Pois acabou – e foi uma semana intensa. Sob nova direção (Marcelo Branco deixou o cargo de diretor geral, que ocupou nos últimos três anos, e foi substituído por Mario Luis Teza), o principal evento de tecnologia do Brasil enfrentou uma série de problemas. O comentário geral entre os participantes foi o de que em nenhuma outra edição feita no Brasil houve tantas filas (muita gente chegou a esperar até oito horas pelo credenciamento no primeiro dia), sem falar nas quedas de energia e problemas de conexão. As fortes chuvas que atingiram São Paulo nesta semana contribuíram para a bagunça, é verdade, mas temos que concordar que é inadmissível um evento desse porte não ter providenciado geradores desde o início.
As quedas de energia estragaram pelo menos um computador. Hugo Roque, de Campo Grande (MS), teve a placa-mãe de sua máquina queimada. Mas a organização lhe garantiu que iria cobrir o prejuízo, estimado em cerca de R$1600. E o dano poderia ter sido maior se o pessoal não tivesse corrido para cobrir os computadores durante a chuva de sexta-feira (21), que chegou a molhar algumas das mesas (incluindo a de Hugo). “Quem tem notebook guarda na mochila, mas quem trouxe desktop se desespera”, comentou o estudante de engenharia da computação Marcelo Cacciatori.
Ana Carolina Prado 23 de janeiro de 2011
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