11 março 2011

Conheça as doenças que mais matam mulheres no Brasil e saiba como se prevenir

Tabagismo, sedentarismo e obesidade são os vilões da saúde das mulheres. A cada quatro mulheres que morrem por alguma doença no pais, uma delas é vítima de um problema cardiovascular. Dados do Datasus (banco de dados do Ministério da Saúde) mostram que essas doenças mataram 119.295 mulheres em 2008, o que representa 26,3% das mortes no período. Como comparação, o câncer de mama fez 11.813 vítimas no mesmo ano.
De acordo com o cardiologista Cesar Jardim, do HCor (Hospital do Coração), apesar de as doenças cardiovasculares causarem mais mortes, as mulheres acabam se preocupando mais com os cânceres ginecológicos (útero, ovário e mama).
Isso faz com que elas deixem de valorizar a questão cardiológica, que deveria assustar mais, até por conta dos números.
Segundo o ginecologista Luiz Gebrim, diretor do hospital Pérola Byington, especializado na saúde da mulher, isso ocorre porque as mulheres visitam mais os especialistas em ginecologia. O acesso ao clínico geral e ao cardiologista é menor.
As doenças cardiovasculares, explica Jardim, eram predominantemente masculinas, cenário que mudou porque, atualmente, elas trabalham tanto ou até mais do que eles, já que muitas têm de cuidar dos filhos e da casa.
Jardim explica que o estresse é um fator importante para as doenças cardiovasculares, assim como o tabagismo, o hábito de beber frequentemente e a falta de exercícios. Outras doenças também aumentam as chances de um problema cardiovascular, como a hipertensão e o diabetes.
A principal batalha contra esses problemas, diz o médico, são os cuidados com os fatores de risco. Por isso, é importante levar uma vida saudável e fazer os exames regularmente, como medir a pressão, calcular a taxa de glicose no sangue e o nível de colesterol.
De acordo com Gebrim, os três fatores mais importantes que podem causar uma morte prematura são o estresse, a obesidade e o sedentarismo. E não apenas eventos cardiovasculares, mas também o câncer de mama.
Para Gebrim, o mais importante é que as mulheres com menos de 35 anos se preocupem mais em ter uma vida saudável do que propriamente em fazer exames. E as de mais idade, além da vida saudável, precisam fazer os exames preventivos recomendados, como o papanicolau, para o cólon de útero, e os exames preventivos de mama.

Fonte: soenfermagem

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