27 dezembro 2011

Metaltex apresenta conversores e amplificadores

A Metaltex divulgou os seus conversores e amplificadores disponíveis. Para as várias áreas de aplicação dos conversores temos: instrumentação industrial, instrumentação para a indústria de energia, equipamentos médicos, sensores e transdutores, eletrônica embarcada, equipamentos portáteis, equipamentos de comunicação e internet, iluminação, conversores de frequência, barreiras de segurança, etc.

Conversores AC-DC e DC-DC da Metaltex

Disponíveis em uma ampla gama de modelos, com opções de encapsulamento SIP/DIP/SMT, incluindo versões com pinagens padronizadas. Todos os produtos atendem à diretiva RoHS (testados pela SGS). Um grande número de conversores AC-DC & DC-DC são certificados UL/CE. Linhas e modelos específicos com certificação EN60601-1 (requisitos gerais de segurança em equipamentos médicos). Características (dependendo da linha/modelo): Faixa de potência de saída: 1 a 40W Alimentação: valores fixos ou em faixas larga (2:1) e ultra-larga (4:1) Isolação entre entrada e saída: desde não-isolados até com isolação de 6KV (para a linha YA – 12KV !) Proteções: contra sobrecarga e curto-circuito. Áreas de aplicação dos conversores: instrumentação industrial, instrumentação para a indústria de energia, equipamentos médicos, sensores e transdutores, eletrônica embarcada, equipamentos portáteis, equipamentos de comunicação e internet, iluminação, conversores de frequência, barreiras de segurança, etc.
  
Amplificadores - Amplificadores isolados

Os amplificadores isolados permitem desde uma simples amplificação de um sinal, até a conversão de sinais entre unidades de tensão e corrente. As características comuns a todos os modelos são: Isolação galvânica [por meio eletromagnético] entre os sinais de entrada e saída (E/S). Alta precisão e linearidade (0,1% do fundo de escala). Encapsulamento DIP16 / SMD16 / SIP12 / DIP24 / SOIC24 (conforme modelo). Amplificadores passivos de sinal. Não requerem alimentação. Entrada de 4~20mA Saída de 4~20mA. Isolação de 3KV entre E/S. Amplificadores de sinal para nível de mV. Alimentados em 24VCC. Entrada de 0~24 / 0~75 / 0~100mV Saída de 0~5V. Isolação de 2,5KV entre as 3 portas: entrada, saída e alimentação. Amplificadores ativos de sinal para conversão entre unidades. Modelos com alimentação em 12 ou 24VCC. Entrada de 0~20mA / 4~20mA / 0~5V / 0~10V. Saída de 0~20mA / 4~20mA / 0~5V / 0~10V. Opção de saída de alimentação auxiliar isolada, em 12 ou 24VCC, com capacidade de até 25mA, para alimentação de sensores Isolação de 2,5KV entre as 3 (ou 4) portas - entrada, saída, alimentação (e saída de alimentação auxiliar, se incorporada).


Fundada em 1958, a empresa foi pioneira na fabricação de relés no Brasil e sua história se alinha com o desenvolvimento industrial do país.
No início, a linha era composta basicamente por relés e capacitores variáveis. Com o passar do tempo muitos outros produtos passaram a ser produzidos na fábrica de São Paulo. Em 1991, a empresa aproveitou sua estrutura física, solidez de mercado e capacidade de distribuição, para também ingressar no mercado de Automação Industrial. Além da fabricação de uma linha própria, a Metaltex complementou sua gama de produtos através da representação e distribuição de reconhecidas marcas internacionais, como Panasonic e Sunx (Matsushita Group), Gave, Delta, Anderson Power, MEC, OKI entre outras.
A Metaltex se orgulha em poder fornecer soluções completas tanto em componentes eletro-mecânicos como em automação industrial, sempre alinhadas com as mais recentes tecnologias e certificação ISO9001: 2008, mantendo o trinômio: preços competitivos, qualidade assegurada e serviço diferenciado.
Hoje, a Metaltex é uma empresa global. Além de sua matriz e parques fabris em São Paulo, Taiwan e China, conta com 9 filiais em regiões estratégicas no Brasil e distribuidores espalhados por todo o território nacional, América do Sul e Central, Europa, América do Norte e Ásia.

28 novembro 2011

É necessário desfragmentar o computador nos dias de hoje?

Com a evolução da tecnologia, alguns hábitos antigos podem ser deixados de lado. Será?
Quando um computador começa a ficar lento ou  a apresentar problemas na abertura dos arquivos, a primeira coisa que passa pela cabeça de muitos usuários é que está na hora de desfragmentar o disco rígido. Essa tarefa tornou-se tão comum que praticamente qualquer dono de PC conhece termos como “disco fragmentado” e sabe exatamente o que significa.

De fato, desfragmentar o disco é uma atividade bastante antiga e muito necessária nos computadores. Porém, com toda essa evolução na tecnologia dos HDs e dos próprios sistemas operacionais, ainda é preciso organizar os dispositivos manualmente, como era feito quando as máquinas começaram a ficar mais populares?

A resposta curta a essa pergunta é: não, você não precisa mais desfragmentar o disco rígido manualmente, desde que esteja usando HDs mais modernos e um dos últimos sistemas operacionais lançados no mercado. Por que dessas condições?

Mais moderno = tecnologia melhor

Os HDs evoluíram muito com o passar dos anos, e não apenas no que diz respeito à capacidade de armazenamento. A parte mecânica dos discos melhorou de forma monstruosa se comparar o hardware atual com os gigantes “big foot”, usados em meados da década de 90. O mesmo pode ser dito dos sistemas operacionais.
Falando especificamente do Windows, as versões novas do SO têm a capacidade de acessar os arquivos de forma muito mais rápida, mas exigindo bem menos esforço do braço de leitura presente nos HDs. Isso porque a forma com a qual o sistema armazena os dados é diferente daquela presente nas edições anteriores ao Vista.







Windows 7 e SSD, uma combinação poderosa

As máquinas com os Discos de Estado Sólido (SSD, do inglês) estão cada vez mais comuns no mercado. Como utiliza uma tecnologia diferente dos HD comuns (memória flash no lugar de discos magnéticos), esse tipo de dispositivo não precisa ser desfragmentado nunca. Eles trabalham de maneira excepcional com operações de acesso aleatório, e a organização dos dados não é realmente útil para os SSDs.

Os sistemas operacionais precisaram se adaptar a essa nova tecnologia. No caso do Windows 7, o SO é esperto o suficiente para desabilitar automaticamente a desfragmentação automática quando identifica que discos e partições SSDs.


No caso do Windows Vista, é bom verificar se a funcionalidade de organização automática do disco foi desligada pelo sistema, pois quando no lançamento do SO, o recurso de reconhecimento de SSDs ainda estava em desenvolvimento. Usuários do Windows XP não precisam se preocupar com a ferramenta de desfragmentação automática, pois o SO não a possui. Basta ter o cuidado de não executar a opção manualmente.


Windows 7 e Vista em HDs comuns

Como citado anteriormente, as novas versões do Windows têm recursos mais inteligentes, que fazem com que o sistema armazene os dados de forma mais organizada. Mesmo assim, ainda é preciso desfragmentar o disco rígido de tempos em tempos.
A diferença é que no caso dos Windows 7 e Vista, a desfragmentação é feita automaticamente. Por padrão, a atividade é agendada para as quartas-feiras, à 1 hora da manhã, mas você pode configurar para qualquer dia da semana e horário.

Obviamente, para que a tarefa seja executada toda semana, é preciso que a máquina esteja ligada no horário agendado. Você pode verificar quando foi a última vez que a desfragmentação rodou por completo acessando a tela do “Desfragmentador de disco”. Outras informações, como o nível de “bagunça” do disco, também podem ser conferidos na? janela da ferramenta.

Um tutorial completo ensinando a programar o Windows 7 pode ser visto em “Dicas do Windows 7: desfragmentação de discos automática”.


E para o Windows XP?

Um dos mais aclamados sistemas operacionais da Microsoft, o Windows XP infelizmente não possui desfragmentação automática dos discos rígidos. Isso não é exatamente uma surpresa, já que boa parte dos SOs com mais de seis anos de mercado não possui essa funcionalidade também (o XP foi lançado há mais de 10 anos).

Além de executar o recurso do sistema manualmente, existem algumas ferramentas que podem ajudar na execução automática do desfragmentador, como o Defrag Timer ou o Task Till Dawn. O tutorial “Como agendar tarefas de manutenção para limpar o computador automaticamente” também pode ser muito útil.

Aplicativos externos

Além da funcionalidade do próprio sistema operacional, existem diversos aplicativo externos que oferecem o recurso de desfragmentação não só para o disco como para o registro também.
Embora haja uma discussão bem grande a respeito da superioridade que os programas externos têm em relação aos recursos nativos, é certo que os aplicativos são ao menos equivalentes às ferramentas dos SOs quando o assunto é a eficiência da desfragmentação. Dessa forma, não há mal algum em usar outros softwares para executar essa atividade. É tudo uma questão de adaptação do usuário.
Algumas boas opções de software são o PerfectDisk ProfessionalAuslogics Disk DefragJkDefrag GUI e SmartDefrag. A melhor maneira de descobrir qual é o melhor para o seu perfil de usuário é testando alguns deles.



EPIS PARA ELETRICISTA – UMA NECESSIDADE ACIMA DA NORMA

Com a chegada da nova NR10, foi uma corrida geral atrás de treinamentos, Equipamentos de Proteção Individual e ferramentas que atendessem às exigências da norma. É bem verdade que isso trouxe muitos benefícios para os profissionais da área, mas também é verdade que trouxe muito custo para as empresas. 

Comparando o custo de um uniforme normal x o uniforme (EPI) do eletricista, a diferença é considerável. Mas e o custo-beneficio? Se levarmos em conta que o custo de um acidente com lesão é altíssimo em todos os aspectos, então os EPIs para o eletricista são até baratos.

Analisemos dois cases reais de acidente envolvendo energia elétrica:
O primeiro acidente ocorreu antes da nova NR10 e o outro depois da entrada em vigor da nova NR.


Caso 1
Dois eletricistas estavam manobrando um disjuntor de alimentação de baixa tensão quando foram atingidos por arco-valtaico.
Resultado:
Queimadura de 2º grau em 50% do corpo dos dois eletricistas.
Perda material.

Caso 2 
Dois eletricistas estavam manobrando um disjuntor de alimentação de baixa tensão quanto foram atingidos por arco-voltaico.
Resultado:
Perda material.

Portanto, fornecer os EPIs adequados aos funcionários pode até parecer um gasto desnecessário, mas depois de passar por situações como as citadas acima é que se dá o verdadeiro valor aos equipamentos de segurança. Se fôssemos comparar o custo dos dois acidentes, com certeza o dinheiro gasto com o primeiro case daria para comprar muitos EPIs.
Não vale a pena economizar quando se trata de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional. 

Portas abertas para a pirataria: sistema de proteção do Blu-ray foi quebrado

Tecnologia inventada pela Intel para que conteúdos originais não sejam copiados foi burlada por meio de uma placa que custou R$ 480 para ser confeccionada.



O HDCP é uma tecnologia desenvolvida pela Intel para que conteúdos protegidos por leis de direitos autorais não sejam transferidos pelas saídas de áudio e vídeo. Em outras palavras, é um mecanismo para evitar a pirataria.

Esse recurso de proteção era o grande trunfo da empresa para que os discos de Blu-ray fossem invioláveis. Contudo, segundo uma publicação do site The H Security, essa barreira conseguiu ser burlada por cientistas da computação de um grupo de pesquisa em segurança de hardware da Universidade de Ruhr, na Alemanha.
Contrariando outras tentativas que usaram chips complexos e caros, o professor Tim Güneysu e o pós-doutorando Benno Lomb construíram uma placa com componentes relativamente baratos – a qual custou aproximadamente US$ 265 para ser confeccionada.



Usando o gerador de funções para criar sinais PWM

A ideia básica que envolve o uso dos sinais PWM no controle de potência está na relação entre o tempo em que uma tensão é aplicada a uma carga e o tempo em que ela não está presente. Em suma, a potência aplicada depende do ciclo ativo de um sinal aplicado a uma carga, conforme mostra a figura 1.


A grande vantagem de utilizar sinais PWM no controle de cargas de potência é que podem ser empregados dispositivos semicondutores de comutação, que não tendo estados intermediários de condução, não dissipam potências elevadas.

Com uma capacidade relativamente pequena de dissipação dos dispositivos, podemos controlar correntes intensas. Assim, conforme ilustra a figura 2, quando variamos o ciclo ativo de um valor mínimo a um máximo, a tensão média ou potência aplicada a uma carga, variam na mesma proporção.


Os controles de potência para uso industrial ou mesmo em aplicações de consumo trabalham em frequências que vão de algumas dezenas de quilohertz  até pouco mais de 1 MHz. Para analisar ou desenvolver circuitos que operem com sinais PWM nesta faixa de frequências é interessante possuir instrumentação apropriada e o gerador de funções pode ser usado para esta finalidade.
Os sinais gerados por um Gerador de Funções podem servir facilmente para excitar circuitos de potência e, desse modo, aplicações que envolvem a modulação PWM podem ser testadas.

Como gerar os sinais
Uma forma simples de gerar um sinal PWM consiste em se empregar um comparador com um sinal senoidal aplicado a uma das entradas. Nas figuras 34 e 5 mostramos as formas de onda PWM que podem ser obtidas quando ajustamos o comparador para disparar com diferentes níveis de tensão.







Veja que, o que se faz é escolher o ponto da tensão senoidal onde se realiza o disparo, de modo a obter-se um sinal retangular com o ciclo ativo desejado, de acordo com a figura 6


A saída do comparador estará no nível alto quando a tensão na forma de onda senoidal estiver acima do ponto escolhido para o disparo. Observe que, neste caso, estamos alimentando o comparador com uma fonte simétrica para que seja possível obter o disparo tanto nos semiciclos positivos como negativos da forma de onda senoidal usada como referência. O importante nesta técnica é que variamos apenas a largura dos pulsos e não a frequência, como acontece com outras técnicas de modulação que, na verdade, não podem ser consideradas PWM. Assim, podemos citar o caso de um “pseudo PWM” em que, ao se aumentar a largura do pulso, também aumentamos o período do sinal e com isso, baixamos sua frequência, conforme exibe a figura 7.

Um ponto importante que deve ser considerado ao se utilizar esta técnica de geração de sinais PWM é que, como a subida e descida da tensão numa forma de onda senoidal não são lineares, um ajuste da faixa de ciclos ativos também não será linear. No entanto, para as aplicações comuns de teste, isso não terá uma grande importância. Se houver necessidade de uma precisão maior na faixa de ajuste, pode-se empregar a mesma técnica, mas com sinais triangulares, conforme mostra a figura 8


Neste caso, é claro, entra em jogo o gerador de funções. Veja então que para se obter esses sinais PWM, basta ter uma fonte de sinais senoidais (que não precisa ser necessariamente o Gerador de Funções) e um comparador. Um osciloscópio serve para monitorar os sinais gerados.

Usando o gerador de funções
Um gerador de funções pode ser usado de diversas maneiras para se criar sinais PWM. Em alguns tipos de geradores têm-se até o recurso de variar o ciclo ativo sem modificar a frequência. É comum que em geradores de funções comerciais seja possível variar o ciclo ativo na faixa de 20 % a 80 % sem problemas. No modo “burst” entretanto, é possível ampliar esta faixa. Neste caso, o que se faz é disparar o circuito para que ele gere pulsos negativos, controlando os intervalos de tempo em que ele faz isso, veja a figura 9.


Todavia, a técnica que descrevemos torna-se especialmente atraente para gerar sinais de prova excitando diretamente uma etapa de potência com FETs, IGBTs ou outros dispositivos capazes de manusear correntes intensas. A partir de sinais senoidais ou triangulares podemos gerar sinais PWM com facilidade numa ampla faixa de frequências e amplitudes, os quais podem ser utilizados não apenas com controles de potência como também com muitas outras finalidades.

Conclusão
O gerador de funções é um instrumento de grande utilidade na produção de sinais de características que vão além das obtidas em simples senoides, triângulos ou retângulos.
Sabendo trabalhar com elementos externos adicionais ou mesmo com os recursos que alguns desses instrumentos possuem, podemos ir além, como mostrou este artigo.
O uso de sinais PWM é comum em uma ampla variedade de aplicações de controle. Um gerador de sinais na bancada do profissional da manutenção ou desenvolvimento de circuitos desse tipo, é um investimento a ser considerado.

* Matéria originalmente publicada na revista Saber Eletrônica; Ano: 47; N° 455; Setembro – 2011

21 novembro 2011

Nokia ainda é a maior fabricantes de celulares do mundo, de acordo com o Gartner

Apesar disso, a fatia de mercado da fabricante finlandesa caiu cerca de 5%. Analistas acreditam que a oferta do Lumia deve mudar este cenário.

A Nokia é ainda a maior fabricante de celulares do mundo, segundo relatório do Gartner publicado pela agência de notícias Reuters. No entanto, a fatia de mercado da fabricante finlandesa caiu cerca de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto os rivais como Samsung, LG e Apple tiveram crescimento. "O segundo trimestre de 2011 foi o pior para Nokia mas o terceiro trimestre deu sinais de melhorias", disse o instituto de pesquisas.


A companhia sofreu com a ascensão da Apple e Google, porém, no mês passado apresentou dois novos modelos de smartphones (Lumia 710 e Lumia 800), que serão os primeiros aparelhos da empresa a rodar a plataforma da Microsoft, o Windows Phone, que deverão ajudar na retomada do mercado. "O marketing pesado tanto da Nokia quanto da Microsoft para incentivar as vendas do Lumia deve trazer mais melhorias no quarto trimestre de 2011", afirma o instituto.


A participação da Microsoft no mercado de smartphones caiu quase pela metade no trimestre, baixando para 1,5%, enquanto que o Android do Google viu sua participação mais do que duplicar, chegando a 52,5%. "O Android se beneficiou das ofertas de mercado para massa, além de um ambiente fraco em competitividade e a falta de novos produtos com outros sistemas operacionais como Windows Phone 7 e RIM", finalizou o Gartner.

Fonte: OlharDigital


Microsoft abre inscrições para Copa do Mundo da Computação 2012

Evento, que terá sua final em julho na Austrália, chega à sua 10ª edição em 2012 e terá categoria de desenvolvimento de software e games.

A Microsoft abriu as inscrições para os interessados em participar da Imagine Cup, a Copa do Mundo da Computação, que será realizada entre maio e julho de 2012.  

O evento conta com duas categorias confirmadas: Projetos de Softwares e Games para Xbox e Windows Phone 7; e TI. 
Outras categorias serão anunciadas com o tempo. Os prêmios chegarão a US$ 200 mil. 

Para participar, basta se inscrever pelo site oficial da competição - que agora conta com uma versão em português do Brasil. Os pré-requisitos para fazer parte do evento são ser estudante e "ter vontade de mudar o mundo", de acordo com a Microsoft.

A Imagine Cup chegará à sua décima edição em 2012. A mais recente, de 2011, contou com 42 mil brasileiros inscritos - o segundo país com mais participação. A primeira fase da competição será realizada em maio em Brasília, e a segunda será em julho na Austrália.

Fonte: OlharDigital

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA DO USO DE EPI'S

De acordo com a NR 06, é obrigação do empregador, fornecer os Equipamentos de Proteção Individual e fiscalizar o seu uso. Não obstante, é de fundamental importância que tudo seja devidamente documentado. No caso de uma fiscalização, ter documentos para provar que os EPI’s estão sendo fornecidos é regra básica. 
Porém, muitos esquecem que tem que haver documentos provando que a empresa cobra o uso correto do EPI.

Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

COMO AUDITAR O USO DE EPI
Em primeiro lugar é necessário que a empresa tenha Planos de EPI’s elaborados para todas as atividades desenvolvidas na planta.
A auditoria do uso de EPI’s deve ser realizada pelo Serviço de Segurança no Trabalho que, ao final, deve colher a assinatura do chefe imediato do colaborador. O ideal é ter um cronograma de auditoria anual.

O QUE FAZER APÓS A AUDITORIA
Se algum colaborador foi flagrado sem o devido EPI, seu nome e matrícula devem ser anotados em formulário próprio. Este formulário deve ser encaminhado ao Departamento responsável pelos prontuários dos colaboradores que deve arquivá-lo.
É importante que haja uma política de medidas administrativas para essa não conformidade. O colaborador que for reincidente deve ser advertido por escrito. Desta forma, a empresa terá um registro da ocorrência que poderá ser utilizada, inclusive em futuros processos trabalhistas.

CONCLUSÃO
O objetivo básico da Auditoria de uso de EPI deve ser a verificação do uso correto dos equipamentos, mas não podemos esquecer que toda a documentação deve ser arquivada para futuras comprovações de seu fornecimento, treinamento e uso correto.


Instalação Elétrica Domiciliar

Nos dias atuais, com a utilização de uma grande quantidade de dispositivos eletrônicos na instalação elétrica domiciliar, não pode ser estabelecida uma “fronteira” entre a Eletrônica e a Eletricidade doméstica. Na verdade, conhecer as instalações é algo de grande importância parao técnico eletrônico, assim como os profissionais da área de Eletrotécnica precisam conhecer um pouco de eletrônica.

Newton C. Braga

A energia que recebemos da empresa de eletricidade chega até nossa casa por meio de 3 fios. O porque do uso de três fios não é muito bem entendido por muitos instaladores, que simplesmente, pela prática, utilizam-nos para fornecer as tensões típicas de 110 V e 220 V que os aparelhos comuns precisam para funcionar. Assim, nosso primeiro ponto importante na análise de uma instalação elétrica domiciliar típica é saber de que modo a eletricidade vem por esses três fios. A energia elétrica que recebemos em nossa casa, numa linguagem simples, é formada por “ondulações” da corrente que vão e vêm pelos condutores, pressionadas pelo que denominamos tensão.
Isso quer dizer que a tensão varia continuamente, mudando de polaridade 120 vezes por segundo, de modo que 60 vezes ela “empurra” a corrente num sentido e 60 vezes ela “puxa” a corrente no sentido oposto.
Representando isso por uma curva, teremos semiciclos positivos quando a corrente é “empurrada” e semiciclos negativos quando a corrente é “puxada”, veja a figura 1.


Para que a corrente possa circular por um aparelho que seja ligado a esses condutores de energia, ela precisa de um percurso completo, ou seja, de ida e volta, o que significa que um só fio não pode alimentar nenhum aparelho. Temos de usar dois fios, sendo que um é aquele em que se estabelece a pressão que provoca a corrente e o outro é o denominado “retorno” ou terra, figura 2.


Esse retorno recebe o nome de terra, porque realmente a empresa de energia usa a terra para esta finalidade, figura 3.


Um fato importante a respeito desse fio de retorno ou terra, é que ele se encontra ligado a um corpo que está sempre em um potencial de referência igual a zero. Assim, como estamos em contato com a terra, mesmo que toquemos neste fio, não levaremos choques, pois estaremos sob o mesmo potencial e nenhuma corrente pode circular passando pelo nosso corpo. Dizemos então que este condutor é o “neutro” da rede de energia. Dos três fios que chegam até nossa casa, trazendo energia elétrica da empresa geradora e distribuidora, dois efetivamente apresentam uma “pressão” e por isso estabelecem a corrente pelos aparelhos neles ligados. O terceiro fio, que é o central, representa o retorno comum que é ligado à terra, ou seja, é o “neutro” da instalação, observe a figura 4.


Evidentemente, antes do primeiro acesso que temos a estes fios, a empresa coloca um medidor de energia elétrica ou de consumo de energia. O “relógio de luz” como é popularmente conhecido, mede os quilowatts - hora consumidos que correspondem à quantidade de energia fornecida. Em outra oportunidade abordaremos como calcular o consumo. O medidor só funciona quando a corrente circula, ou seja, quando algum aparelho é ligado e exige, com isso, a circulação de uma corrente que lhe forneça energia. Observe que, se houver alguma deficiência na instalação de energia que provoque um “escape” de corrente, por exemplo, um fio desencapado encostado num ferro de estrutura da casa, conforme exemplo da figura 5, a corrente circulante acionará o medidor que registrará um consumoindevido.


De uma maneira mais simples, podemos dizer que se trata de um “vazamento” de energia pelo qual o usuário paga sem saber, pois toda a corrente que passa pelo “relógio” é registrada, determinando o consumo de energia. Após o relógio, encontramos um conjunto de dispositivos de proteção que podem ser fusíveis ou disjuntores. Os fusíveis são elementos que “queimam’”, quando a corrente ultrapassar um valor considerado perigoso para a instalação.
A intensidade máxima da corrente que pode passar por um fio é determinada basicamente por sua espessura. Para determinada espessura, quando a corrente ultrapassa um certo valor, a quantidade de calor produzida pode ser perigosa a ponto de afetar a integridade da capa plástica do fio. Se essa capa derreter, com a perda do isolamento, o perigo se torna ainda maior, pois pode ocorrer um curto-circuito. Assim, a função do fusível é queimar, interrompendo antes a circulação da corrente, caso sua intensidade se torne perigosa a ponto de colocar em risco a integridade da instalação. Os disjuntores têm a mesma finalidade, se bem que funcionem de modo um pouco diferente. Os disjuntores têm aparência mostrada na figura 6, consistindo basicamente numa chave que desliga automaticamente quando a intensidade da corrente alcança o valor para o qual é projetada.


A vantagem do disjuntor em relação ao fusível, é que o disjuntor simplesmente “desarma” interrompendo a corrente quando ela se torna perigosa, enquanto o fusível queima. Uma vez que a causa do excesso de corrente tenha sido eliminada, o fusível precisa ser trocado por outro novo, enquanto o disjuntor é simplesmente rearmado. A principal causa da queima de fusíveis ou desarme de disjuntores numa instalação elétrica é o curto-circuito.
Ocorre curto-circuito quando a energia elétrica não encontra um caminho com retorno através de um aparelho que limite a intensidade da corrente. Se um fio encostar em outro (fase e neutro, por exemplo) não havendo um aparelho para entregar a energia, mas sim um percurso de muito baixa resistência, a corrente se torna intensa a ponto de colocar em perigo a instalação.
Ocorre o que denominamos de curto-circuito, ou seja, o “circuito” (percurso) não passa pelo aparelho alimentado, mas vai diretamente ao retorno, figura 7.


Nas instalações que utilizam fusíveis existem também chaves que permitem desligar os diversos setores das instalações, para o caso de necessidade de manutenção, reparos ou alterações.
Observe que é neste ponto que a distribuição de energia pela resistência é feita. O normal numa residência é termos três circuitos de distribuição. Estes circuitos podem fornecer tensões de 110 V e 220 V ou somente uma delas, conforme a instalação. Partindo da chave principal onde chegam os três fios, observamos que a partir deles podemos obter duas tensões. Cada fio extremo fornece uma tensão de 110 V e tem o retorno comum no fio do meio ou seja, ele é o neutro para os dois fios extremos. No entanto, observamos nos fios que os movimentos de “vaivém” dos elétrons que correspondem às suas correntes não estão sincronizados. Na verdade, um dos fios pressiona os elétrons no sentido de “irem” no instante em que o outro os puxa no sentido de “virem”.
Como a frequência dos movimentos é a mesma, mas eles estão dessincronizados, quando um “vai” e outro “vem”, ou seja, quando um está positivo em relação ao neutro, o outro está negativo, dizemos que estes fios fornecem energia em oposição de fase, veja representação na figura 8.


Assim, podemos fazer uma analogia deste tipo de fornecimento de energia com alavancas, veja figura 9.


O neutro é o apoio. Se usarmos um dos fios, que denominamos vivo ou fase e o neutro, teremos uma alavanca com uma”amplitude” de movimento menor, é a tensão de 110 V. Por outro lado, se usarmos os dois fios extremos, ou seja, as duas fases ou vivos, o movimento da alavanca terá maior amplitude e o resultado será uma tensão de 220 V. Observe que fazemos a distribuição de energia equilibrando as correntes que passam pelos três fios.

Pegamos duas fases ou fios extremos para o circuito de 220 V que vai alimentar a torneira elétrica, o chuveiro ou eventualmente outro dispositivo que precise desta tensão. Ele terá seu disjuntor ou fusível apropriados. Uma das fases e o neutro são usados para separar o circuito das tomadas de energia distribuídas pela casa. Neste circuito podemos fazer uma segunda separação, por exemplo, num sobrado, para as tomadas do andar de cima e para as tomadas do andar de baixo. A outra fase e o neutro servem para alimentar as lâmpadas, e também podemos fazer a separação entre o circuito do andar de cima e o de baixo, no caso de um sobrado. Veja que esta separação é interessante, não só em termos de distribuição das correntes como também para a manutenção.
Podemos desligar a chave que alimenta as tomadas para trabalhar numa delas, sem precisar desligar a luz que vai iluminar o local que esta sendo trabalhado. Os circuitos individuais dos dispositivos alimentados vêm a seguir. Os interruptores são ligados em série com as lâmpadas ou seja, a corrente que passa pelo interruptor é a mesma que passa pela lâmpada, figura 10.


Veja que é preciso interromper a corrente em apenas um fio, pois isso já corta o percurso que ela tem, impedindo sua circulação: a lâmpada não acende. Em princípio, podemos interromper a corrente no vivo ou no neutro, mas é uma boa prática do instalador identificar o polo vivo e nele colocar o interruptor. Esse procedimento é interessante porque, se tentarmos trocar uma lâmpada tendo apenas o interruptor desligado e este se achar no neutro, um toque em qualquer parte metálica do soquete ou do circuito não impede que levemos um choque, pois passamos a formar o circuito de retorno para a corrente, figura 11.


Se o interrompido for o polo vivo, nas partes metálicas do soquete da lâmpada teremos apenas neutro, ou seja, elementos com o mesmo potencial de nosso corpo e que portanto, não podem dar choque mesmo que toquemos neles. Evidentemente, isso não se aplica a uma lâmpada alimentada por 220 V, onde temos os dois fios em fase. Outros dispositivos são as tomadas de energia que alimentam diversos tipos de dispositivos. Estas são conectadas nos diversos pontos da instalação, conforme as necessidades. Podemos ter numa instalação tomadas especiais de 220 V conectadas aos pontos em que existe essa tensão. Para o chuveiro elétrico, um circuito especial com fusíveis ou disjuntores é aconselhável.

Como Fazer uma Boa Instalação
Não basta saber que tensão temos nos diversos pontos de uma instalação, que fio usar e onde ligar os diversos dispositivos para fazer uma boa instalação. Existem muitos detalhes, às vezes não observados que comprometem o bom desempenho da instalação e até podem colocar em risco sua integridade com perigo de incêndios, choques perigosos e danos aos aparelhos alimentados. Também temos os casos particulares de dispositivos que nem sempre são bem instalados e não atendem às necessidades dos moradores. Enumeramos a seguir alguns exemplos de dificuldades encontradas nesses casos:
Como instalar uma chave que liga e desliga a mesma lâmpada de dois pontos de um corredor? (two way) Como dimensionar os fios para que um chuveiro funcione corretamente e sem perigo?
Como ligar o fio terra a um chuveiro ou torneira elétrica para que ele não apresente o risco de choques perigosos? Como proteger um aparelho alimentado contra interferências ou transientes que se propagam pela rede de energia? Um computador, por exemplo? Como identificar um fio vivo e um neutro numa instalação? Como fazer uma instalação de lâmpadas fluorescentes? Como escolher uma tomada de força para ser usada com uma máquina de lavar roupa ou outro aparelho de alto consumo?
Todas estas perguntas serão respondidas de forma específica nos artigos que estamos preparando e que a cada mês estarão presentes nas páginas desta revista. Para os leitores que além da eletrônica se interessam por instalações elétricas em geral, trata-se de uma série que não pode ser perdida, um verdadeiro “Guia do Eletricista” estará à sua disposição.

* Matéria originalmente publicada na revista Eletrônica Total; Ano: 21; N° 149; Jul / Ago - 2011
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