Mira tem 78 mil processadores agrupados em 48 torres. (Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo) |
Quando você ouve falar em
supercomputadores, já é possível imaginar uma enorme sala com centenas de
milhares de cabos e torres de processamento capazes de fazer proezas no mundo
dos cálculos. Contudo, boa parte deles serve a propósitos industriais ou para pesquisas
bastante direcionadas. O Mira, do Argonne National Laboratory, nos EUA, é
diferente e vai tentar entender o movimento das galáxias.
O supercomputador possui nada
menos que 78 mil núcleos de processamento e é capaz de fazer até 10 quadrilhões
de cálculos por segundo, velocidade que deve ser suficiente para acompanhar a
movimentação das partículas que formaram o nosso universo.
Assim, o Mira vai criar uma
simulação da dinâmica do universo desde o Big Bang até 12 bilhões de anos
depois disso. Com isso, será possível conferir se as teorias atuais sobre o
movimento das galáxias e da expansão como um todo são realmente confiáveis.
A assinatura de tal máquina
pertence à IBM e sua tecnologia BlueGene. Fora isso, o Mira dispõe de
aproximadamente 1 petabyte de RAM, o que corresponde à 1.024 TBs ou 1.048.576
GBs de memória.
Fonte: Tecmundo
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