07 fevereiro 2011

Como escolher uma Câmera para você

Desconsidere os megapixels

Isso aí que você leu está certo. Se você não está escolhendo uma webcam, desconsidere os megapixels. Fizeram com que acreditássemos que, quanto mais megas, melhor a câmera digital. Isto era verdade na época em que as máquinas geravam imagens entre 0,6 e dois MP. Contudo, a resolução, medida em milhões de pontos, só será objeto de interesse na hora de imprimir instantâneos. No final das contas, nós tiramos fotos para postar no Orkut, Facebook, mandar por e-mail e revelar no tamanho 10x15cm. Para isso, menos de cinco megas dão e sobram. As fabricantes sabem disso, mas, mesmo assim, é difícil encontrar câmeras novas com “apenas” oito megapixels. E a grande maioria dos sensores possui 12, 14, 18... Ou seja, a necessidade por mais MP terminou, mas o marketing em torno do dado permaneceu firme e forte.

Pegue a câmera na mão

A qualidade da construção de uma máquina pode ser atestada razoavelmente bem por análises na internet (e é por isso que o Reviews INFO existe), mas o conforto na hora de fotografar e a segurança da pegada são fatores totalmente subjetivos. Por isso, é muito importante que potenciais compradores dediquem certo tempo a manusear as candidatas nas lojas.

Superzoom

Se há alguma coisa que podemos fazer com câmeras digitais é nos divertirmos. E as mais divertidas delas são as superzoom. Com um corpo construído em torno de uma lente enorme, essas maquininhas conseguem ampliar objetos distantes de tal maneira que, ao operá-las, sempre acabamos nos surpreendendo. A grande sacada desta classe é que, quase sempre, usuários interessados poderão utilizar os presentes ajustes manuais.

Como a lente é o componente principal das superzoom, é muito bom verificar, com antecedência, suas características. Não somente o fator de ampliação, que varia de 12 até incríveis 36 vezes (por enquanto), mas também a qualidade da sua construção, são essenciais. Dificilmente, uma fabricante de renome, como Leica e Carl Zeiss, permitiriam que um conjunto ótico com seu nome estampado tivesse baixa qualidade. E é nisso que as companhias de câmeras compactas apostam, através de parcerias (no caso citado, Panasonic e Sony, respectivamente).

A marca da lente não é tudo, e sabemos bem disso. De qualquer maneira, se não for possível testar a qualidade de imagem gerada pela câmera antes da compra, é bom que se saibam alguns dados técnicos básicos. A abertura é um deles: é um número que, geralmente, vem impresso no anel da parte frontal da objetiva. Por ser o denominador de uma fração, quanto menor seu valor, melhor: uma abertura maior permite que mais luz entre na câmera e isso, em geral, significa desempenho aprimorado em ambientes com baixa luminosidade e menos tremedeiras.

Por falar em tremeliques, é essencial para uma superzoom que o sistema de estabilização de imagem seja competente. A compensação ótica dos movimentos é realizada por uma lente que se desloca no sentido oposto ao causado pelo tremor das mãos, corrigindo ou, ao menos, amenizando, os borrões das fotos. Hoje, praticamente todas as câmeras de alto fator de zoom apresentarão tal sistema. É bom checar sua competência, se possível, com demonstrações ao vivo, senão, em vídeo pela internet.
É muito interessante fotografar objetos distantes, mas é importantíssimo saber se a velocidade do autofoco é suficientemente alta para que os momentos não sejam desperdiçados. Na gravação de vídeos, é essencial a uma câmera superzoom que o zoom ótico possa ser operado, junto de uma refocalização rápida. A demora para capturar uma imagem, a partir do momento em que o botão do obturador é pressionado, também é ponto a ser levado em consideração: quanto menor, melhor. Novamente, ressaltamos a necessidade de utilizar a câmera candidata a compra com antecedência.

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Por Yuri Gonzaga, de INFO Online
• 4 de fevereiro de 2011

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