

Um relatório que acaba de ser divulgado pela consultoria McKinsey aponta que a disseminação da internet contribuiu para um aumento das vagas de trabalho no mercado mundial. Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou o impacto da web na economia de 13 países – as oito nações mais ricas do planeta, além de Brasil, China, Coreia do Sul, Índia e Suécia. 

Segundo o estudo, que ouviu 4,8 mil pequenas e médias empresas de diversos segmentos e países, foram criadas 2,6 novas vagas de emprego por conta da internet, para cada 1 posto de trabalho que despareceu graças à web. Outra constatação da McKinsey é de que a internet tem contribuído fortemente para a economia dos 13 países consultados no estudo. Em média, o setor responde por 3,4% do PIB (Produto Interno Bruto) dessas nações, representando uma fatia maior do que segmentos tradicionais, como agricultura ou energia. E as projeções indicam que, nos últimos cinco anos, os negócios na web responderam por 21% do crescimento do PIB nos mercados desenvolvidos. 

Quanto às empresas que têm obtido mais benefícios desse avanço da internet, o levantamento aponta que 75% dos resultados são gerados por companhias que atuam em setores tradicionais e não estão ligadas a novas tecnologias. A McKinsey cita também que os Estados Unidos são hoje o responsáveis por mais de 30% de todas as receitas geradas pela internet. Enquanto que o Brasil corresponde por cerca de 1% e é considerado um país em estágio inicial de desenvolvimento do setor, mas com alto potencial de crescimento.

Fonte: Olhar Digital - Todos os direitos reservados

25 maio 2011

Empresa responsável por 'cadeados' de segurança de sites sofre invasão


Hackers postaram na internet informações parciais de um banco de dados da Comodo Brasil, revendedora da empresa de segurança Comodo. A companhia trabalha com certificados de segurança, que fazem aparecer o “cadeado” no navegador dos usuários em sites de banco, por exemplo. 
Segundo a empresa, o sistema que emite os certificados não foi atingido pela invasão. O ataque ocorreu durante o fim de semana. “O responsável [pela invasão] conseguiu acesso ao nosso banco de dados de clientes para controle interno, pegando algumas informações”, disse a empresa em um comunicado ao G1. “Este sistema não é o sistema de emissão da Comodo, é somente um controle de clientes onde não armazenamos nenhuma informação de senha, cartões ou chaves privativas.” 
Com isso, um hacker iraniano conseguiu criar certificados falsos para sites populares. Na prática, ele poderia usar isso para criar páginas clonadas com endereços idênticos ao real e que ainda exibissem o “cadeado” de segurança do navegador. No Brasil, o ataque, segundo informações da própria empresa, não teria chegado a atingir esse sistema, limitando-se ao banco de dados de cadastro de clientes. O G1 teve acesso aos dados vazados. 
Eles incluem a razão social e o CNPJ de clientes, bem como endereços de e-mail de colaboradores da própria Comodo. As informações foram postadas publicamente na internet em um site. No cadastro do usuário, a localização foi informada como “Portugal”. “Continuaremos investigando e concentrando todos os nosso esforços para resolver o ocorrido e descobrir o que causou a vulnerabilidade que possibilitou este ataque”, também informou a Comodo Brasil.
Fonte: Altieres Rohr - Especial para o G1

Placa-mãe G1-Killer da Gigabyte tem design inspirado em arma de fogo e é perfeita para gamers


A Gigabyte lançou um modelo de placa-mãe, a G1-Killer, que possui dissipador de calor no formato de um pente de metralhadora. Melhor ainda, ele está carregado para o seu uso mais comum. 
G1 - Killer (Foto: Divulgação)
A placa foi feita no formato XL-ATX para atender aos gamers mais exigentes com suas numerosas placas de vídeo. Além do próprio carregador no meio de tudo, com a função de dissipador de calor, algumas partes da placa lembram uma arma desmontada, principalmente nas proximidades do processador. 
A G1-Killer vem com suporte para os poderosos processadores Intel Core i7, oito portas USB 3.0 de alta velocidade e suporte a até quatro placas de vídeo em Crossfire(tecnologia que agrupa placas de vídeo da AMD/ATI Radeon) ou, ainda, três em SLI (tecnologia que interliga placas da NVIDIA). 
Claro que, com estes adereços dentro da placa, você é induzido a comprar um gabinete com laterais de acrílico ou outro material transparente. Com todos estes acessórios e possibilidades, ela tem um valor bem salgado: US$ 530,00, aproximadamente R$ 855,42, sem contar os impostos.
André Fogaça - Para o TechTudo

24 maio 2011

CEO da Microsoft confirma que Windows 8 será lançado em 2012

A Microsoft, no entanto, disse que a afirmação foi apenas um engano, e que ainda não se tem data ou nome do próximo Windows.

O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou na última segunda-feira (23) que o Windows 8 será lançadado em 2012. "Ao mesmo tempo em que estamos ansiosos pela próxima geração do Windows, que sairá no ano que vem, tem um monte de coisas vindo por aí", disse Ballmer durante a Microsoft Developer Forum, em Tóquio, no Japão.

Um porta-voz da Microsoft, no entanto, disse à PCMag.com que era apenas uma brincadeira do CEO da companhia. De acordo com ele, houve um engano e ainda não se sabe o nome do produto, muito menos a data de lançamento dele.

Ballmer também comentou algumas características que a companhia deve trabalhar para o próximo Windows, como a nova interface do sistema: "Queremos algo em que se possa falar, acenar e gesticular, tocar e marcar nos nossos computadores", explicou Ballmer, que espera algo como o Kinect, que faz reconhecimento do usuário e suas ações.

"Hoje, num PC, é abrir arquivo, blá, blá, blá, responder, encaminhar. Eu não posso simplesmente dizer para o meu computador que estou me preparando para minha viagem a Tóquio", disse Ballmer. "Devemos fazer com que os motores de busca e a interface possam tomar medidas em nosso nome", concluiu o CEO.

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Automedicação é um perigo e pode causar fortes efeitos colaterais

Tomar remédio sem prescrição médica pode piorar a doença.

Se automedicar é um risco para todas as pessoas, independente da idade. A maioria das pessoas quando estão com crises de espirro ou mesmo tosse vai direto à farmácia em busca de um alívio imediato e logo são apresentados alguns xaropes.
Esses medicamentos possuem composições variadas, podendo conter solução hipertônica de açúcar ou ainda substâncias que agem no sistema nervoso, inibindo o reflexo da tosse. Há ainda xaropes que possuem em suas fórmulas corticoides e broncodilatadores e a maioria deles contém aromatizantes e corantes.

A automedicação de xaropes sem o conhecimento da causa da tosse pode trazer efeitos colaterais de grande impacto, portanto não devem ser ingeridos sem orientação médica. Os medicamentos podem causar ao paciente diminuição no fluxo respiratório, sérias reações alérgicas ou mesmo problemas cardíacos.

Portanto, evite tomar qualquer tipo de remédio sem a orientação médica. Caso tenha tosse persistente, procure um especialista e siga as orientações recomendadas, pois só um estudo individualizado poderá revelar a causa, possibilitando um diagnóstico precoce e tratamento correto.

Malária pode ser erradicada até 2015

ONU está empenhada em bater tal meta.

No último dia 25 de abril foi comemorado o Dia Mundial de Combate à Malária e a ONU alertou a população sobre a doença, que chega a matar 781 mil pessoas por ano. A organização espera erradicar a doença até o ano de 2015. 

A malária é considerada uma das maiores causas de morte entre crianças com idade inferior a cinco anos e, de acordo com informações das Nações Unidas, o combate à doença será um sucesso e melhorará muito a saúde de mulheres e crianças de todo o mundo, principalmente na África.
Em 2010, foram evitadas 750 mil mortes. Para que os bons resultados continuem, é preciso escalar medidas o mais cedo possível, como testar e tratar pacientes que sejam suspeitos da doença.

Fonte: http://www.enfermagemhoje.com.br

90% dos pacientes que iniciam atividades esportivas não vão ao médico

Os dados são do Ambulatório Médico Esportivo do Hospital Estadual Ipiranga.

Dores musculares, quebra de alguns ossos do corpo e incômodos nas articulações são sentimentos comuns aos atletas. Mas por que é normal notar esses agravantes em quem pratica esporte? A dúvida veio em números: nove em cada 10 atletas que procuram um médico quando estão com problemas não passaram por uma primeira avaliação.

Os dados são do levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com base nas informações do Ambulatório Médico Esportivo do Hospital Estadual Ipiranga. As informações indicam ainda que os atletas não realizam sequer exames cardiológicos e a quantidade de lesões musculares só é provocada porque o erro de treinamento é grande.
As lesões mais frequentes estão no joelho, 70%, e em outros membros, 30%, porcentagem que inclui entorses de tornozelo, fraturas e contusões.

Segundo o relatório de atendimento do ambulatório do ano de 2010, por onde passaram 700 pacientes, 60% deles praticavam futebol, 20% atletismo, 10% artes marciais e outros 10% modalidades como voleibol, skate e surf. Entre os praticantes de futebol, a maioria das lesões foi constatada no joelho. No caso do atletismo, ocorria nas pernas e nos músculos. Já os praticantes de artes marciais, como o Kickboxing, apresentaram lesões principalmente no nariz e na coxa.
Fonte: http://www.enfermagemhoje.com.br
SÃO PAULO - Brasília - A partir do próximo sábado (28), os usuários de telefones fixos de 39 regiões metropolitanas e de três regiões integradas de desenvolvimento poderão fazer chamadas para municípios vizinhos, com o mesmo código de área nacional (DDD), ao custo de uma ligação local.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a medida pode beneficiar até 68 milhões de pessoas em todo o Brasil, em cerca de 560 municípios.

A mudança faz parte da revisão do Regulamento sobre Áreas Locais para o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Os valores de ligações entre fixos e móveis não sofrerão mudanças com as alterações das áreas locais. 
As regiões metropolitanas contempladas no regulamento são as de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Londrina (PR), Maringá (PR), Baixada Santista (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Vale do Aço (MG), Rio de Janeiro (RJ), Grande Vitória (ES), Goiânia (GO), Vale do Rio Cuiabá (MT), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Agreste (AL), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Recife (PE), Natal (RN), Cariri (CE), Fortaleza (CE), Sudoeste Maranhense (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Capital (RR), Central (RR), Sul do Estado (RR), Florianópolis (SC), Chapecó (SC), Vale do Itajaí (SC), Norte/Nordeste Catarinense (SC), Lages (SC), Carbonífera (SC) e Tubarão (SC).

Nas regiões da Foz do Rio Itajaí (SC), Grande São Luís (MA) e de São Paulo (SP), todos os municípios já são considerados uma mesma área local. Também serão incluídas na mudança as áreas de desenvolvimento integrado que incluem o Distrito Federal e cidades do Entorno (DF/GO/MG), Polo de Petrolina e Juazeiro (PE/BA) e a Grande Teresina (PI/MA).
A lista de todas as localidades contempladas com a mudança pode ser conferida na página da Anatel na internet.
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Chrome e Firefox devem perder suas barras de endereço

Desenvolvedores podem retirar a barra de endereços para aumentar o espaço de navegadores em dispositivos com tela pequena.

Os desenvolvedores dos navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox podem eliminar as barras de endereços como parte de um projeto para deixar a interface de navegação ainda mais limpa. A tendência vem sendo traçada pelos dois browsers há algum tempo, desde o lançamento do Chrome e a nova versão com design simplificado do Firefox 4.


A retirada das barras de URL ainda está em versão de testes e não é certo que se tornem uma opção nas versões estáveis dos programas. O novo design deve favorecer especialmente disposivos com espaço de visualização pequenos, como tablets e netbooks.

Atualmente é possível retirar a barra de endereços do Firefox 4 através de um complemento, chamado de LessChrome HD. O add-on oculta a barra de endereços sempre que ela não está sendo utilizada, reaparecendo assim que o usuário coloca o cursor do mouse sobre ela.

No caso do Chrome, os usuários que utilizam a versão Canary, voltada especialmente para programadores, já podem acessar a opção "Compact Navigation", que também oculta a barra de URL quando ela não estiver sendo utilizada.  
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Empresas precisam ter atenção com legislação

As empresas precisam ficar atentas ao impacto nos custos por causa do Fator Acidentário de Prevenção e também pelos efeitos de legislação relacionada a esse tema, referente ao NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico), segundo profissionais que atuam nesta área.

A advogada especializada em Direito do Trabalho Scheylla Furtado, que ministrou palestra ontem na sede da Associação Comercial e Industrial de São Caetano, fez alerta sobre os critérios adotados pelo INSS para o cálculo do FAP, que é utilizado como base para o recolhimento da contribuição previdenciária.

Uma das medidas para a definição do FAP é o número de acidentes de trabalho e sua gravidade. Problemas mais graves levam a pagamentos mais altos. Para saber a frequência, gravidade e custo, o INSS verifica os registros de comunicação de acidentes e aspectos como os dados populacionais, expectativa de sobrevida do segurado, taxa média de rotatividade, entre outras variáveis.

Scheylla conta que o INSS tem cometido "verdadeiros absurdos no cálculo do FAP", como a inclusão de acidentes fora do período de apuração ou em duplicidade, por exemplo.
Além das questões relacionadas a esse assunto, a especialista afirma que muitas companhias não tomam o devido cuidado em relação ao NTEP. Há alguns anos, legislação sobre o tema passou a conter tabela que relaciona determinadas doenças a atividades econômicas. Ela exemplifica: no caso de empresas de ônibus, depressão, problemas de coluna etc.

Dessa forma, mesmo que o trabalhador sofra acidente em dia de folga, e tenha de se afastar e requerer auxílio-doença, o INSS pode transformar esse benefício em auxílio-doença acidentário - caso o problema decorrente se enquadre na tabela do NTEP. Dessa forma, há o risco, para a empresa, de que o funcionário, após longos anos afastado, entre na Justiça requerendo FGTS por esse período. Além disso, se o trabalhador for demitido, ele pode entrar com ação de reintegração e de danos morais e materiais, por exemplo.
Scheylla assinala que a área de RH das companhias precisa monitorar o site do INSS, já que o órgão não notifica as empresas de alteração no enquadramento. Com isso, é possível entrar com recurso administrativo no prazo de 15 dias.
Como a maioria dos recursos é negada, também será necessário entrar com medida judicial, para mostrar a ausência de doença do trabalho.

Fonte: Diário do Grande ABC

Tablets: equipamentos fabricados no Brasil ficam livres de impostos

Ministério das Comunicações prevê que, com isso, os produtos nacionais fiquem até 31% mais baratos do que os importados.

Nesta última segunda-feira (23/5), o governo publicou uma medida provisória que prevê incentivos fiscais para os tablets produzidos no Brasil, os quais passam a se encaixar na mesma categoria dos PCs e dos notebooks fabricados localmente.

Na prática, esses equipamentos foram incluídos na Lei do Bem – que consolida uma série de incentivos fiscais às empresas que promovem pesquisa e desenvolvimento tecnológico no Brasil – e ficarão isentos do pagamento de PIS/Cofins.

O governo divulgou ainda que deve publicar uma portaria incluindo os tablets no Processo Produtivo Básico (PPB), o que permitirá a redução do IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados).

Na época em que foi anunciada a intenção de incluir os tablets no PPB, o Ministério das Comunicações avaliou que isso permitiria que os equipamentos fabricados no País ficassem até 31% mais baratos do que os importados.

Vale destacar também que o incentivo fiscal é uma das reivindicações para que a Foxconn inicie a produção do iPad, da Apple, no Brasil, em julho.

*Com informações da Agência Brasil - © 2005 - 2011 Olhar Digital

Novas normas vão facilitar certificação de armazéns

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prevê para o dia 12 de junho a publicação do relatório técnico que indicará as alterações na portaria que definiu os critérios necessários para que as unidades de armazenamento de grãos e fibras recebam certificados de qualidade. "A comissão técnica, formada por representantes de toda a cadeia produtiva, revisa todos os 17 requisitos da norma para flexibilizar aqueles que são de mais difícil execução", afirmou o coordenador-geral de Infraestrutura Rural e Logística de Produção do Mapa, Carlos Alberto Nunes. 
Segundo ele, um dos objetivos principais da revisão é facilitar a adaptação de armazéns mais antigos, que exigem mais investimento, através do alongamento dos prazos para a realização das adaptações técnicas, estruturais e tecnológicas que garantam, entre outras coisas, a redução das perdas. Inicialmente, a normativa previa a certificação de 25% das unidades (ou da capacidade estática de um complexo) a cada ano. 

A partir de 2012, como informou Nunes, a certificação deve cobrir 15% das unidades por ano.  Ricardo Núncio, assessor técnico da Fecoagro, explica que as cooperativas são as que têm enfrentado as maiores dificuldades na adaptação, já que muitas possuem estruturas muito antigas, com mais de 40 anos de uso. "Alguns prédios foram construídos com fundo chato, outros com fundo vertical, características que dificultam a eficiência de equipamentos de termometria e aeração exigidos pela norma. Então, muitas vezes é preferível desativar um armazém antigo e construir outro mais moderno", ponderou.

Outra questão levantada pela norma técnica que esbarra no histórico de muitas cooperativas é o licenciamento ambiental, que avalia o impacto no entorno urbano. Núncio lembra que muitas cidades desenvolveram bairros populosos nos arredores das unidades armazenadoras que, originalmente, ficavam em zona rural e até hoje mantêm níveis de emissão de materiais particulados e ruídos incompatíveis com a nova realidade. Segundo as estimativas do ministério, cerca de 600 unidades armazenadoras estão certificadas ou em processo de certificação no País, que tem 17.447 armazéns segundo os registros da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). "Não temos uma meta anual de unidades por certificar, até porque esse é um processo que demanda investimentos por parte das empresas e cooperativas, mas esperamos um crescimento na adesão", disse Nunes. 

Uma das cooperativas gaúchas que já concluíram o processo é a Cooperativa Agrícola Mista Aceguá (Camal, de Bagé). "Temos apenas uma unidade, com capacidade para estocar até 40 mil toneladas. Tivemos que investir na identificação dos ambientes, na construção de sanitários para os visitantes, em itens de segurança do trabalho e na instalação de exaustores. Temos ainda um prazo para instalar os equipamentos de termometria", descreveu o gerente agrícola da entidade, Hartmut Hubert. Segundo ele, a etapa mais trabalhosa foi descrever todos os procedimentos que precisaram ser incluídos no regulamento interno que, por sua vez, tiveram de ser registrados na Junta Comercial.

O gerente agrícola da Camal estima que a cooperativa, que reúne cerca de 1,5 mil associados, investiu R$ 100 mil no processo. A etapa mais cara, detalhou Hubert, foi o cercamento da área da unidade, o que demandou a construção de um muro e a substituição das cercas de arame antigas. 

Os valores tendem a ser até 90% mais baixos para os processos mais recentes, em função da entrada de novas empresas certificadoras no mercado e da formação de mais auditores pela Universidade Federal de Pelotas (entidade credenciada pelo Mapa). Levantamentos feitos pela Fecoagro em 2010 apontam que o valor cobrado pelas empresas certificadoras girava em torno de R$ 4 mil por unidade, enquanto até 2008 a média do mercado era de R$ 40 mil. Gerente da Cesa diz que falta de mão de obra qualificada é o maior entrave.
Engenheiro-agrônomo, responsável técnico, fiel depositário, carregador, operador de equipamentos e auxiliar de escritório são algumas das funções previstas pela norma que rege a certificação das unidades armazenadoras. A contratação de pessoas qualificadas para as atividades é, na avaliação do gerente da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), Luis Carlos Oliveira, um dos principais entraves do processo.

"A dificuldade maior que nós temos, e que é comum aos demais armazenadores, é a contratação de mão de obra qualificada, que pela norma não pode ser terceirizada. Faltam profissionais no mercado e o número de pessoas trabalhando por unidade varia de acordo com as safras", observou.

O gestor estima que são necessários, no mínimo, seis profissionais por unidade armazenadora. Com isso, as empresas gestoras dos 4.380 armazéns espalhados pelo Estado terão que treinar seus colaboradores ou fazer novas contratações para preencher adequadamente os 26.280 postos de trabalho. Oliveira, que é auditor de armazéns formado pela Universidade Federal de Pelotas, ponderou que, apesar do entrave que a exigência significa num primeiro momento, a alocação de pessoas treinadas para cada atividade garante a qualidade do serviço prestado. Segundo ele, a qualificação profissional é o diferencial que assegura a operação adequada dos equipamentos, o correto manuseio dos grãos e o controle de pragas eficiente.

"Ganha o consumidor. Com a estrutura funcionando bem e os registros sendo feitos de forma correta, a norma cria uma rastreabilidade até agora inédita na comercialização de grãos", disse ele.

Na avaliação do gerente, a boa safra de arroz e soja colhida pelo Rio Grande do Sul em 2011 tornou o momento ideal para canalizar os recursos para os investimentos necessários em armazenagem e para o treinamento de pessoal. Aplicação, lembra Oliveira, que nos últimos 28 anos vem sendo feita exclusivamente por indústrias, cooperativas e produtores. "Desde 1983 que o governo do Estado não amplia a capacidade de armazenamento da Cesa".
Para executivo da Kepler Weber, estocagem não acompanhou a evolução da lavoura brasileira

Nos últimos 15 anos, a capacidade produtiva das colheitadeiras em atividade no Rio Grande do Sul quintuplicou, sem que a estrutura para o recebimento de grãos nas unidades armazenadoras nas fazendas tenha crescido na mesma proporção. Na avaliação do superintendente da Kepler Weber, Tadeu Vino, esta discrepância gera uma situação absurda ao colocar a colheita em ritmo de espera. "Muitas vezes a máquina que custa uma fortuna fica parada porque já não tem espaço na fazenda e também não tem caminhão para levar o produto até a indústria", descreveu Vino, ao lamentar que a cada safra o País volte a usar os caminhões como depósito.

Esta realidade é confirmada pelos dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), que apontam que apenas 13,71% dos armazéns do País estão nas fazendas. As demais unidades - coletoras, intermediárias e finais - estão divididas entre a zona rural (35,78%), urbana (44,23%) e portuária (6,28%). Pior ainda. O Brasil tem capacidade total de armazenagem de 137,3 milhões de toneladas (entre armazéns convencionais e a granel), enquanto a safra 2010/2011 deverá ultrapassar a produção de 157,4 milhões de toneladas.

Os registros da Conab apontam a existência de 17.447 armazéns no País, sendo que a maior parte (75,06%) é privado. As cooperativas administram 20,63% das unidades armazenadoras e apenas 4,31% integram a rede oficial. O Rio Grande do Sul é o terceiro estado do País em número de unidades armazenadoras. Existem 4.380 armazéns no Estado, com capacidade de estocar 24,5 milhões de toneladas. A maior capacidade estática está instalada no Paraná, que comporta estoques de 27,5 milhões de toneladas, distribuídos em 3.559 armazéns. Em seguida está o Mato Grosso, com 2.120 armazéns com capacidade para guardar 26,9 milhões de toneladas.

A Kepler Weber, que detém 55% do mercado de silos, estima que no último ano o incremento da capacidade estática de armazenagem do País foi de 3,41 milhões de toneladas. No Rio Grande do Sul, as vendas do setor incrementaram a capacidade estática de armazenagem em 682 mil toneladas em 2010. "A carência de estrutura de armazenagem no Rio Grande do Sul é antiga, mas o fato ganhou mais ênfase neste ano porque as safras de arroz e de soja foram recordes. Além disso, temos estoques de passagem, ou seja, produtos colhidos em outros anos que permanecem nos silos - uma realidade marcante do setor orizícola", afirmou Vino.

O superintendente da Kepler Weber percebe que as exigências técnicas da normativa de certificação já movimentam o mercado, embora ainda discretamente. Segundo ele, todas as unidades instaladas nos últimos anos são equipadas com os itens apontados como essenciais pela regra do Ministério da Agricultura, como balança e termometria. Vino afirma que, em muitos casos, a adaptação de unidades antigas é complexa e cara, o que levou muitas cooperativas a argumentar, junto ao Ministério da Agricultura, que a reforma não é vantajosa economicamente. "Em alguns casos, sai mais barato construir um silo novo, que inclusive pode ser encaixado no Programa de Sustentação do Investimento (PSI), uma linha de crédito do Finame que em sua primeira edição tinha juros subsidiados de 4,5% ao ano. Agora, na terceira etapa, o PSI prevê juros um pouco maiores, mas ainda subsidiados, de 6,5% ao ano para pequenos produtores e de 8,7% para os grandes", detalhou. Cooperativas gaúchas já iniciaram as mudanças, mas queixam-se da dificuldade de acesso ao crédito.

A revisão das normas do Ministério da Agricultura permitirá um escalonamento dos investimentos, o que, na avaliação do gerente operacional da Cotrijal, Laides Porto Alegre, facilitará a certificação das unidades. A cooperativa do Noroeste do Estado planeja certificar 21 unidades armazenadoras até 2017 - cinco delas, ainda neste ano.

"Na nossa visão, a certificação fortalece a relação do setor armazenador com o setor produtivo e com a sociedade em geral, porque aumenta o profissionalismo na atividade e reduz as perdas em todas as etapas, como o recebimento, a padronização, a armazenagem e a expedição. São regras que dão segurança nos procedimentos operacionais", afirmou.

Segundo Porto Alegre, a Cotrijal já vinha modernizando as unidades antes da publicação da normativa, o que reduziu o número de adaptações necessárias à certificação. Para a Cotrijal, a principal mudança foi cultural, imposta com a unificação de procedimentos e a intensificação do treinamento dos 400 funcionários que trabalham diretamente nas unidades armazenadoras da cooperativa - que atende 14 municípios.

A certificação de três ou quatro unidades ao ano foi a estratégia adotada para implementar os procedimentos com recursos próprios. Outras cooperativas, porém, não conseguem escapar de um problema apontado por Ricardo Núncio como um dos principais obstáculos para a adesão à certificação: o crédito. "Falta acessibilidade ao crédito e linhas específicas para as cooperativas. Grande parte das entidades tem problemas financeiros e isso dificulta a execução de grandes investimentos", observou. 

A flexibilização dos prazos é também a aposta da Cooperativa Tritícola Santa Rosa (Cotrirosa). Segundo o engenheiro-agrônomo Jairton Dezordi, seis unidades devem ser certificadas ao longo dos próximos anos, mas o processo de implantação já começou. "Uma facilidade que temos é o fato de já possuirmos os equipamentos mais caros em nossas estruturas, o que vai baratear a adequação", disse ele, ao observar que grande parte do investimento será feita na qualificação dos funcionários.

18 maio 2011

Aumentam oportunidades de emprego no Nordeste, diz especialista

A região Nordeste vem registrando avanço na oferta de emprego. Era comum a migração de nordestinos para o Sudeste, em busca de melhores oportunidades. Entretanto, esse movimento mudou. Segundo dados do Ministério do Trabalho, elaborados pela LCA Consultores, o Nordeste gerou 227,4 mil vagas em 2009, ante 203,6 mil em 2008. “No ano da crise, foi a única região que registrou aumento do número de postos de trabalho criados”, diz Fábio Romão, economista da LCA Consultores.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram gerados 2,13 milhões de postos de trabalho em 2010 em todo o País. O Nordeste passou dos 227,4 mil de 2009 para 382 mil vagas. Já o Sudeste, que teve uma diminuição de postos de trabalho em 2009 (de 840,3 mil para 466,2 mil), passou de 466,2 mil para 1,13 milhão no ano passado.
Romão afirma que apesar de a metade das vagas terem sido criadas no Sudeste, o Nordeste vem mostrando uma melhora significativa nos últimos anos. “Isso é reflexo da melhor distribuição de renda, do aumento de pessoas pertencentes às classes C e D e do acesso ao crédito.”

Segundo ele, o Nordeste enfrentou de forma mais positiva a crise financeira em 2009. “O Sudeste tem um maior número de empresas multinacionais. Com a crise internacional, a região acabou sentindo mais os efeitos”, acrescenta Romão.
Além disso, o número de pessoas que tem os ganhos salariais indexados ao salário mínimo é menor do que no Nordeste. Na média nacional, 30% das pessoas têm seus rendimentos indexados ao salário mínimo. No Nordeste, são quase 50%. “Nos últimos anos, houve importantes ganhos reais no salário mínimo. Se for feita uma média de 2004 a 2010, o reajuste foi cerca de 7%, um valor acima da inflação. Só em 2006, o reajuste foi de 12,9%. Com isso, aumentou a distribuição de renda e as oportunidades na região se dinamizaram.”
João Abadd, diretor de franquias da escola de cursos técnicos e profissionalizantes de informática Microcamp, acredita que o aumento das oportunidades no Nordeste se deve também às obras sociais realizadas nos últimos anos pelo governo. “Além disso, muitas empresas deixaram o eixo Sudeste ? Sul e foram para o Nordeste, em função da maior oferta de mão de obra.”
Muitas empresas foram atraídas para o Nordeste por ser uma região onde o número de consumidores finais é muito grande. Segundo Abadd, quanto mais perto estão do consumidor final mais as companhias conseguem fixar um preço mais competitivo, tendo menor tempo de deslocamento e eliminando a limitação de carga.
Segundo Abadd, a única dificuldade que as empresas têm enfrentado na região é a falta de mão de obra qualificada. Esse foi um dos motivos que levou a Microcamp a abrir filiais em Alagoas, Paraíba e Pernambuco ? além do Pará, na vizinha região Norte. “Sentimos a necessidade para uma maior qualificação profissional. As pessoas têm nos procurado para não perder o emprego para alguém de fora.”
De acordo com o especialista, o aumento do salário mínimo, o crescimento da classe média, os projetos sociais do governo e as oportunidades fora do eixo Sudeste e Sul foram os fatores que olevaram ao aumento de oportunidades na região.
Com um maior número de vagas no Nordeste como um todo, a economia local melhora e há relações de troca. A personal coach da LM Eventos Educativos Lilian Diniz ressalta que apesar de os avanços estarem concentrados nas maiores cidades do Nordeste, como Recife, as áreas mais pobres acabam se beneficiando. “A melhora se expande para todos os lugares, já que as empresas começam a investir mais, o comércio aumenta e mais postos de trabalho são criados”.

Setores
Na opinião de Lilian, o principal setor que contribuiu para esse crescimento foi o da construção civil. “Esse foi o ramo que mais gerou empregos. O Nordeste tinha uma deficiência muito grande em moradia. Com isso, o número de construções, tanto de imóveis quanto de comércios para abastecer a classe C, aumentou significativamente.” Além disso, destaca Lilian, foram percebidas oportunidades de negócios. Os programas de aceleração promovidos pelo governo também impulsionaram o ramo da construção.
A construção civil cresceu no País como um todo, mas teve uma melhora significativa no Nordeste devido à melhora da distribuição de renda. Fábio Romão analisa que muitas pessoas ainda não tinham casa própria. Com as medidas governamentais e o aumento da formalização de mão de obra, a população começou a ter mais confiança para entrar em um financiamento de longo prazo para aquisição de um imóvel. Com isso, aumentou o número de construções, já que a demanda era maior.
Abadd também destaca que a ida das empresas para o Nordeste fez com que aumentasse a necessidade de infraestrutura para atender às companhias e à cadeia logística.
Outro setor em contínuo desenvolvimento e que vem gerando muitos postos de trabalho é o comércio. “Com a melhor distribuição de renda e o aumento da classe C, o consumo cresceu. Graças a isso, grandes redes varejistas passaram a apostar no Nordeste ou ampliaram seus negócios na região. Isso porque um número maior de pessoas se tornou passível de consumir”, acrescenta Romão.
O setor de serviços também vem se ampliando gradativamente no Nordeste, gerando mais oportunidades de empregos. Com a classe média crescendo, o consumo por bens duráveis aumenta e, em um segundo momento, também a utilização de serviços. Segundo ele, a única dificuldade que as empresas estão encontrando é a falta de mão de obra local qualificada. ?As companhias acabam trazendo profissionais mais qualificados do Sudeste e do Sul para suprir essa demanda.

Fonte: Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, PB
Promovendo o desenvolvimento da classe empresarial desde 1926

17 maio 2011

Determinação de vestimenta de proteção aos eletricistas requer avaliação técnica

Entre os Equipamentos de Proteção Individual para realização de trabalhos em eletricidade, a vestimenta de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico é a de especificação mais complexa. A edição da NR 10 em 2004 incluiu esse EPI, até então inédito na indústria nacional, tornando obrigatório também que os técnicos envolvidos na sua especificação obtenham informações detalhadas da instalação elétrica e de seu funcionamento. Ao longo dos estudos para determinação do grau de proteção da vestimenta, a documentação elétrica e os procedimentos de manutenção devem ser consultados. Nesse processo é ratificada a validade da documentação, sua necessária atualização, bem como a verificação de outros EPIs e EPCs prescritos na NR 10, oportunizando sua revisão ou, até mesmo, sua implantação.

Na maioria das indústrias, o trabalhador não está protegido adequadamente, nem mesmo por outras medidas de segurança obrigatórias. O objetivo deste artigo é mostrar como a implementação da vestimenta de proteção dos eletricistas apura e oportuniza a correção de falhas nas proteções individuais e coletivas dos trabalhadores na indústria, que, de outra forma, seriam percebidas somente quando acidentes as evidenciassem.

A base teórica para os cálculos que levam à especificação da vestimenta de proteção dos eletricistas baseia-se em normas nacionais e internacionais de organizações como a NFPA (National Fire Protection), o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e o IEC (International Eletrotecnical Comission). Apesar de as normas da ABNT fundamentarem-se, de um modo geral, nas recomendações do IEC, o tratamento matemático para determinação das características das vestimentas de proteção baseia-se em normas e estudos realizados nos Estados Unidos, em especial NFPA e IEEE; principalmente pelo fato de as empresas norteamericanas instaladas no Brasil já estarem familiarizadas com este EPI. 

Roberto Venhofen Rodrigues - Confira o artigo na íntegra na Edição 233 da Revista Proteção.

Ginástica laboral combate o absenteísmo dos colaboradores

A ginástica laboral tem obtido excelentes resultados para as empresas que a adotam como atividade para seus funcionários. Após encerrar o trabalho de ginástica laboral em uma empresa, alguns números me chamaram atenção. Entre eles, o que mais se destacava era a queda da quantidade de funcionários com absenteísmo, pois do início do trabalho em 1999, até o final em 2005, a redução do absenteísmo na vida dos colaboradores caiu para 48,5%. 
 
O retrato da queda do problema na empresa foi significativo. Sabe-se que o absenteísmo é a ausência temporária do colaborador no ambiente de trabalho por motivo de doença. Trata-se do principal alvo de combate de muitas empresas, porque é o ponto de partida para o desencadeamento de situações negativas no ambiente de trabalho como desorganização de atividades, limitação de desempenho e queda de qualidade dos serviços. Melhor dizendo, afeta diretamente os resultados das companhias e gera custos inestimáveis. 
 
Só para reforçar esses pontos, recentemente a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) divulgou pesquisa que aponta o absenteísmo como principal protagonista na lista de motivos de falta de funcionários nas empresas.Portanto, esse verdadeiro inimigo do ambiente de trabalho (absenteísmo) tem que ser combatido. E, por isso, a ginástica laboral pode ser a válvula de escape para começar a livrar-se de vez desse problema.Os benéficos proporcionados pela prática de exercícios da ginástica laboral durante a jornada de trabalho estão relacionados em bens fisiológicos, psicológicos, sociais e, claro, empresarias. Na parte fisiológica a realização dos exercícios promove a sensação de disposição e bem-estar para a jornada de trabalho. Propicia maior flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e resistência. Ou seja, já compõe fatores que resultam na maior mobilidade e melhora de postura. 
 
Na questão psicológica, a ginástica laboral melhora a autoestima, aumenta a motivação para novas rotinas, combate tensões, ajuda fortemente na atenção e concentração para o desempenho das atividades. Seguindo a linha dessas melhorias, a parte social também terá saldos positivos: já que favorece o relacionamento entre os colaboradores e fomenta o trabalho em equipe.Assim, fazendo uma análise de todos os benefícios que a ginástica laboral traz aos funcionários, em diferentes pontos, fica claro o que a implementação das atividades pode causar. Mas quando citei as melhorias, também destaquei o lado empresarial. Aliás, tudo que já foi descrito alteraria, e muito, o ambiente na empresa. Porém, quais seriam esses pontos que só acrescentam mais melhorias à empresa? Logo de cara a empresa sentirá uma rápida redução de gastos com afastamento e substituição no quadro de funcionários. 
 
Outra melhoria está relacionada à diminuição de queixas, acidentes e lesões, pois com os exercícios estes tipos de problemas serão meras assombrações ao ambiente de trabalho. Por último, e não menos importante, a empresa favorece a sua imagem perante aos empregados, mostrando-se atenta à saúde de seus funcionários. 
Revista Proteção - Fonte: Márcio Aldecoa/callcenter.inf.br 

MSI Computer lança placa-mãe compatível com plataforma AMD

A placa-mãe MSI 880GMA-E35 é compatível com os processadores AMD Phenom II, Athlon II e Sempron.
 
(Fonte da imagem: MSI/Divulgação)


A MSI Computer anuncia o lançamento no Brasil da placa-mãe 880GMA-E35, produzida no País, que se destaca por ser compatível com a plataforma AM3+, da AMD. O equipamento é compatível com os processadores AMD Phenom II, Athlon II e Sempron.
Um dos diferenciais do dispositivo é a tecnologia de overclocking automático integrado da MSI, o OC Genie, com a qual é possível um aumento de 26% na performance da CPU e que, aliado à tecnologia Unlock CPU Core (UCC), aumenta o desempenho da CPU em 148%.
No modelo, estão disponíveis seis portas SATA 6 Gbps, que oferecem o dobro da largura de banda da tradicional SATA 3 Gbps. A 880GMA-E35 também conta com duas portas USB 3.0, que disponibilizam uma velocidade 10 vezes maior do que a 2.0, uma revolução para os usuários. A placa de vídeo onboard ATI Radeon HD 4250 tem saídas integradas HDMI e DVI. Em relação ao áudio, o produto tem oito canais 7.1 em alta definição. O preço sugerido para a 880GMA-E35 é R$ 279. 

Principais características

  • Seis portas SATA 6Gbps
  • Duas portas USB 3.0
  • Placa de vídeo onboard ATI Radeon HD 4250 com saídas HDMI e DVI
  • Oito canais de áudio 7.1

Por Bruna Rasmussen - 16 de Maio de 2011

Fonte: Assessoria de Imprensa

Como funciona a fibra ótica [infográfico]

Você sabe como funciona o sistema que oferece conexões muito superiores às conhecidas hoje? Acompanhe este artigo e entenda o funcionamento da fibra ótica. 
Transmissão de dados e voz em longas distâncias com pouca perda de sinal e qualidade, tudo isso com altíssimas velocidades. Já pensou nas maravilhas que isso permitiria? Apostamos que você deve estar pensando: baixar programas e músicas ficaria muito mais rápido e o tempo de espera por downloads seria reduzido ao mínimo. E é exatamente isso que aconteceria, se todas as empresas de internet banda larga disponibilizassem a tecnologia da fibra ótica para os usuários. Logicamente a mudança de tecnologia demanda grandes quantias de dinheiro, por isso é difícil que tenhamos a fibra ótica em todas redes domésticas pelos próximos anos.
No Brasil, apenas algumas universidades e institutos públicos possuem este tipo de conexão. Em 2011, algumas residências devem passar a contar com o modo de transmissão de alta velocidade da fibra ótica – pelo menos é o que está prometendo uma das maiores empresas de telecomunicações do país.
Mas você sabe como funcionam os cabos de fibra ótica? Acompanhe este artigo que o Tecmundo preparou para você e descubra como ocorre a transmissão de dados e voz por meio dos cabos de fibra ótica. Aproveite também para entender o quão importante eles podem ser em nossas vidas.

Transformando dados em luz

Fonte da imagem: Wikimedia Commons / BigRiz
A fibra ótica não envia dados da mesma maneira que os cabos convencionais. Para garantir mais velocidade, todo o sinal é transformado em luz, com o auxílio de conversores integrados aos transmissores. Há dois modos de converter os dados: por laser e por LED (respectivamente: fibras monomodo e multimodo. Ambas serão explicadas mais adiante). Sem essa conversão, os dados enviados e recebidos não poderiam desfrutar das mesmas larguras de banda. Nesse momento, surge a necessidade dos cabos de fibra ótica, pois são eles que permitem a velocidade e a qualidade superiores às oferecidas pelos tradicionais cabos de cobre. 
O motivo disso nós vamos explicar mais à frente neste artigo. 

Cabos de fibra ótica  
Você imagina como é um cabo de fibra ótica por dentro? Ele não é construído apenas com a fibra de vidro e o revestimento plástico, há várias camadas que fazem parte da estrutura essencial dele. Vamos agora explicar um pouco mais sobre cada uma das camadas que compõe a fibra ótica.Proteção plásticaComo todo cabo, a fibra ótica também precisa de proteção externa, para evitar que o desgaste natural ou as situações anômalas do tempo representem interferências no sistema. Geralmente, essa camada de proteção é composta por plásticos, tornando a aparência dos cabos de fibra ótica muito similar à apresentada por cabos de rede, por exemplo.

Fibra de fortalecimento  

Logo abaixo da camada plástica, existe uma fibra de fortalecimento, bastante parecida com a que existe em cabos coaxiais de transmissão de sinal de televisão. Você sabe qual a função dela? Proteger a fibra de vidro de quebras que podem acontecer em situações de torção do cabo ou impactos no transporte. Se a camada de fortalecimento não existisse, qualquer movimento brusco que atingisse os cabos de fibra ótica resultaria em quebra da fibra principal e, consequentemente, na perda total do sinal transmitido. 

Revestimento interno 

Muita velocidadeTambém chamado de “Coating”, o revestimento interno tem função similar à das fibras de fortalecimento. É ele que isola todos os impactos externos e também evita que a luz natural atinja as fibras de vidro internas, o que poderia resultar em interferências muito fortes em qualquer que seja o sinal. Camada de refração Nas duas camadas mais internas, ocorre a parte mais importante do processo de transmissão de luz. Cobrindo o filete de fibra de vidro, a camada de refração (ou “Cadding”) é responsável pela propagação de todos os feixes, evitando que existam perdas no decorrer dos trajetos. Em um sistema perfeito, essa camada garantiria 100% de reaproveitamento dos sinais luminosos. Núcleo Também chamado de “Core”. Em suma, é onde realmente ocorre a transmissão dos pulsos de luz. Construído em vidro, é por ele que a luz viaja em suas longas distâncias. No próximo tópico mostraremos os dois tipos de fibras de vidro que podem ser utilizados nos cabos. 

Multimodo e monomodo  

Os dois nomes que abrem este tópico representam os dois principais modelos de fibras óticas existentes atualmente. Eles são diferenciados em vários aspectos, desde o custo de produção até as melhores possibilidades de aplicação. Qual deles será mais recomendado para a construção de redes de internet?  

Monomodo

Como o nome já diz, as fibras monomodo só podem atender a um sinal por vez. Ou seja, uma única fonte de luz (na maior parte das vezes, laser) envia as informações por enormes distâncias. As fibras monomodo apresentam menos dispersão, por isso pode haver distâncias muito grandes entre retransmissores. Teoricamente, até 80 quilômetros podem separar dois transmissores, mas na prática eles são um pouco mais próximos. Outra vantagem das fibras desse tipo é a largura da banda oferecida, que garante velocidades maiores na troca de informações. 

Multimodo
Fibras multimodo garantem a emissão de vários sinais ao mesmo tempo (geralmente utilizam LEDs para a emissão). Esse tipo de fibra é mais recomendado para transmissões de curtas distâncias, pois garante apenas 300 metros de transmissões sem perdas. Elas são mais recomendadas para redes domésticas porque são muito mais baratas. 

Isso sim é velocidade 
Você já viu que a fibra ótica garante velocidades muito maiores do que as oferecidas pelos fios de cobre comuns, mas ainda não viu os números exatos. Hoje, uma conexão banda larga de alta velocidade é oferecida com cerca de 10 Mbps, o que permite downloads a quase 1,25 MB/s. Os padrões de testes da fibra ótica apontam para velocidades de 10 Gbps, o que resulta em downloads de 1.280 MB/s. É um aumento considerável, que pode ser extremamente importante para quem gosta de jogar games online ou baixar muitos arquivos pela internet.
(Fonte da imagem: Wikimedia Commons / Hustvedt)
Vale dizer que as conexões de 10 Gbps são muito potentes e devem custar muito caro, por isso são mais recomendadas para grandes empresas e universidades, locais em que a banda precisa ser muito dividida. Outra possibilidade é a instalação de padrões de fibra ótica em condomínios, que podem redividir a conexão para vários computadores. 

Saudades do cobre: 
fibra ótica também tem defeitos Não existe nenhuma tecnologia perfeita, por isso precisamos apresentar também as desvantagens dos cabos de fibra ótica. A principal delas é relacionada aos custos, tanto de produção quanto de implementação dos novos sistemas de transmissão. 
Produzir cabos de fibra ótica envolve processos muito complexos e caros, o que exige uma demanda muito grande de usuários dispostos a pagar um pouco mais pelos recursos oferecidos pela tecnologia. Além disso, para alimentar grandes cidades seriam necessários muitos retransmissores, e há relatos de perdas grandes de sinal em retransmissores divisores.
Outros problemas estão ligados diretamente à fragilidade das fibras de vidro. Como ainda não existe uma padronização no sistema, há muitos cabos que são vendidos sem o encapsulamento protetor adequado. Isso gera instabilidade para os cabos e pode resultar em quebras dos filetes de transmissão. 

Tecnologia do futuro?
Será que a fibra ótica está realmente distante da realidade? Aos poucos, algumas empresas de televisão a cabo e internet estão oferecendo pacotes que contam com os recursos da tecnologia para seus assinantes. Os preços ainda são bem altos, mas com o passar do tempo é provável que baixem consideravelmente.
Outro desafio é encontrar formas de retransmitir os sinais sem que seja necessário dispender muitos recursos, mas as vantagens oferecidas realmente impulsionam os pesquisadores. A fibra ótica garante uma largura de banda muito maior do que o cobre, ocupando menos espaço físico e com matéria-prima (sílica) muito mais abundante.
Por Renan Hamann - Tecmundo