02 outubro 2012

Inventor do Bina luta por reconhecimento e disputa direitos autorais



"Ser Steve Jobs ou Bill Gates nos EUA é fácil. Difícil é ser o Nélio Nicolai no Brasil."

É assim que o homem que é considerado o "professor Pardal" de Brasília define o que considera sua luta "solitária" e "desgastante" em busca do reconhecimento da autoria de várias invenções.
Um dos inventos que constam de sua lista é usado no dia a dia pela maioria dos brasileiros: o identificador de chamadas, ou Bina.

Nicolai, 72, disse que o identificador foi construído no final da década de 70 em uma antiga máquina de calcular -nessa época ele era funcionário da Telebrás, empresa pública de telefonia, privatizada anos depois.
O invento é motivo de disputa judicial há 14 anos. Nicolai afirma que registrou o identificador pela primeira vez no início dos anos 80. A patente é de 1992.

Todas as operadoras de telefonia do país usam mecanismos identificadores de chamadas e Nicolai resolveu travar uma disputa jurídica: moveu processos contra a Claro, a Vivo, a CTBC e a Sercomtel. O processo contra a Claro terminou em março, após um acordo milionário.

Nele, Nicolai desistiu de ações na Justiça contra a operadora e abriu mão dos direitos autorais em troca de um valor, que não pode ser divulgado por causa de cláusula de confidencialidade.
Em uma outra batalha, um juiz de Brasília reconheceu a patente de Nicolai em um processo contra a a Vivo, a CTBC e a Sercomtel, condenando as a empresas a pagar ao inventor 20% do que cobram dos usuários pelo uso do identificador.

Enquanto não houvesse o julgamento deste recurso, uma liminar concedida pelo juiz obrigava que 10% desse valor cobrado dos usuários fosse depositado em uma conta judicial. A Vivo recorreu em seguida da decisão e essa liminar foi suspensa por um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O mérito ainda pode demorar para ser julgado.

De acordo com Nicolai, as empresas deveriam pagar royalties pelo uso do sistema "há quase 20 anos".
Segundo o advogado de Nicolai, Luis Belmonte, a ideia é processar todas as companhias telefônicas no país. Em caso de êxito, o plano é buscar royalties internacionais a que ele garante ter direito.
As operadoras apontam que o reconhecedor de chamadas dele funcionava em um sistema obsoleto, que não se aplica às redes de telefonia móvel de hoje.

Hoje, o inventor mora em uma casa em Brasília, mas foi criado atrás do balcão de um bar de Belo Horizonte, do qual o pai era dono. Mais velho, se formou em uma escola técnica. Atrasou os estudos por conta do bar e por ter sido jogador das divisões de base do Cruzeiro. De sua lista de invenções fazem parte um aparelho que permite à pessoa fazer apostas de jogos lotéricos em caixas eletrônicos e outro que avisa o departamento de trânsito quando o carro passa a velocidade da via.

OUTRO LADO

A operadora Vivo negou que use o Bina inventado por Nélio Nicolai em suas linhas telefônicas. A empresa afirma que usa uma tecnologia diferente, da qual detém os direitos autorais. A empresa informou ainda que os efeitos da patente do Bina estão suspensos por uma decisão judicial, e que há um processo pedindo a nulidade do registro.

"A suposta invenção de Nicolai é posterior a outras invenções de identificadores de chamadas, motivo pelo qual existe processo em andamento para que seja declarada a nulidade da patente". A Vivo alega ainda que a patente do Bina não se aplica à telefonia móvel. De acordo com a empresa, o registro de Nicolai se refere a um aparelho que, acoplado a telefones fixos, identifica o número que fez a chamada. A Vivo, que presta serviços de telefonia móvel, afirma utilizar um programa eletrônico que não é abrangido pela patente. A empresa contestou ainda o cálculo da indenização determinada pelo juiz de primeira instância, feito sobre o valor cobrado de cada cliente pelo uso do identificador de chamadas.
"O serviço de identificação de chamadas não é -e nunca foi- cobrado dos clientes de celulares", afirma a Vivo. A empresa cita o exemplo dos clientes pré-pagos: "Neste caso, mesmo ficando vários meses sem utilizar o aparelho, o cliente continuará a desfrutar do serviço de identificação, sempre disponível, quando receber ligações".

OUTRAS OPERADORAS

A Claro se negou a comentar o caso e os termos do acordo.

A Folha obteve parte do documento em que o Nicolai renuncia a processos anteriores movidos contra a Claro e também abre mão de ajuizar novas ações cobrando royalties decorrentes do uso do Bina pela empresa. A Algar Telecom, empresa detentora da marca CTBC, informou que não irá comentar o assunto.
A Sercomtel informou que se pronunciará apenas quando houver "decisão definitiva da Justiça".

Consultada pela reportagem, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não se manifestou até o fechamento desta edição.
Em um documento de 2005, a agência afirma que não há "interesse público" na discussão jurídica dos royalties entre Nicolai e as telefônicas, e que por esse motivo não iria emitir opinião no processo.




01 outubro 2012

Mira: o supercomputador que vai descobrir como funciona o universo

Mira tem 78 mil processadores agrupados em 48 torres.
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)

Quando você ouve falar em supercomputadores, já é possível imaginar uma enorme sala com centenas de milhares de cabos e torres de processamento capazes de fazer proezas no mundo dos cálculos. Contudo, boa parte deles serve a propósitos industriais ou para pesquisas bastante direcionadas. O Mira, do Argonne National Laboratory, nos EUA, é diferente e vai tentar entender o movimento das galáxias.

O supercomputador possui nada menos que 78 mil núcleos de processamento e é capaz de fazer até 10 quadrilhões de cálculos por segundo, velocidade que deve ser suficiente para acompanhar a movimentação das partículas que formaram o nosso universo.

Assim, o Mira vai criar uma simulação da dinâmica do universo desde o Big Bang até 12 bilhões de anos depois disso. Com isso, será possível conferir se as teorias atuais sobre o movimento das galáxias e da expansão como um todo são realmente confiáveis.

A assinatura de tal máquina pertence à IBM e sua tecnologia BlueGene. Fora isso, o Mira dispõe de aproximadamente 1 petabyte de RAM, o que corresponde à 1.024 TBs ou 1.048.576 GBs de memória.

Fonte: Tecmundo


10 agosto 2012

Pronatec vai oferecer 8 milhões de vagas em cursos técnicos e profissionalizantes até 2014, afirma Dilma


A presidenta Dilma Rousseff disse na última terça-feira (7), na coluna Conversa com a Presidenta, que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer oito milhões de vagas gratuitas em cursos técnicos e profissionalizantes até 2014. Ao responder pergunta de Francisco Chagas, 47 anos, comerciante da Estrutural (DF), Dilma também disse que o Pronatec Copa oferecerá 240 mil vagas para capacitar trabalhadores para o Mundial de 2014.

“O Pronatec foi criado para ampliar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes. São 8 milhões de vagas até 2014, gratuitas, em cursos de mais de 400 áreas do conhecimento. Esses cursos são oferecidos principalmente nas 403 unidades das escolas técnicas federais, nas escolas do Sistema S e nas escolas técnicas estaduais. Criamos também o Pronatec Copa, pensando no crescimento do turismo, com 240 mil vagas gratuitas em 29 opções de cursos até 2014, além de 32 mil vagas para o aprendizado de inglês, espanhol e libras”, disse.
Na coluna, a presidenta Dilma explicou aos interessados nas vagas oferecidas pelo Pronatec quais órgãos devem ser procurados para obter informações sobre os cursos.
“Os interessados nos cursos técnicos do Pronatec devem procurar a secretaria de educação do seu estado. Para curso de qualificação profissional, o trabalhador deve procurar o posto do Sine, o Sistema Nacional de Emprego, ou usar o site http://maisemprego.mte.gov.br/portal. Mais informações sobre o Pronatec Copa estão em http://www.pronateccopa.turismo.gov.br. Em Brasília, Francisco, o Instituto Federal de Brasília – IFB (http://www.ifb.edu.br) oferece cursos técnicos e de qualificação profissional do Pronatec em 10 campus”, afirmou.


Ascom/ETER

07 agosto 2012

Técnico ganha mais que profissional graduado, diz pesquisa do Senai


Nos últimos 12 meses, foram criadas 1,04 milhão de vagas para técnicos.
Salário médio é de R$ 2,085,47, e pode chegar a R$ 8,6 mil no RJ.


Na média nacional, os salários iniciais mais elevados são pagos aos técnicos em
manutenção de aeronaves
Levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em 18 estados apontou que o diploma de nível técnico está garantindo salários mais altos do que o certificado de nível superior. Segundo a pesquisa, a remuneração média, de R$ 2.085,47, dos trabalhadores das 21 ocupações técnicas mais demandas pela indústria é superior ao que recebem muitos profissionais com graduação.Em Pernambuco, por exemplo, o salário médio pago aos técnicos em início de carreira é de R$ 2.545, maior do que o recebido pelos médicos que ingressam no mercado de trabalho no estado. Em Goiás, a renda média inicial dos técnicos é de R$ 2.465,12, maior do que o salário de advogados que estão começando. Em São Paulo, o valor médio pago aos técnicos é de R$ 2.838,78, e também supera o que recebem os analistas de sistema ou os desenhistas industriais. Os valores se referem ao salário bruto.A grande procura por parte das empresas industriais está fazendo com que os cargos técnicos fiquem bem atrativos. Além de entrarem no emprego ganhando R$ 2.085,57, em média, o que equivale a mais de três salários mínimos, o diploma de curso técnico garante um ganho salarial significativo à medida que adquirem experiência. Com 10 anos de experiência, os técnicos recebem, em média, R$ 5.690,07, mais de 9 salários mínimos.Um cirurgião dentista que está no mercado de Alagoas há 10 anos ganha menos que um trabalhador de nível técnico. Segundo a pesquisa, os técnicos recebem, em média, R$ 5.857,14 em Alagoas, R$ 6.018,33 em São Paulo, mais que do que os engenheiros mecatrônicos, e R$ 6.119, 05 em Mato Grosso, mais do que os arquitetos.As informações foram levantadas com 18 departamentos regionais do Senai no estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.A pesquisa considerou ainda as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ambos do Ministério do Trabalho. Os diretores regionais do Senai levantaram em seus estados o salário médio pago aos profissionais de nível técnico no momento da contratação e após 10 anos no emprego. Para efeito de comparação, foi levantado, em cada estado, o valor médio pago aos trabalhadores com nível superior a partir das informações do Caged e da RAIS.

Contratações em alta

Nos últimos 12 meses, foram criadas 1,04 milhão de vagas para profissionais com nível técnico em todo o país. De acordo com o levantamento, atualmente existem mais de 2,4 milhões de trabalhadores com curso técnico atuando em suas profissões.Na média nacional, os salários iniciais mais elevados são pagos aos técnicos em manutenção de aeronaves, em mineração e em mecatrônica. Eles recebem mais de R$ 2,3 mil, na média. Os técnicos em mineração, os projetistas e os técnicos em naval são os que ganham mais depois de 10 anos de profissão, com salários que são superiores a R$ 6,8 mil.Em São Paulo, os técnicos mais demandados são os projetistas e técnicos em manutenção, com salários, respectivamente, de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil. No Rio de Janeiro, os salários iniciais mais altos são pagos aos técnicos em mineração e aos técnicos em mecatrônica – R$ R$ 8,6 mil e R$ 4 mil. Em Minas Gerais, os técnicos em mineração e os técnicos em petróleo e gás ganham, em média, R$ 4 mil. No Amazonas os técnicos em ferramentaria e os técnicos em montagem industrial são os mais procurados. As indústrias pagam, em média, R$ 2,5 mil para os profissionais em início de carreira.

Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/08/tecnico-ganha-mais-que-profissional-graduado-diz-pesquisa-do-senai.html

                                                                                                                                     Ascom/ETER

13 julho 2012

Técnico em Equipamentos Biomédicos


Ø  Onde poderá atuar

Em empresas que fabricam equipamentos e instrumentos médico-hospitalares.

Ø  Que tipo de atividades irá desempenhar

Os técnicos em equipamentos biomédicos costumam reparar, instalar, realizar testes e ensaios em equipamentos e instrumentos médico-hospitalares. Para realizar as atividades de manutenção e reparação, esses profissionais fazem alguns procedimentos tais como desmontar, limpar e ajustar peças e componentes de equipamentos. Além disso, podem ainda fazer adaptações nos equipamentos em função de projetos. Por vezes, treinam equipe técnicas e usuários, bem como prestam atendimento a clientes.

Ø  O que as empresas esperam de você

·         Que demonstre autocontrole, para reparar equipamentos e instrumentos médico-hospitalares em situações de emergência.
·         Que busque participar de reuniões de forma pró-ativa, dando sugestões que visem melhorar o atendimento aos clientes.
·         Que demonstre capacidade de organização, pois um ambiente de trabalho desorganizado pode prejudicar a qualidade dos serviços prestados.

Ø  Como deve se preparar

Para ser um técnico nessa área é preciso fazer um curso técnico em equipamentos médico-hospitalares. Além disso, é necessário que o profissional tenha noções sobre o funcionamento dos órgãos do corpo humano. Vale destacar que, segundo a Lei Federal 9.394/96 – LDB, o aluno poderá cursar o ensino médio e, concomitantemente, fazer o curso técnico.

Ø  Conhecimentos enfatizados

Além dos fundamentos da eletrônica, o aluno conhecerá as técnicas de funcionamento de equipamentos ópticos, radioativos, incineração, esterilização, entre outros.


A Escola Técnica Redentorista oferece o Curso Técnico em Equipamentos Biomédicos desde o ano de 2004, tendo formado 171 técnicos nessa habilidade.


Conheça a história do Curso Técnico em Equipamentos Biomédicos  http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Profissao&Num=9&Destaques=1









Ascom/ETER

05 julho 2012

Técnico em Informática


Descrição Geral
Com o crescimento da Internet e das redes de computadores, além do aumento do número de computadores em residências e empresas, o Técnico em Informática tem sido um profissional bastante requisitado. Ele pode atuar com vínculo empregatício ou de forma autônoma, nos limites de sua responsabilidade técnica, junto a residências, indústrias, empresas comerciais ou instituições governamentais que utilizem tecnologias de informação. Pode trabalhar com atividades de manutenção de equipamentos de Informática; manutenção, instalação e configuração de redes de computadores; assessoria, consultoria e treinamento em Informática; desenvolvimento de softwares; e provedores de acesso à Internet.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, aprovada em 05/10/99, o Curso Técnico em Informática pertence à área profissional de Informática e tem determinada sua carga horária mínima em 1.000 horas, acrescidas do estágio supervisionado, quando for o caso. A Resolução CNE/CEB nº 4 de 08/dez/99 define as competências profissionais gerais do técnico por área profissional.

Competências Profissionais Gerais do Técnico da Área de Informática

As competências profissionais gerais do Técnico em Informática são:
  • Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de computadores e seus periféricos.
  • Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e softwares.
  •  Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares avaliando seus efeitos.
  • Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais.
  • Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário.
  • Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos.
  •  Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais.
  • Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software.
  • Identificar arquiteturas de redes.
  • Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede.
  •  Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede.
  • Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores.
  • Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de projetos.
  • Avaliar e especificar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuários.
  • Executar ações de treinamento e de suporte técnico.

Perfil Profissional do Técnico em Informática
Profissional com sólida base de conhecimentos tecnológicos, capacidade gerencial e de adaptação a novas situações, postura ética pessoal e profissional, com as seguintes Competências Profissionais Básicas:
  • Participar da construção de sistemas a partir de uma documentação previamente elaborada pelo Analista de Sistemas podendo, inclusive, contribuir na concepção e no desenho do mesmo.
  • Planejar, criar, implantar e dar manutenção em páginas Web estáticas e dinâmicas.
  •  Elaborar manuais de instalação e operação de programas para computador.
  • Elaborar listas para compra de equipamentos e suprimentos de Informática.
  • Dar suporte ao usuário, implantando aplicativos e utilitários, tirando dúvidas e orientando os usuários.
  • Instalar, operar e dar manutenção em redes locais de computadores de pequeno e médio porte.
  • Montar um computador pessoal, instalando e configurando todos os componentes de software e hardware;
  • Lecionar cursos de aplicativos e sistemas operacionais a pessoas interessadas em operar o computador;
  • Ajudar na integração do computador com a Internet e os seus serviços

Área de Atuação do Técnico em Informática

O Técnico em Informática atua nas seguintes áreas:
  •  Empresas de manutenção de equipamentos de Informática.
  •  Empresas de manutenção, instalação e configuração de redes de computadores.
  • Empresas de assessoria, consultoria e treinamento em Informática.
  • Empresas voltadas ao desenvolvimento de softwares.
  • Empresas provedoras de acesso à Internet.
  • Todo tipo de empresa que utilize recursos de Informática.
  •  Forma autônoma.
Obs.: O Técnico em Informática poderá atuar de forma autônoma, nos limites de sua responsabilidade técnica, junto a indústrias, empresas comerciais ou instituições governamentais que utilizem tecnologias de informação, podendo atuar em diversas atividades ligadas a planejamento, projetos, comercialização, implantação, operação e manutenção de sistemas de Informática

A Escola Técnica Redentorista oferece o curso técnico em Informática desde o ano de 2002, tendo formado 158 técnicos, e ainda nesta área também formou 452 alunos com habilitação em Uso e Gestão de Computadores, Sistemas e Redes.



Ascom/ETER


29 junho 2012

Técnico em Telecomunicações


·         Onde poderá atuar
Em empresas de telefonia, empresas que fabricam equipamentos eletrônicos ou de telecomunicações, centros de pesquisas e empresas de informática.


·         Que tipo de atividades irá desempenhar
Faz parte das atribuições desses profissionais montar e instalar sistemas de telecomunicações e realizar manutenções de centrais de telefonia. Os técnicos em telecomunicações também auxiliam os engenheiros na implantação de sistemas de comunicação móvel. Além disso, esses técnicos podem orientar o cliente na escolha de equipamentos. Vale destacar que é grande o número de técnicos em telecomunicações que atuam como autônomos, prestando serviços de consultoria a empresas.

·         O que as empresas esperam de você
o    Que saiba comunicar-se de forma clara e objetiva, demonstre segurança e flexibilidade na tomada de decisões e saiba ouvir seus superiores, subordinados e clientes.
o    Que tenha habilidade manual e coordenação motora para manusear as ferramentas e realizar a manutenção e implantação de sistemas e equipamentos.
o    Que busque o aperfeiçoamento profissional e mantenha-se atualizado tecnologicamente, pois, para se destacar na carreira e apresentar um bom rendimento nas atividades executadas, é necessário mostrar-se interessado pelo que faz e estar sempre se atualizando sobre novas técnicas para a melhoria de qualidade e o aumento da produtividade.
·         Qual a remuneração média inicial oferecida no mercado de trabalho?
R$ 1.810,33 (Fonte: RAIS/MTE 2002)

·         Como deve se preparar
Para ser um técnico em telecomunicações é necessário concluir o ensino médio e fazer um curso técnico em telecomunicações. Vale destacar que, segundo a Lei Federal 9.394/96 – LDB, o aluno poderá cursar o ensino médio e, concomitantemente, fazer o curso técnico.


·         Conhecimentos enfatizados
É grande o destaque para as aulas de informática e eletrônica. O aluno também terá aulas de desenho e inglês técnico. Durante o curso serão ensinadas técnicas de planejamento, desenvolvimento, implantação, operação e manutenção de sistemas de telecomunicações.



O Curso Técnico em Telecomunicações juntamente com Eletrônica foram os pioneiros na grande de cursos da Escola Técnica Redentorista, ambos oferecidos desde o ano de 1975.
A ETER já formou 1467 técnicos em telecomunicações, e ainda na área de telecomunicações habilitou 175 alunos em comutação e outros 250 em transmissão.





Ascom/ETER

28 junho 2012

Técnico em Eletrônica


Dando continuidade a série “Cursos Técnicos”, conheça agora um pouco mais sobre um dos dois primeiros cursos técnicos a serem oferecidos pela Escola Técnica Redentorista, “Eletrônica”.

·         Onde poderá atuar o técnico em eletrônica?
Em empresas que fabricam máquinas e equipamentos, componentes elétricos, eletrônicos, microcomputadores e equipamentos de comunicações, em laboratórios de controle de qualidade, manutenção e pesquisa, assim como em empresas que prestam assistência técnico-comercial.

·         Que tipo de atividades irá desempenhar?
Sob a supervisão de engenheiros eletrônicos, ou como autônomos, instalam equipamentos eletrônicos como, por exemplo, televisões, aparelhos de som, computadores, entre outros. Fazem reparos ou ajustes de componentes, testam o funcionamento de equipamentos eletrônicos para identificar disfunções e inspecionam componentes para detectar perda de conexões e desgaste de fios. Faz parte, ainda, de suas atribuições participar da programação de equipamentos, com o auxílio de recursos da informática. Além disso, realizam a manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos por meio de medições, calibrações e testes.

·         O que as empresas esperam de você?
o    Que busque o aperfeiçoamento profissional e mantenha-se atualizado tecnologicamente, pois, para se destacar na carreira e apresentar um bom rendimento nas atividades executadas, é necessário mostrar-se interessado pelo que faz e estar sempre se atualizando sobre novas técnicas para a melhoria de qualidade e o aumento da produtividade.
o    Que tenha concentração e atenção para desenvolver suas atividades, pois muitas vezes terá que trabalhar sob pressão.
o    Que manifeste comprometimento com os objetivos da empresa e mantenha o sigilo profissional.

·         Qual a remuneração média inicial oferecida no mercado de trabalho?
R$ 1.409,22 (Fonte: RAIS/MTE 2002)

·         Como deve se preparar?
Para ser um técnico em eletrônica é necessário concluir o ensino médio e fazer um curso técnico em eletrônica ou em áreas correlatas, como mecatrônica, eletroeletrônica, eletromecânica ou curso técnico em manutenção eletrônica e manutenção de equipamentos de informática. Vale destacar que, segundo a Lei Federal 9.394/96 – LDB, o aluno poderá cursar o ensino médio e, concomitantemente, fazer o curso técnico.

·         Conhecimentos enfatizados
É grande o destaque para aulas de eletricidade, eletrônica e informática. Durante o curso o aluno aprenderá sobre eletrônica em geral, eletrônica analógica, eletrônica industrial, eletrônica aplicada, microprocessadores e técnicas de gestão. Dependendo do curso, a ênfase das disciplinas poderá recair sobre automação ou telecomunicações.

·         Estágios
Os estágios em empresas correspondem, no mínimo, a 10% da carga horária do curso técnico.

Na ETER o Curso Técnico em Eletrônica é oferecido desde o ano de 1975 e já formou cerca de 2.168 alunos.






Ascom/ETER



26 junho 2012

Professor ressalta vantagens dos cursos técnicos


Iniciando nossa série de posts sobre "Cursos Técnicos" acompanhe a entrevista do professor Miguel Badenes, diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet- RJ), em um chat com os internautas da globo.com.

Fim à ditadura do bacharelado
"A população brasileira ainda tem, cada vez menos, a prerrogativa do ensino superior. À medida que o Brasil avança com novas tecnologias há uma liberdade e uma possibilidade de se galgar um bom emprego sem ter curso superior. Isso vai ser consolidado ao longo do tempo. Os cursos técnicos de nível médio vão proporcionar à população bons salários e, com isso, consolidar a vida profissional sem que as pessoas precisem de um graduação."
Diferença entre curso técnico e curso de graduação
"O curso técnico é de nível médio. O aluno tem que concluir o ensino médio para ter a complementação técnica e poder exercer uma profissão. No curso de graduação, o aprendizado é muito mais avançado e mais longo."
Vantagens
"Com um curso técnico, você pode se autocustear caso venha a estudar em uma universidade privada. Eu fiz o curso técnico e depois me formei em engenharia.
Quando você tem um curso técnico e vai fazer graduação na mesma área, tem muito mais facilidade para galgar os futuros conhecimentos. Com certeza, é um facilitador. Hoje a formação profissional é tratada com um código de barras: tem validade. Você não se forma e para de estudar. O estudo  vai ter que continuar pelo resto da vida, porque são novas metodologias e tecnologias. Independentemente de fazer o curso técnico para depois fazer a graduação, você pode utilizar o aprendizado para se especializar em determinada área da sua graduação."
Salário
"Depende do curso e do local onde a pessoa está situada. A média inicial é em torno de R$ 1,5 mil. Isso vai depender do técnico em relação a sua empresa. Há exemplos de alunos egressos de cursos técnicos que hoje ganham mais de R$ 10 mil."
Idade
"O curso profissionalizante técnico de nível médio não tem idade. Ao término do ensino fundamental, o aluno pode inciar, concomitante ao ensino médio, o curso técnico. O curso de qualificação também não tem idade para ser iniciado."
Oferta e procura
"Há três anos estamos com um crescimento de oferta de vagas nos cursos técnicos e, consequentemente, uma procura maior por esses cursos. Isso se dá pelo mercado. Os alunos procuram os cursos técnicos principalmente porque têm a certeza de que, ao término, vão galgar um emprego que vai permitir que eles vivam com dignidade. Nós já chegamos a ter 15 mil candidatos no concurso do Cefet- RJ. No ano seguinte, tivemos 11 mil. Este ano foram 13.880 para as vagas abertas. O Cefet- RJ tem convênios com três escolas estaduais. O processo de seleção é diferenciado. Esses alunos têm que ser oriundos da rede pública de ensino fundamental e ser os melhores de cada escola da redondeza. Nós também temos uma parceria com o Colégio Pedro II. Com isso, estamos disponibilizando aproximadamente 800 vagas para alunos da rede pública de ensino fundamental.
O Brasil está expandindo muito a oferta de vagas para a educação profissional. O ideal seria que todos os candidatos tivessem acesso, mas nós ainda não chegamos a esse ponto. Neste momento, ainda temos que fazer as limitações dos concursos. São 14 mil candidatos para 1,4 mil vagas, uma relação de dez candidatos para cada vaga. Não é tão fácil."
Chance do primeiro emprego
"Na realidade quando o aluno termina os estudos do curso técnico, tem que complementar com o estágio curricular. O aluno só recebe o diploma de técnico após o estágio, que deve ser em uma empresa. Normalmente, as empresas que oferecem estágio dão continuidade ao trabalho dos estagiários. Com isso, o primeiro emprego fica facilitado."
Setores mais promissores
"Os cursos técnicos dependem muito do local onde a pessoa habita. No caso do Rio de Janeiro, que está vivendo um crescimento muito grande, os cursos mais procurados são na área da indústria metal- mecânica, da construção civil, de serviços, de turismo, por conta do  advento da Copa do Mundo e das Olimpíadas.
Para quem mora em regiões agrícolas, os cursos de agroindústria e agronegócio são os mais promissores."
Preferência feminina
No Cefet- RJ, os cursos de adminstração e construção civil são muito procurados por meninas. Hoje, a mulher está agregada ao mercado de trabalho tal qual o homem. Há 37 anos, o Cefet- RJ era praticamente uma escola de rapazes. Hoje, nós temos cerca de 40% de alunas, não apenas nos cursos técnicos como também nos cursos de engenharia e programas de pós-graduação.
Dicas para se tornar um bom profissional
"É preciso ter ética, lealdade com seus demais companheiros, responsabilidade profissional, e respeito pelo empregador. Essas são condições pra qualquer pessoa exercer uma profissão. Para um técnico, é preciso uma formação técnica além desses requisitos."
Pré- sal abre vagas
"A área de petróleo necessita de mais de 75 mil profissionais. Com a descoberta do pré-sal, são mais de 200 mil. Isso já para 2013. O curso técnico em petróleo e gás vai agregar toda a formação necessária."


Ascom/ETER

19 junho 2012

Depressão e internet: conheça alguns sinais que podem indicar a doença


Estudo sugere que pessoas deprimidas apresentam padrões de uso semelhante.





De acordo com um artigo publicado pelo The New York Times, um novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Missouri, sugere que a maneira como usamos a internet pode indicar se estamos ou não deprimidos.
Os pesquisadores descobriram que pessoas deprimidas usam a internet de forma diferente, apresentando alguns padrões de uso bastante peculiares. Geralmente, de acordo com o estudo, quanto mais deprimidos eram os participantes, mais frequente era o uso de sites e aplicativos de compartilhamento de arquivos de música e filmes, como os “p2p”, por exemplo.

Ansiedade e dificuldade de concentração


Além disso, outro indicativo foi o alto uso de emails, muito mais frequente do que o uso apresentado por pessoas não deprimidas. Segundo Phyllis Schumacher e Janet Morahan-Martin, psicólogas responsáveis por uma pesquisa paralela, a checagem constante de emails pode indicar altos níveis de ansiedade, um dos sintomas relacionados à depressão.
Os pesquisadores também observaram que os indivíduos deprimidos costumam mudar de aplicativos e sites constantemente, utilizando principalmente aqueles relacionados a filmes, salas de bate-papo e emails, sugerindo dificuldades para manter o foco e a concentração, mais um sintoma da depressão.
Portanto, preste atenção na maneira você — ou seus amigos — passa o seu tempo na internet. Você passa horas assistindo a vídeos, checa seus emails a cada 30 segundos ou muda de um site para outro constantemente em busca de arquivos de música, filmes ou jogos? Cuidado, isso pode significar que você precisa de ajuda.




Ascom/ETER

14 junho 2012

Ciência: acordar cedo faz as pessoas mais felizes


Ser uma pessoa matinal pode ser bom para o humor e também para a saúde das pessoas.





Você se considera um notívago? Pois saiba que a ciência afirma que isso pode fazer você ser uma pessoa mais triste. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Toronto (Canadá), acordar cedo é um dos principais fatores que podem levar as pessoas à felicidade. E para chegar a essa conclusão, cerca de 700 pessoas de diferentes idades foram entrevistadas.

Com isso, os pesquisadores chegaram à conclusão de que os jovens-adultos (com idades entre 18 e 39 anos) estão menos propensos à felicidade do que os mais velhos (entre 59 e 79 anos). E isso se reflete diretamente no horário em que eles acordam: enquanto apenas 7% dos mais jovens preferem acordar cedo, 60% dos mais velhos se levantam junto com o amanhecer.

Conforme foi revelado ao Live Science, os pesquisadores perceberam que as pessoas mais idosas também relataram emoções positivas com mais frequência do que as mais jovens – e isso geralmente acompanhava as pessoas que costumam levantar da cama mais cedo. Além disso, também são os que acordam mais cedo que se sentem mais saudáveis no decorrer do dia.

Jetlag social


Outra conclusão que foi obtida com as pesquisas diz respeito ao jetlag social das pessoas que costumam acordar muito cedo. O termo, que geralmente é utilizado para descrever o desconforto com os horários em países com fuso-horário diferente do natural, neste caso diz respeito ao fato de o “relógio biológico” não estar sincronizado com o “relógio social”.

 
(Fonte da imagem: ThinkStock)

Por essa razão, quando é preciso acordar mais cedo, o organismo não reage bem à “anormalidade” e a pessoa acaba ficando de mau humor ou triste. Quando já estamos acostumados, isso acaba sendo menos presente, pois o organismo consegue se recuperar durante a noite para estar pronto já no início do dia.

Como me tornar uma “pessoa da manhã”?


Renee Biss, uma das responsáveis pelo estudo, disse ao Live Science que uma das melhores formas de se tornar uma pessoa mais matinal é aumentando a exposição à luz. “Um modo é aumentar a exposição à luz natural durante a manhã, acordar cedo e ir dormir mais cedo”. Ela ainda completou, dizendo que é mais fácil seguir isso quando temos uma agenda consistente, que não permita um dia ou outro de “algumas horinhas a mais”.





Ascom/ETER


12 junho 2012

Leilão do 4G acontece nesta terça, às 10 horas

Vivo, TIM, Oi, Claro, Sky e Sunrise disputarão lotes da internet móvel de alta velocidade



4G
Às 10 horas desta terça-feira, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dará início à venda dos lotes da internet móvel de alta velocidade, ou 4G. Os lotes serão disponibilizados em um leilão do qual participarão seis operadoras - Vivo, TIM, Oi, Claro, Sky e Sunrise. Amanhã, o governo descobrirá quantos dos 273 lotes de frequências caberão a cada empresa, quando serão abertos os envelopes com as propostas financeiras de cada uma delas. Se elas forem vendidas pelo preço mínimo, pelo menos R$ 3,8 bilhões devem ser arrecadados. Vencerá quem oferecer o menor preço para o usuário final.

Em 2011, existiam cerca de 6 bilhões de usuários de telefonia celular no mundo, mas somente  7,4 milhões já eram atendidos pela telefonia celular de quarta geração (4G). A principal razão é o preço para o usuário final, ainda bastante caro mesmo nos países que já contam com a rede há mais tempo. As operadoras alegam que os preços elevados se dão por causa do investimento necessário em infraestrutura, que seria cerca de quatro vezes maior do que na rede 3G. Os vencedores do leilão no Brasil terão que arcar com R$ 16 bilhões apenas em garantias do cumprimento das obras.

O que muda: Com a mudança do padrão de velocidade na rede móvel, mudam também os hábitos dos consumidores – serviços de videoconferência ou de entretenimento em vídeo devem ganhar muitos acessos, já que não serão mais prejudicados pela sofrível conexão 3G brasileira.

A mudança de 3G para 4G também deverá motivar os usuários a trocarem de celulares, já que os smartphones vendidos por aqui não estão adaptados à nova conexão. As frequências de 4G leiloadas operam na faixa de 2,5 GHz e são destinadas à tecnologia Long Term Evolution, conhecida como LTE, uma espécie de banda larga móvel com velocidade de até 100 Mbps. 

Além das frequências de 4G, a Anatel oferecerá também faixas de 450 MHz para o fortalecimento do serviço móvel rural.

Prazos: A expansão do 4G se dá de forma razoavelmente atrasada no Brasil, pois já há tempos a conexão já está disponível nas operadoras dos Estados Unidos, Europa e Ásia. Meio que às pressas, o leilão do 4G se destina principalmente à modernização da estrutura de internet do Brasil às vésperas de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

De acordo com o edital lançado pelo governo federal, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes deverão ter cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. As cidades sedes da Copa das Confederações deverão estar cobertas por 4G até 30 de abril de 2013, enquanto as sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013.

Até 31 de dezembro de 2015, as áreas rurais até 30 km da sede de todos os municípios brasileiros terão cobertura na faixa de 450 MHz, com serviços de voz e dados. A licitação prevê o preço de R$ 0,31 para minuto pré-pago e de R$ 30,60 para franquia mensal de 100 minutos no pós-pago. A franquia mensal de dados será de R$ 32,59 por velocidade de 256 Kbps.


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/leilao-do-4g-acontece-na-terca


Ascom/ETER

11 junho 2012

Como transformar areia em um processador [vídeo]




Toda vez que seu computador é ligado, o processador realiza inúmeras tarefas para você navegar na web, assistir a vídeos e também se divertir com os jogos. O cérebro do PC é um componente fantástico que contém uma infinidade de pequenos elementos.
Mas você já parou para pensar como ele é fabricado? A Intel criou um vídeo para mostrar a construção de um chip de 22 nm. Como as imagens não trazem explicações, o Tecmundo vai mostrar, de forma resumida, as principais etapas do processo.

Da areia ao wafer


O silício é o elemento fundamental dos chips. Ele é encontrado em abundância na areia, que é a matéria-prima na fabricação das CPUs. Depois de obter silício em grande quantidade, é preciso purificá-lo, algo que é feito a partir do derretimento do elemento. Nessa etapa, um cilindro de metal — conhecido como lingote — é formado para iniciar o processo.


Fonte da imagem: (Divulgação/Intel)

Por enquanto, temos um enorme objeto com 100 kg. Para começar a moldar o processador, é preciso cortar o lingote em fatias. Ele é divido em diversas partes de 300 mm de diâmetro e 1 mm de espessura. Aqui obtemos o wafer, objeto circular que é polido até que as superfícies não apresentem falhas.

Fotolitografia e íons


O processo de fotolitografia começa com a aplicação de um líquido fotorresistivo, o qual é adicionado enquanto o wafer permanece girando. Esse fluido é sensível a certas frequências de luz e é resistente a alguns materiais químicos que serão utilizados posteriormente.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

A luz ultravioleta grava um padrão no wafer com o uso de uma lente e de uma máscara (uma imagem com um desenho da estrutura básica) — como é mostrado no centro da imagem acima. O líquido fotorresistivo que cobria o desenho ampliado é removido, deixando visível apenas o padrão.
Agora, um feixe de íons (com átomos carregados positivamente ou negativamente) bombardeia o wafer. Esse processo é chamado de dopagem, pois ele insere impurezas no silício.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Os íons alteram as propriedades condutivas do silício em determinadas áreas. Por fim, todo o material fotorresistivo é removido, resultando em um wafer com um padrão de regiões dopadas, nas quais os transistores serão formados.

Formação do transistor


Os transistores são construídos de forma individual. Segundo documento da Intel, uma máquina opera em uma escala próxima dos 50 nm. Primeiro, um padrão é aplicado com fotolitografia sobre uma região ínfima, formando uma barreira (com uma máscara sobre ela — parte azul no lado esquerdo da imagem abaixo) no meio do transistor e removendo todo o silício indesejado.
(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Depois, a máscara é removida  através de um processo químico, deixando apenas um plano vertical (como mostrado no lado direito da imagem acima). Para criar a porta (gate) do transistor, uma parte da barreira é coberta com material fotorresistivo e uma camada fina de dióxido de silício — assim, obtemos uma porta dielétrica temporária, como exibido na 
primeira figura abaixo.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Em seguida, uma camada temporária de silício policristalino é criada através da fotolitografia. Aqui, temos um eletrodo temporário da porta (no centro da imagem acima). Para isolar o transistor de outros elementos, uma camada de dióxido de silício é aplicada sobre o wafer utilizando um processo de oxidação — última figura exibida acima.
Usando uma máscara, a porta dielétrica temporária e o eletrodo temporário da porta são removidos. Agora, de fato, a porta vai ser criada, e a Intel chama esse procedimento de “gate last” (a primeira figura abaixo).

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Camadas individuais de moléculas são aplicadas na superfície do wafer em um processo chamado “depósito da camada atômica”. A porta é formada sobre o wafer e, usando a litografia, removida das regiões em que ela não deve existir (terceira figura acima).

Depósito e camadas de metal


Agora, três buracos são criados na parte superior do transistor. Esses espaços serão preenchidos com cobre para realizar a conexão com outros transistores. Usando o processo de galvanoplastia, íons de cobre são depositados sobre o transistor, formando uma camada fina sobre a superfície do wafer. O excesso de material é mecanicamente polido.



        (Fonte da imagem:Divulgação/Intel)

                                                                               (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Finalmente, os milhões de transistores criados serão conectados em múltiplas camadas de metal. Essa configuração de “fios” é determinada de acordo com a arquitetura do processador. Apesar de os chips serem extremamente finos, eles podem ter mais de 30 camadas para formar um circuito complexo (como exibido na última etapa da imagem acima).

Testando, cortando e selecionando


Os transistores e os processadores estão prontos para serem comercializados. Agora, restam apenas algumas etapas. Primeiramente, alguns testes garantem que os circuitos estão conduzindo eletricidade. Análises de padrão são realizadas em todos os chips para verificar se eles estão respondendo de maneira apropriada.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Nesse momento, o wafer é cortado em diversas partes, resultando em peças chamadas de dies (parte central do processador). Aqueles que responderam corretamente à análise de padrão serão selecionados para as próximas etapas.

Etapas finais


Com os dies devidamente testados e selecionados, os componentes serão inseridos nas bases (aquela parte verde que tem os pinos e inúmeros contatos elétricos) e receberão os dissipadores de calor (parte cinza em que serão gravados a marca e o modelo) para formar os processadores. Na imagem abaixo, o die de um processador Ivy Bridge na etapa final de fabricação.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Agora, o processador será testado (na primeira etapa da imagem abaixo) de forma completa, para averiguar se ele é capaz de realizar tarefas pesadas e apresenta o desempenho esperado.
(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Finalmente, ele será encaminhado para o setor de empacotamento, no qual deve receber uma caixa, manual e outros itens para ser vendido posteriormente.

O produto mais complexo criado pelo homem


Centenas de etapas são necessárias para fabricar um processador, sendo que este artigo foi apenas um resumo do processo. No artigo “Veja como são produzidos os processadores” http://www.tecmundo.com.br/intel/8103-veja-como-sao-produzidos-os-processadores.htm , fornecemos mais detalhes, curiosidades e informações quanto ao processo e às fábricas.



Fonte: 
http://www.tecmundo.com.br/processadores/24719-como-transformar-areia-em-um-processador-video-.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral& 


Ascom/ETER