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07 agosto 2012

Técnico ganha mais que profissional graduado, diz pesquisa do Senai


Nos últimos 12 meses, foram criadas 1,04 milhão de vagas para técnicos.
Salário médio é de R$ 2,085,47, e pode chegar a R$ 8,6 mil no RJ.


Na média nacional, os salários iniciais mais elevados são pagos aos técnicos em
manutenção de aeronaves
Levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em 18 estados apontou que o diploma de nível técnico está garantindo salários mais altos do que o certificado de nível superior. Segundo a pesquisa, a remuneração média, de R$ 2.085,47, dos trabalhadores das 21 ocupações técnicas mais demandas pela indústria é superior ao que recebem muitos profissionais com graduação.Em Pernambuco, por exemplo, o salário médio pago aos técnicos em início de carreira é de R$ 2.545, maior do que o recebido pelos médicos que ingressam no mercado de trabalho no estado. Em Goiás, a renda média inicial dos técnicos é de R$ 2.465,12, maior do que o salário de advogados que estão começando. Em São Paulo, o valor médio pago aos técnicos é de R$ 2.838,78, e também supera o que recebem os analistas de sistema ou os desenhistas industriais. Os valores se referem ao salário bruto.A grande procura por parte das empresas industriais está fazendo com que os cargos técnicos fiquem bem atrativos. Além de entrarem no emprego ganhando R$ 2.085,57, em média, o que equivale a mais de três salários mínimos, o diploma de curso técnico garante um ganho salarial significativo à medida que adquirem experiência. Com 10 anos de experiência, os técnicos recebem, em média, R$ 5.690,07, mais de 9 salários mínimos.Um cirurgião dentista que está no mercado de Alagoas há 10 anos ganha menos que um trabalhador de nível técnico. Segundo a pesquisa, os técnicos recebem, em média, R$ 5.857,14 em Alagoas, R$ 6.018,33 em São Paulo, mais que do que os engenheiros mecatrônicos, e R$ 6.119, 05 em Mato Grosso, mais do que os arquitetos.As informações foram levantadas com 18 departamentos regionais do Senai no estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.A pesquisa considerou ainda as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ambos do Ministério do Trabalho. Os diretores regionais do Senai levantaram em seus estados o salário médio pago aos profissionais de nível técnico no momento da contratação e após 10 anos no emprego. Para efeito de comparação, foi levantado, em cada estado, o valor médio pago aos trabalhadores com nível superior a partir das informações do Caged e da RAIS.

Contratações em alta

Nos últimos 12 meses, foram criadas 1,04 milhão de vagas para profissionais com nível técnico em todo o país. De acordo com o levantamento, atualmente existem mais de 2,4 milhões de trabalhadores com curso técnico atuando em suas profissões.Na média nacional, os salários iniciais mais elevados são pagos aos técnicos em manutenção de aeronaves, em mineração e em mecatrônica. Eles recebem mais de R$ 2,3 mil, na média. Os técnicos em mineração, os projetistas e os técnicos em naval são os que ganham mais depois de 10 anos de profissão, com salários que são superiores a R$ 6,8 mil.Em São Paulo, os técnicos mais demandados são os projetistas e técnicos em manutenção, com salários, respectivamente, de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil. No Rio de Janeiro, os salários iniciais mais altos são pagos aos técnicos em mineração e aos técnicos em mecatrônica – R$ R$ 8,6 mil e R$ 4 mil. Em Minas Gerais, os técnicos em mineração e os técnicos em petróleo e gás ganham, em média, R$ 4 mil. No Amazonas os técnicos em ferramentaria e os técnicos em montagem industrial são os mais procurados. As indústrias pagam, em média, R$ 2,5 mil para os profissionais em início de carreira.

Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/08/tecnico-ganha-mais-que-profissional-graduado-diz-pesquisa-do-senai.html

                                                                                                                                     Ascom/ETER

08 junho 2012

Veja os 10 cargos que mais faltam profissionais no Brasil

Técnicos e profissionais de TI estão na lista

A 7ª edição do Estudo Anual sobre a Escassez de Talentos do ManpowerGroup revelou os cargos que mais têm escassez de talentos no mercado brasileiro atualmente. Confira a seguir os dez primeiros colocados da lista.
Técnicos
Cargos técnicos são os que têm mais escassez de talentos no mercado de trabalho brasileiro atualmente, segundo a pesquisa.

Trabalhadores de Ofício Manual
A pesquisa identificou que 70% empregadores brasileiros encontram dificuldade em preencher funções e posições críticas dentro de suas organizações.

Engenheiros

O Brasil é o segundo país que mais empresas enfrentam dificuldade para encontrar profissionais, perdendo apenas para o Japão, cujo indicador é de 81%.

Motoristas

'No Brasil, 71% das empresas se queixam da escassez de talentos, um número bastante alto que evoluiu desde as duas últimas edições da pesquisa, onde em 2010 o índice foi de 64% e em 2011, 57%', explica o country manager do ManpowerGroup, Riccardo Barberis.

Operadores de Produção

'O cenário de contratações atual é o oposto ao de alguns anos atrás em que faltava emprego e sobravam pessoas', completa Barberis.

Contadores e Profissionais de Finanças

Os dados revelaram ainda que o problema é comum a países como Bulgária (51%), Austrália (50%), EUA (49%), Índia (48%), Nova Zelândia (48%), Taiwan (47%), Panamá (47%), Romênia (45%), Argentina (45%), México (43%) e Alemanha (42%).

Representantes de Vendas

Os representantes de vendas ficaram com o sétimo lugar na pesquisa.

Profissionais de TI

O desenvolvimento tecnológico no país demanda mais profissionais de TI, que ficaram com a oitava posição na lista.

Operários

Os operários ficaram com a nona posição na lista.

Mecânicos

Os mecânicos ficaram na décima posição da lista.





Ascom/ETER