30 março 2011

Brasil já registra mais de 155 mil casos de dengue em 2011; situação é grave nas regiões Norte, Nordeste e Sul

Até o último dia 26 de fevereiro, foram notificados 155.613 casos em todo o país – número 37% menor do que no mesmo período do ano passado, divulgou o Ministério da Saúde.
Do total, 2.365 foram de casos graves e 241 de óbitos suspeitos. A situação ainda é de atenção para as regiões Norte, Nordeste e Sul.
A região Norte concentra 31,6% do total de casos suspeitos. Em seguida, estão as regiões Sudeste (27%), Nordeste (18,4%), Centro-Oeste (12,3%) e Sul (10,7%). A maior parte dos casos (53%) foi notificada em cinco estados: Amazonas, Acre, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Para avaliar a situação de cada região, o Ministério da Saúde considera ainda a incidência dos casos de dengue. De janeiro a fevereiro de 2011, dois estados apresentaram alta incidência da doença, 9 média incidência, e 16 baixa. Ela é alta quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes; média entre 100 e 300 e baixa entre 0 e 100 casos.

“Embora a maior parte dos estados não tenham alta incidência da doença, é necessário que os cuidados preventivos sejam intensificados e mantidos, pois o período das chuvas ainda não acabou em muitos estados. Portanto, deve-se manter a situação de alerta”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Casos graves e óbito
A Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu 2.365 notificações de suspeitas de casos graves de dengue em todo o país. Até o momento, 471 foram confirmados; 60, descartados e 1.117 permanecem em investigação. A maior parte foi registrada no Sudeste, que somou 1.126 notificações (47,6% do total): a maioria no Rio de Janeiro (762).

Em seguida vem a região Norte, com 30% dos casos graves suspeitos do país: Amazonas e Pará notificaram, respectivamente, 438 e 195. No Nordeste foram registrados 15,8% do total dos casos graves: Pernambuco (116), Ceará (109) e Rio Grande do Norte (74) são os estados com mais notificações. O Centro-Oeste responde por 5% desses registros, sendo a maioria do Mato Grosso e Goiás (54 notificações cada). No Sul, só houve registros no Paraná (39).

Em relação aos óbitos, a Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu 241 notificações de óbitos suspeitos. Até o momento, 51 estão confirmados; 79, descartados e 112 continuam em investigação. As mortes confirmadas ocorreram no Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás.

“Devemos sempre enfatizar que mesmo em situações de alta incidência de dengue é possível reduzir a ocorrência de muitos óbitos, a exemplo do que vimos no Acre neste começo de ano: apesar da alta incidência de casos, o estado só registrou uma morte por dengue”, alerta o secretário Jarbas Barbosa. 

Internet Explorer 9 é o mais eficiente no consumo de energia

Em testes conduzidos pela Microsoft, o navegador foi o que menos consumiu bateria entre os browsers testados.
 A Microsoft divulgou nesta terça-feira (29/3) o resultado de testes comparativos que a empresa realizou entre seu novo navegador, o Internet Explorer 9, e seus principais concorrentes do mercado no que diz respeito ao consumo de energia de cada um. Foram testadas as versões mais recentes de cada browser: Chrome 10, Firefox 4, Safari 5, Opera 11 e Internet Explorer 9.

De acordo com os pesquisadores, o IE 9 apresentou-se como o mais econômico, seguido de perto pelo Firefox 4. Chrome 10, Safari 5 e Opera 11 vieram na sequência. A bateria de testes realizada envolveu medições com os navegadores abertos em uma página about:blank e, em seguida, em sites de notícias que representavam a navegação de um usuário típico.

Para o teste final, cada browser foi submetido a testes de benchmarking dos sites Galactic e FishIE Tank. Para garantir os resultados, a Microsoft afirma ter feito todos os testes em um laptop Intel com o Windows 7, mas repetiu cada um deles em uma série de outros sistemas operacionais.

Confira alguns dos resultados abaixo:

Fonte: OlharDigital

28 março 2011

Primeiros socorros - O que voce deve saber para atender uma emergencia


O que é primeiros socorros?
Tem o objetivo de fornecer apenas um atendimento temporário à vítima até que seja possível conseguir o auxílio médico profissional.

Aplicados de forma correta, os primeiros socorros podem significar:
  • A diferença entre a vida e a morte;
  • A diferença entre uma recuperação rápida e uma hospitalização prolongada;
  • A diferença entre uma incapacitação temporária e uma invalidez permanente.


Abandonar a vítima:
Abandono significa interromper o atendimento, antes que alguém com nível de treinamento igual ou superior ao seu assuma a responsabilidade. Portanto, uma vez que você inicie o socorro deverá ficar ao lado da vítima até ser substituído por alguém que possua condições de assumir os cuidados.

Negligência:
Negligência significa atender uma vítima sem observar as técnicas adequadas e os protocolos estabelecidos, provocando com isso o agravamento ou lesões adicionais.

Obrigatoriedade de socorro:
Prestar socorro não significa tocar na vítima, mas sim, obter auxílio, chamar o Resgate e nunca deixar a vítima entregue à própria sorte.

Como reconhecer uma emergência:
O primeiro passo é saber reconhecer uma emergência, ou seja, perceber que alguma coisa está errada, notando mudanças na aparência, ou na atitude de alguém, ou de uma circunstância.

Chamar o resgate:
A maioria das pessoas tem dificuldades para decidir se deve chamar o resgate; ficam esperando para ter absoluta certeza que a situação é grave, ou então, decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios.
Essas atitudes colocam a vítima em risco, pois a equipe do resgate é treinada e especializada, possui equipamentos apropriados a estabilizar os sinais vitais da vítima, bem como imobilizá-la e transportá-la da maneira correta, o que não acontecerá num veículo particular.

Quando chamar o resgate:
Saber quando chamar o resgate é fundamental por dois motivos principais: 
  1. Para não desperdiçar o tempo da equipe do resgate;
  2. Para não comprometer as chances de sobrevivência da vítima;
Portanto, a decisão pode estar ocupando uma tênue posição entre chamar ou não o resgate. Se você estiver na dúvida sempre telefone para o resgate, o atendente fará algumas perguntas que deixará claro a necessidade da presença do resgate no local ou orientará a sua próxima atitude.

Informações necessárias para o acionamento do resgate:
Ao chamar o resgate, o atendente em geral irá fazer algumas perguntas.
  1. Responda com cama e pausadamente:
  2. Diga seu nome e o número do telefone de onde está ligando, isso evitará trotes e permitirá que o atendente chame de volta caso precise de alguma informação adicional;
  3. Diga o local onde está a vítima, indicando pontos de referências que ajudem a encontrar o local;
  4. Diga o que aconteceu e qual a natureza da emergência;
  5. Diga o número de vítimas e procure descrever qualquer condição especial necessária;
  6. Diga em que condição que se encontra a vítima e qualquer providência que já tenha sido tomada (se a vítima está consciente, se há sangramento, se está presa no interior de veículo...);
  7. Somente desligue o telefone quando o atendente autorizar.
Precauções com doenças transmissíveis:
Ao atender emergências é importante entender que haverá sempre um risco potencial de se contrair doenças pelo contágio, para tanto deve se precaver utilizando luvas ou materiais disponíveis no momento.

Lesões nos ossos, articulações e músculos:
Fratura:
O termo fratura significa osso quebrado. As fraturas são classificadas em duas categorias:
1- Fratura fechada: a pele fica intacta e não há presença de nenhum ferimento próximo ao local da fratura;
2- Fratura aberta (exposta): a pele é rompida próximo ou sobre o local da fratura. O ferimento na pele pode ser produzido pela ponta do osso quebrado ou pela força traumática que corta a pele no momento da fratura.

Como Identificar:
Dependendo do caso pode ser difícil avaliar se o osso está fraturado; na dúvida, atenda como fratura.
A deformidade pode não estar óbvia; compare o local atingido com o membro adjacente. Flacidez e dor estão presentes somente no local da lesão, normalmente, a vítima indica exatamente o local da dor. Apalpar ao longo do segmento do osso ajuda a identificar uma fratura.

Inchaço:
É provocado pelo sangramento rápido que ocorre logo após a fratura.

Procedimentos:
Procure identificar como foi e o local da lesão; com cuidado remova ou corte as roupas que estejam cobrindo o local da lesão.
Compressas de gelo devem ser aplicadas sobre o local atingido durante os primeiros vinte minutos. Submetida ao gelo a pele atravessa quatro estágios diferentes: esfria,queima, arde e intumesce. É necessário fazer uso do gelo, pois o frio produz constrição dos vasos sanguíneos ao redor e no local da lesão, reduzindo inchaço e infração, aliviando a dor e espasmos musculares. A compressa de gelo deve ser aplicada o mais rápido possível após a lesão. O tempo de recuperação em geral está associado à quantidade de inchaço.

  • NUNCA REMOVA A VÍTIMA DO LOCAL A MENOS QUE SEJA ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO.
  • NUNCA VÍTIMA COM SUSPEITA DE LSEÃO NA COLUNA
  • NUNCA REMOVA VÍTIMA QUANDO VOCÊ PUDER CONSEGUIR AJUDA.
  • NUNCA TENTE REMOVER SOZINHO UMA VÍTIMA, SE HOUVER OUTRAS PESSOAS QUE POSSAM AJUDAR.
 Fonte: National Safey Council

    Vem aí a NR 36 - Trabalho em Altura

    Com a NR 35 - Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, ainda em discussão, foi aprovada Durante a 63ª Reunião Ordinária da CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente) da SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), realizada em novembro último, em Salvador, a solicitação da FNE referente à criação de um grupo tripartite para elaboração de uma norma regulamentadora para o trabalho em altura, hoje responsável por aproximadamente 40% das 2,5 mil fatalidades que ocorrem em média todos os anos.

    A meta é publicar o texto em abril de 2011 e deixá-lo disponível por 90 dias. Pretende-se concluir todo o processo em um ano.
    Conforme o MTE, a futura NR 36 - Trabalho em Altura, deverá estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo planejamento, organização, execução e definição da responsabilidade para todos os setores. "A regulamentação tratada de forma geral é fundamental, porque o risco de queda existe em vários ramos de atividades, como em serviços de manutenção e limpeza de fachadas e predial em geral; instalação de torres de telefonia, energia, antenas de TV a cabo, para-raios e outdoors; operação de gruas e guindaste; montagem de estruturas diversas; carga e descarga em caminhões e trens; depósito de materiais e silos; lavagem e pintura de ônibus, entre outros. Portanto, devemos intervir nessas situações de grave e iminente risco, regularizando o processo de forma geral e tornando essas tarefas mais seguras para o trabalhador", defendeu o engenheiro Gianfranco Pampalon, auditor fiscal do trabalho do MTE e autor de três manuais que visam disseminar conhecimentos sobre a prevenção de acidentes do trabalho.
    Segundo ele, o setor da construção civil é o maior responsável por quedas. "Em 2009, foram registradas oito mortes somente na capital paulista, reflexo direto da falta de mecanismos de segurança." Conforme explicou Pampalon, em outros países a situação não é diferente. "Portugal registrou 115 acidentes do trabalho no ano passado, dos quais 26 foram fatais, sendo que 23 ocorreram na construção civil. Nos Estados Unidos, o setor foi responsável por 433 quedas em 2006. A improvisação é a principal causa dessas ocorrências", mencionou. Para ele, quem realiza o trabalho em altura deve ser supervisionado por profissional capacitado e qualificado e conhecer os riscos e normas de segurança. "Além disso, deve utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades e verificar diariamente o estado dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)", afirmou.
    Fonte: Federação Nacional dos Engenheiros – FNE 
    http://www.temseguranca.com 

    AVR32709 – Decodificador de Áudio USB AVR32 UC3

    Aprenda neste artigo como usar o decodificador de áudio com software de USB.
    Eutíquio Lopez/Newton C. Braga

    Este componente da Atmel decodifica sinais de áudio que correspondam a música através de USB. Com os recursos do AVR32709 e mais o software disponibilizado pela Atmel (www.atmel.com/avr32), é possível desenvolver dispositivos de armazenamento de massa para música.
    O Application Note disponibilizado pela Atmel no site da empresa tem os seguintes destaques:
    • Software decodificador MP3;
    • Sistema de arquivos FAT;
    • Não depende de sistema operacional (funciona sozinho – stand alone);
    • Saída de áudio em I2S usando controlador SSC ou DAC interno de áudio;
    • Controle local via teclado.
    No documento que resumimos neste artigo, é explicado como utilizar o Decodificador de áudio AVR32 UC3 com software de USB. Este software inclui um programa de decodificação de MP3, um sistema de arquivos, e além de suportar um hospedeiro de armazenamento de massa. Todas as informações adicionais estão no endereço da internet dado no início do artigo.

    Teoria de Operação (Funcionamento)
    Atualmente, os decodificadores MP3 embutidos estão em toda parte para consumidores ouvintes do áudio contido nos aparelhos móveis. O MPEG-1 Audio Layer 3, mais conhecido como MP3, consiste em um formato de codificação de áudio digital que utiliza uma forma de compressão de dados atenuada. Várias taxas de bits são especificadas no padrão MP3, tais como: 32, 40, 48, 56, 64, 80, 96, 112, 128, 160, 192, 224, 256 e 320 Kbit/s, sendo que as frequências de amostragem disponíveis são de 32, 44,1 e 48 kHz, onde a taxa de 44,1 kHz é usada na maioria das vezes. Arquivos “bitrate” de 128 Kbit/s estão sendo lentamente sibtituídos por outros com taxas maiores (192 Kbit/s) e, em alguns casos, chegando até 320 Kbit/s (taxa máxima do MP3).
    Uma etiqueta num arquivo de compressão de áudio é uma seção que contém dados (informações) como o título, artista, álbum, número da trilha sonora e outros.
    O decodificador MP3 escolhido aqui é o MAD (libmad), um componente de áudio MPE de altíssima qualidade. Ele geralmente suporta o MPEG-1 e a extensão MPEG-2 para frequências de amostragem mais baixas, também conhecida como Formato MPEG-2.5.
    As três camadas de áudio (Layer I, Layer II e Layer III a. k. a MP3) são totalmente implementadas. O MAD não suporta ainda o formato de áudio multicanal MPEG-2.
    Na figura 1 temos o diagrama de blocos que mostra como o UC3 interfaceia os recursos da USB e a corrente de áudio de um DAC externo.


    O usuário pode controlar o tocador usando um teclado, através de uma interface amigável homem-máquina (HMI). No Application Note da Atmel, o software e o modo de utilização é descrito em detalhes.

    Arquitetura do Software
    A figura 2, a seguir, mostra a arquitetura básica do software para esta aplicação.


    A aplicação não requer qualquer sistema de operação para rodar. A principal função é o carregamento da chamada das tarefas do programa (usando uma listagem) que realizam a decodificação do áudio, HMI e o possível gerenciamento USB. São cinco tarefas:
    • A tarefa de comunicação que contém o HMI da aplicação. Ela interfaceia diretamente com a Interface de Áudio;
    • A tarefa da interface de áudio, que manuseia o suporte dinâmico para quaisquer tipos de dispositivos novos que venham a ser conectados;
    • As três últimas tarefas são para especificação: MP3 codec (carregamento do controle da Decodificação de Áudio); USB (manuseio da pilha USB e eventos); e a Host Mass Storage (para checarem da ligação e inicialização de novos dispositivos, usando a classe USB Mass Storage).
    O “loop” principal da aplicação é o seguinte:


    Repare que a Interface de Áudio pode suportar, inclusive, a decodificação de áudio iPod através da classe USB áudio. As principais características que merecem destaque para o produto são:
    • 65535 playlinks suportados;
    • Sistemas de FAT suportados: FAT 12/16/32/;
    • Minimo de RAM: 64kB.
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    Sensor Magnético facilita o projeto de bússolas eletrônicas

    Há alguns anos, eu e meus colaboradores trabalhando nos controladores digitais Freescale (DSCs), resolvemos incluir a MRAM – Magnetoresistive Random Access Memory no desenvolvimento de um de nossos projetos.
    Mike Stanley; Tradução: Eutíquio Lopez

    Com o passar do tempo, a MRAM foi difundida em nosso meio como uma possível “memória universal”, que teria velocidade de escrita semelhante à SRAM e densidade próxima da memória flash.
    Desde que nossos controladores DSC incluíssem ambas (RAM e Flash), nós imaginávamos ser capazes de simplificar sua arquitetura empregando uma memória simples para endereçar tanto o código (estático e dinâmico) quanto o armazenamento de dados.
    Em reunião com a equipe técnica da empresa responsável pelas MRAMs, nós revimos a tecnologia e consideramos as dúvidas pendentes.
    Depois de muitos cálculos, concluímos que o “timing” não era o melhor para fazermos uma mudança na arquitetura. Adiantando o calendário em alguns anos, aqui estamos nós em 2011.
    Agora eu faço parte da equipe de operação dos Sensores Freescale e, de novo, estou vendo a tecnologia MRAM. Mas, no decorrer desses anos, nós usamos a TMR – Tunneling Magnetoresistive Technology como base de uma nova família de dispositivos para sensoriamento magnético.
    Há algumas semanas, no CES, a Freescale anunciou o primeiro membro dessa família: o magnetômetro de 3 eixos MAG3110.
    A inclusão desse produto no mercado será o próximo passo do planejamento da empresa, no sentido de oferecer um conjunto abrangente de sensores para atender os segmentos de navegação e jogos.
    Antes de aprofundar-nos nas especificações , façamos uma breve recordação de nossas unidades de medida: a unidade SI para o campo magnético B é o tesla (abreviação:T). A Wikipedia descreverá para você que: “uma partícula carregada com 1 coulomb, passando por um campo magnético de 1 tesla com velocidade de 1 m/s, sofrerá a ação de uma força de 1 newton”. A forma da equação é:
    1T = 1 N/(Am). Uma outra unidade usada frequentemente é o gauss (abreviação: G).As duas são facilmente convertidas uma na outra:

    1 T = 10 000 G, ou 1 G = 10-4 T = 100 µT.

    Alguns valores típicos de campo magnético, possíveis de encontrar em algumas aplicações são mostrados na tabela 1.

    Tendo em vista tudo isso, nós resolvemos resenhar as especificações preliminares para o MAG3110
    (tabela 2).


    Observando o diagrama de blocos do MAG3110, ilustrado na figura 1, notamos que o CI inclui o sensor TMR de 3 eixos, o circuito de controle associado, o conversor analógico-digital e o controlador baseado em máquina de estados.

    As comunicações com o controlador “host” são feitas via I2C padronizada de 400 kHz, complementadas por um forte sinal de interrupção de saída do MAG3110 para o controlador hospedeiro.
    As especificações mais detalhadas estão disponíveis para a escolha dos usuários, sob a NDA. Mas, justamente pelo que foi visto acima, você pode observar que o tamanho minúsculo do MAG3110, o seu range de sensoriamento estendido, sua alta resolução e as opções flexíveis de alimentação o transformaram em uma opção ideal para acrescentar sensoriamento magnético em qualquer produto de consumo.
    A Freescale dá suporte ao MAG3110 com placas desenvolvimento dedicado, código de aplicação gravado e “application notes” detalhados. Ligue o MAG 3110 ao Controlador Inteligente de 3 Eixos da Freescale (P.N. MMA9550L) e acrescente os “drivers” de software fornecidos pela empresa, que você terá uma bússola eletrônica muito inteligente e econômica. O MAG3110 já foi amostrado para seleção aos usuários com um preço “esperado” de venda da ordem de US$ 1,47 a unidade para pedidos de 10 000 peças, a começar no 2º quadrimestre de 2011. Eu pretendo abordar a tecnologia e tópicos de aplicações do MAG3110 em futuras notícias técnicas. Enquanto isso, por favor, acesse o Freescale web site para maiores informações sobre sensores.

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    Álgebra de Boole Desafio com sensores Inteligentes

    Este Desafio foi elaborado pelo Professor Karl Heinz Klauser do Curso de Automação do Colégio Impacta, em colaboração com a empresa SICK Solução em Sensores Ltda que forneceu os sensores para os testes práticos. - Karl Heinz Klauser

    Os sensores também precisam obedecer a este desafio, em especial os sensores inteligentes que fazem mais com menos. É neste ambiente que resolvemos lançar um desafio aos leitores, utilizando sensores para obter no campo prático uma ferramenta para estudar a Álgebra de Boole e em especial praticar o Mapa de Karnaugh e, com isto, valorizar o profissional técnico.
    Veja a ilustração 1: Podemos demonstrar que A + AB (leia-se A OR A AND B ) é igual a A, isto é, o resultado da operação lógica depende apenas de A, e que B ocupa espaço, gasta energia, encarece o produto e não participa do resultado lógico.

    Iremos dispor de 4 sensores indutivos da SICK formando conhecidas estruturas geométricas planas: quadrado e triângulo retângulo. O desafio é muito simples:



    A
    B
    C
    D





    Escolhido um vértice, isto é, ativado um sensor você irá ativar outros dois para compor os catetos de um triângulo-retângulo. Hipotenusa, nem pensar... Vamos lá.
    Voltemos no tempo e vamos relembrar Mapa de Karnaugh. Trata-se de um método que permite simplificar expressões booleanas sem precisar conhecer os teoremas e postulados da Álgebra Booleana.
    Os grupamentos permitidos, múltiplos de 2, formados na horizontal ou vertical, formam os catetos de um triângulo retângulo, sendo que na diagonal os grupamentos não são permitidos, portando hipotenusa nem pensar...
    • Segmentos válidos: AB, BC, CD, DA
    • Segmentos não válidos: AC, BD
    Conferindo

    Acabamos de demonstrar que as hipotenusas não admitem simplificação. E agora não causa surpresa você visualizar que AB e CD não são mais catetos de um triângulo-retângulo e sim os lados opostos de um quadrado, assim como AD e BC formam os outros lados opostos de um quadrado.
    Finalmente: De um quadrado obtemos 4 triângulos-retângulo, porém diagonal é diagonal, não pode ser simplificado e quem nasceu para ser cateto sonha um dia ser hipotenusa, más no máximo chegará a lado de um quadrado. Pitágoras que o diga.
    Você aceita o desafio de desenvolver o esquema lógico que permite visualizar as simplificações das expressões booleanas no Mapa de Karnaugh?
    Transforme o teórico em prático. Visualize a Álgebra de Boole, e conforme-se de que OU EXCLUSIVO e OU EXCLUSIVO NEGADO não admite simplificação. “Bom passatempo e desafio para valorizar os neurônios, e, parabéns pelo seu conhecimento de Álgebra de Boole.
    O mercado está de olho em você. Acredite!”
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    Qual é o melhor antivírus grátis?

    SÃO PAULO – Os principais antivírus grátis do mercado ganharam, nos últimos meses, importantes atualizações.
    Elas resultaram em várias mudanças nos sistemas de varredura contra vírus e no recurso de proteção em tempo real desses programas. As mudanças, para o bem ou para o mal, também incluíram a adoção de novas tecnologias, recursos e até a reformulação total da interface – caso emblemático do Avast, com o visual totalmente remodelado.
    Com as novidades, claro, os internautas perguntaram para a INFO: qual é o melhor antivírus da nova geração? E o INFOLAB resolveu responder a questão.
    Colocamos no laboratório os cinco antivírus mais baixados do Downloads INFOAVG 9 Free, Avast 5 Free, BitDefender Free 2010, Microsoft Security Essentials  e Avira AntiVir Free 10 – para competir contra um pacotão com cerca de 3.200 malware.  
    Os resultados estão a seguir. Mas, antes, algumas considerações importantes: 
    • O teste é uma fotografia e ele retrata o momento dos cinco antivírus. Portanto, o melhor antivírus, num dia, pode pegar todos os tipos de vírus. No outro, o que ficou com o pior desempenho pode ser a melhor proteção contra algum malware específico. O que isso significa? Um antivírus bom não pode ser medido apenas pelo nível de detecção, mas também pelo os recursos extras e o desempenho. Por isso, esses dois tipos de dados foram levados em consideração na avaliação dos produtos.  
    • Todos os antivírus foram testados em um Windows 7 Ultimate 64 bits totalmente atualizado. O PC tem as seguintes configurações: Intel Core Quad Q6600 2,4 GHz, 4 GB DDR3 1333 MHz, 1 HD 250GB 7200 rpm. 
    • Todos os programas tinham as atualizações – definições contra vírus - mais recentes disponibilizadas pelos fabricantes.
    • Os programas passaram pelos testes da EICAR e da SpyCar. O primeiro é um conjunto de testes contra malware. O segundo aplica uma série de testes para avaliar o desempenho do navegador contra os spyware. Em ambos os testes, os antivírus tinham de detectar o malware no momento do download.
    • Os antivírus enfrentaram 50 URLs do site Phishtank. Os endereços maliciosos foram carregados no Internet Explorer 8. E o navegador estava com o filtro de segurança desabilitado. E todos eles foram atualizados no mesmo dia e horário.
    Esta versão do software trouxe ao mundo a nova interface do programa. Organizada e intuitiva, ela é  a mais fácil de usar dos cinco antivírus testados. E o programa não faz feio na hora da varredura. Ele identificou 3.588 ameaças no pacote de 3.298 (um antivírus pode identificar mais de um trecho de código malicioso em um arquivo, por isso o número discrepante entre vírus e ameaças identificadas). No SpyCar, o Avast 5 Free passou nos 18 testes. Já no EICAR, concluiu com sucesso 75% deles. A única coisa negativa do programa localiza-se na defesa antiphishing: ele constatou apenas um site malicioso em um grupo de 50.
    O Avast 5 Free oferece: proteção contra vírus, rootkit e malware que infectam o Windows via redes P2P, e-mail, websites com scripts maliciosas e mensageiros instantâneos. Ele também limpa os anexos dos e-mails. 
    E fica devendo: um firewall e proteção contra spam.
    Conclusão: o Avast leva o primeiro lugar deste teste não em razão do desempenho. Mas, principalmente, por causa dos recursos oferecidos. Outro bom motivo é o conjunto de proteção contra ameaças vindas das redes P2P e rede de mensageiros instantâneos. A nova interface também contribui para o bom momento do programa.

    1º - AVG 9 Free Antivirus
    O AVG divide o primeiro lugar com o Avast. Não à toa. Durante o teste, ele sempre manteve o bom desempenho. Durante o confronto com os malware, ele caçou e matou 2.947 vírus do pacote. No teste de navegação, o programa defendeu o PC de 16 sites maliciosos, identificados entre 50 URLs escolhidas. Aqui, o número de detecções foi baixo, embora deva ser considerado bom, uma vez que os concorrentes tiveram desempenho muito pior. No teste do SpyCar, o AVG 9 conseguiu 100% numa bateria de 18 avaliações. No EICAR, contudo, ele patinou e concluiu apenas 25% das tarefas.
    O AVG 9 Free oferece: proteção contra vírus de e-mail, avisos contra site maliciosos e defesa contra phishing.
    E fica devendo: firewall, proteção contra rootkit, contra roubo de identidade e anti-spam. O suporte, vale dizer, é só via fórum.
    Conclusão: o programa não divide o primeiro lugar sem motivos. Ele é bastante rápido para identificar e apagar os vírus. Apesar do resultado inferior na identificação de vírus de arquivos, o AVG, no momento, é o mais forte para identificar as ameaças vindas da web – considerada, hoje, uma das principais causas de vírus no PC.

    2º - BitDefender Free 2010
    O BitDefender gratuito mudou a interface, que se tornou agradável e mais limpa. Mesmo assim, ainda deixa a desejar na parte de recursos. Com um bom sistema de varredura, o programa detectou 2.843 ameaças no pacotão de mais de 3 mil pragas digitais. Além disso, identificou 7 sites perigosos na lista de URLs contaminadas. Vale destacar, ainda, que o software passou com maestria nas provas do EICAR, apesar de ter sido um desastre nos testes de spyware do Spycar. Um ponto desfavorável é que o BitDefender exige muita paciência do usuário para ter tal eficiência. Ele consumiu cerca de 1 hora e 15 minutos para fazer a varredura no PC. E, nesse tempo, deixou a máquina inutilizável por causa do alto consumo de processamento.
    O BitDefender Free Antivirus 2010 oferece: proteção básica contra vírus. Tem ainda varredura programada e customização de interface. Também tem um eficiente sistema de quarentena. O bacana é o relatório de ameaças identificadas.
    E fica devendo: proteção contra rootkit e sistemas de anti-spam, antispyware e defesa contra vírus vindos de redes P2P e mensageiros instantâneos.
    Conclusão: o antivírus é uma boa indicação caso o usuário seja paciente e tenha um PC com configuração avançada. Mas o usuário também deve saber que ele foi ineficiente nos testes contra spyware. E um spyware pode resultar em dados roubados.

    3º - Avira AntiVir Free 2010
    O Avira, nesta versão, ganhou algumas melhorias na interface. Mas elas não mudaram muito o programa. O desempenho dele, como nos outros testes do INFOLAB, sempre é bom: ele identificou 3.217 vírus do pacote. Contra os phishing, no entanto, o Avira perdeu pontos: identificou apenas duas URLs maliciosas no pacote com mais de 50. O programa, que teve um desempenho similar ao AVG no teste do EICAR e do SpyCar, ficou atrás do concorrente por dois detalhes: demorou mais de 10 minutos para varrer o pacote de vírus e consumiu memória demais no processo de scan.
    O Avira oferece: proteção contra vírus, vermes e cavalos de troia, além de defesa contra discadores, rootkits ocultos, spyware e adware. 
    E fica devendo: proteção contra sites maliciosos, anti-spam e firewall, além de proteção contra vírus de e-mail.
    Conclusão: apesar de muito intuitiva e simples de usar, a interface do Avira precisa evoluir. Este é o principal ponto negativo da atual versão do antivírus. Em contrapartida, ele é um dos poucos software de segurança do mercado preparados especificamente para rodar em netbooks. Apesar da posição no teste, pode ser considerado uma boa opção de proteção.

    4° - Microsoft Security Essentials
    O antivírus ainda deixa a desejar na proteção do Windows. Ele identificou apenas 1.209 invasores no pacote de 3.298. O software foi um dos mais lerdos para vasculhar a amostra: exigiu mais de 20 minutos para executar o trabalho.  Fora isso, o MSE é um dos antivírus do teste que mais consumiram memória durante o processo de varredura. Nos testes do EICAR e SpyCar, ele teve o desempenho máximo, pelo menos. 
    Oferece: proteção básica contra vírus e spyware. E nada mais.  
    Fica devendo: defesa contra phishing e malware vindos de redes P2P e de mensageiros instantâneos.
    Conclusão: no teste do INFOLAB, o MSE foi o programa mais fraco. Contudo, se o usuário ativar, no Windows, o Smart Screen Filter do Internet Explorer e o Firewall, o antivírus se torna uma solução completa de segurança.

    Spam é o mais usado no Brasil para roubar dados

    É difícil encontrar quem se utilize do correio eletrônico hoje em dia que já não tenha ouvido falar em spam, ou pior ainda, não seja uma de suas vítimas diárias. Se você é um dos felizardos que nunca foi apresentado ao spam, saiba que este é o termo pelo qual é comumente conhecido o envio, a uma grande quantidade de pessoas de uma vez, de mensagens eletrônicas, geralmente com cunho publicitário, mas não exclusivamente. O spam também é conhecido pela sigla inglesa UCE (Unsolicited Commercial Email, ou Mensagem Comercial Não-Solicitada). 

    Monica Campi, de INFO Online Sexta-feira, 25/03/2011 - 16h17 
    SÃO PAULO – Um estudo realizado pela empresa de segurança Trend Micro, apontou que no Brasil 80% dos Spam tem como objetivo roubar os dados dos usuários. Para efeito de comparação, o índice de spam na América Latina com esta mesma finalidade de roubo de dados é de 40%.
    Em um cenário global, o Brasil é o 3º país no ranking de mensagens indesejadas (e 1º na América Latina), sendo responsável pelo envio de 6,8% dos spam em todo o mundo. O país só perde para Rússia (8,9%) e Estados Unidos (10,3%).
    De acordo com o levantamento da empresa, no dia 14 de janeiro foram registrados mais de 102 milhões de e-mails indesejados circulando na web. E a América Latina foi responsável pelo envio de 20% desses spam.
    Em 2010, somente no Brasil, foram registrados mais de 300 milhões de mensagens indesejadas circulando pela internet.

    21 março 2011

    Petrobras abre seleção para Transpetro; são 869 vagas com salário até R$ 4,6 mil

    A Petrobras Transporte (Transpetro) divulgou, por meio do Diário Oficial da União de hoje, dia 21 de março, edital de abertura para processo seletivo que visa preencher 869 postos de trabalho mais formação de cadastro de reversa em diversas funções. Os vencimentos oferecidos são de até R$ 4,6 mil.
     As oportunidades oferecidas são para mecânico com curso profissionalizante em:
    • Mecânica (45 vagas imediatas mais 56 para cadastro de reserva), 
    • Eletricista com curso técnico em Elétrica ou Eletrônica (51 + 64 CR);
    • Auxiliar de saúde com curso Técnico em Enfermagem (33 + 41 CR);
    • Moço de convés (104 +130 CR);
    • Moço de máquinas (107 + 134 CR);
    • Cozinheiro (26 + 33 CR);
    • Taifeiro (20 + 25).
    As chances exigem o ensino médio completo, curso especial de combate a incêndio e registro profissional no órgão ou conselho responsável da área. Os salários  variam de acordo com a função entre R$ 2.629,87 à R$ 4.688,84 (somados salário base mais garantia de remuneração mínima). As escalas de trabalho são de 60 dias de embarque por 30 dias de folga ou 90 por 45, com exceção das unidades de Tangará, Avaré e Londrina, que têm escala de 35 por 35 dias. Etapas O processo de seleção consiste em três fases:
    1. A primeira será de qualificação técnica com avaliação de títulos e experiência profissional;
    2. Na segunda, os candidatos terão prova sobre conhecimentos para operação de navios petroleiros e prova prática para mecânicos e eletricistas;
    3. A terceira e ultima fase será composta por exames médicos, toxicológico, de aptidão física e avaliações psicológicas e sociofuncional. 
     Todas as etapas são de caráter eliminatório. 
    Confira do edital www.transpetro.com.br

    Como validar placas controladoras de temperatura com o multímetro/fonte de alimentação CC – U3606A

    A temperatura pode afetar o funcionamento dos aparelhos elétricos. Dessa forma, os projetos de circuitos controladores de temperatura estão ficando cada vez mais rigorosos. Precauções extras devem ser tomadas na escolha de componentes e no teste da integridade do circuito controlador.
    Agilent Technologies

    Como funciona um circuito controlador de temperatura
    A figura 1 mostra um circuito controlador de temperatura que utiliza um comparador LM339. 
    O chip do LM339 tem quatro comparadores, mas esse circuito usa apenas um deles. A operação do circuito é simples e clara. Quando a tensão na entrada positiva (pino 5) é maior do que a da entrada negativa (pino 4), a saída do LM339 (pino 2) é ativada. O termistor desse circuito atua como um divisor de tensão, tendo sua resistência reduzida com a queda da temperatura. Com isso, uma tensão maior é levada ao pino positivo do LM339. Observe que há também outro divisor de tensão no circuito, construído com um resistor variável, conectado ao pino negativo do LM339. Geralmente quando você varia a temperatura de um refrigerador analógico, na verdade você está ajustando esse resistor variável.
    Quando a saída do LM339 é ativada, ela também ativa o transistor, que por sua vez alimenta o circuito do termostato. O circuito do termostato irá ativar e desativar os elementos de resfriamento e aquecimento para manter a temperatura dentro da faixa correta. Um LED normalmente é conectado ao circuito do termostato para atuar como um indicador, aceso quando o circuito do termostato é ativado.

    Na figura 2 vemos vários exemplares de controladores de temperatura para refrigeradores.


    Vantagens do uso do U3606A no teste de controladores de temperatura
    Circuitos comparadores como o mostrado na figura 1 são amplamente usados em circuitos controladores de temperatura. A avaliação da operação de um circuito comparador como este utiliza uma fonte de alimentação, um multímetro digital e um resistor variável. Entretanto, esse método pode ser demorado e sujeito a erros do operador. Com o recurso de rampa oferecido pelo multímetro U3606A, você agora pode ajustar o instrumento para fazer a varredura por toda a faixa de tensão, cobrindo todos os parâmetros de teste exigidos pelas especificações do comparador de temperatura. Isso pode ser conseguido facilmente por apenas algumas teclas ou pelo uso de qualquer linguagem de programação que trabalhe com comandos SCPI. Depois disso, você pode
    também verificar o funcionamento de todo o circuito, medindo o pino de saída ligado ao circuito do termostato com a função de multímetro digital do U3606A.
    A figura 3 ilustra um diagrama de conexão normalmente usado no teste de funcionamento do circuito controlador de temperatura.

    O recurso de rampa do U3606A pode ser configurado pelo painel frontal ou por uma plataforma de programação para varrer até 10.000 patamares de tensão. Dois parâmetros são necessários para se criar um sinal de rampa:
    • A posição final de amplitude;
    • O número de patamares de tensão necessários para se atingir a posição final de amplitude.
    Monitorando o relé que vai ao termostato, você testa as ligações entre o circuito e o termostato para saber se o relé foi acionado. Isso pode ser feito facilmente pelo uso da função de ohmímetro do U3606A. Com uma resolução de 5,5 dígitos, 27 leituras de medição por segundo e precisão VCC de 0,025%, o U3606A opera como um DMM de 5,5 dígitos padrão, tendo ainda uma fonte de alimentação integrada. A dupla capacidade do U3606A de trabalhar como fonte de alimentação programável e multímetro digital dispensa a necessidade de se ter dois instrumentos separados. Além disso, ela também simplifica a programação e minimiza os problemas de sincronização, eliminando requisições a dois instrumentos diferentes nos programas de teste escritos por você.
    A figura 4 mostra uma curva típica de medição obtida com o U3606A.

    A linha amarela indica a tensão resultante da função de rampa e a linha verde indica o atraso.
    Observe que os resultados de medição mostrados nessa figura foram obtidos com as funções de rampa e multímetro utilizadas em paralelo. O uso tradicional de fonte de alimentação e multímetro separados traria grande dificuldade para sincronizar esses instrumentos.

    Conclusão
    A combinação das funções de rampa e multímetro do U3606A tornou esse instrumento o mais adequado para aplicações nas quais o fornecimento de tensão e a monitoração precisam ser feitos ao mesmo tempo. Além da validação de placas controladoras de temperatura, descrita nesse artigo, há muitas outras oportunidades para se usar esse recurso. O teste paramétrico de componentes, a validação de placas de circuito impresso e testes funcionais de circuitos integrados (CIs) são apenas algumas das situações que podem tirar vantagem dos recursos exclusivos do U3606A.

    Próxima versão do pacote Office deverá ter integração com Facebook

    Microsoft Office 15 terá funções para mensagem instantânea.

    A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (18/3) que a próxima versão do pacote Office (Microsoft Offfice 15) deverá ser integrado com o Facebook, trazendo funções da rede social, como mensagens instantâneas, para dentro do software.
    Outras funções, como a chamada "presence data", que avisa aos usuários quando seus amigos da rede social estão disponíveis para conversar, também devem integrar o novo software.
    As novas funções devem tornar a experiência do Office mais social. Poder entrar em contato com colegas durante o trabalho sem a necessidade de abandonar a janela do software pode ser uma boa forma de trocar informações profisionais rapidamente.

    A Menor Bateria do Mundo

    Confira nesse artigo a tecnologia desenvolvida no centro de nanotecnologia CINT pelo Sandia National Laboratories.
    Jianyu Huang; Tradução: Eutíquio Lopez

    Uma versão experimental da menor bateria do mundo – seu anodo é um único nanofio com espessura igual a 1/7000 de um fio de cabelo - acaba de ser criada por uma equipe liderada pelo pesquisador Jianyu Huang, do Sandia National Laboratories.
    Para um estudo melhor das características do anodo, a minúscula bateria recarregável de lítio foi formada no interior de um microscópio eletrônico de transmissão (TEM) do CINT – Center of Integrated Nano-technologies, um departamento de pesquisas de Energia utilizado conjuntamente pelos laboratórios Sandia e Los Alamos.
    A respeito do trabalho, Huang reportou ao jornal Science, de 10/12/2010, o seguinte: “Este experimento nos permite estudar a carga e descarga de uma bateria em tempo real e numa resolução em escala atômica, aumentando desse modo nosso conhecimento dos mecanismos básicos de funcionamento desse dispositivo”.
    Em virtude dos materiais de base do nanofio nas baterias de Li-Íon possuírem potencial para melhorias significativas na potência e densidade de energia em relação aos eletrodos volumosos, investigações mais estritas de suas propriedades de operação poderiam melhorar as novas gerações de “plug-ins” para veículos elétricos híbridos, laptops e celulares.
    O que incentivou nosso trabalho, continua Huang, “é que as LIBs – Baterias de Li-Íon têm aplicações muito importantes, mas as suas baixas densidades de energia e potência atuais impedem de atender à demanda. Para melhorar sua performance, nós quisemos entendê-las de forma completa e imaginamos que uma experiência “in-situ TEM” poderia acrescentar novas ideias ao problema.
    Grupos de pesquisas de baterias usam normalmente nanomateriais como anodos, mas em quantidade e não individualmente – um processo, diz Huang, que se assemelha a “olhar uma floresta e tentar entender o comportamento de uma árvore individual”. A minúscula bateria criada por Huang e seus colaboradores consiste de um anodo de nanofio de óxido de estanho com 100 nm de diâmetro e 10 µm de comprimento, um catodo de óxido de Li-Co com 3,0 mm de comprimento, e um eletrólito líquido iônico.
    O dispositivo oferece a capacidade de observar diretamente alterações na estrutura atômica durante a carga e descarga das “árvores” individuais. Um inesperado achado dos pesquisadores revelou que a haste do nanofio de óxido de Sn dobra de comprimento (aproximadamente) durante a carga – seu diâmetro também aumenta, mas não tanto – um fato que poderia ajudar a evitar curto-circuitos que diminuem o tempo de vida da bateria. “Os fabricantes deveriam levar em conta esse alongamento para os seus projetos de bateria”, disse Huang. (A convicção geral (errada) dos técnicos de campo é que as baterias “incham” ao longo de seu diâmetro, e não longitudinalmente).
    A equipe de Huang descobriu essa falha ao seguir como se dava a progressão dos íons de lítio transportados ao longo do nanofio, criando o que os pesquisadores chamaram de “Medusa front” - uma área onde a alta densidade de deslocamentos provoca no nanofio torções e meneios. A teia de deslocamentos é causada pela penetração do lítio da rede cristalina.“Essas observações provam que os nanofios podem suportar um grande estresse (> 10 GPa) induzido pela “lithiation”, sem romper - se, indicando que eles são candidatos excelentes para eletrodos de bateria”, falou ainda o Sr. Huang.
    “Nossas observações – as quais, nos surpreenderam inicialmente – mostram aos pesquisadores de baterias como são gerados esses deslocamentos, como eles evoluem durante a carga, e oferecem uma orientação de como aliviá-los”, acrescentou Huang. Essa é a visão mais próxima do que acontece durante o processo de carga da nanobateria, que se conseguiu até agora.
    Expansão de volume induzida por “lithiation”, plasticidade e pulverização dos materiais de eletrodo são os principais defeitos mecânicos que afetam o desempenho e a vida útil das baterias de Li-Íon, comentou Huang. “Então, nossas observações a respeito da cinética estrutural e amorfização (alteração da estrutura cristalina normal) têm importantes implicações para o projeto de baterias de alta energia e para a diminuição de suas falhas”.
    O nível de ruído eletrônico gerado pelo sistema de medidas dos pesquisadores foi muito alto para poder medir as correntes elétricas, mas John Sullivan – coautor Sandia – estimou a corrente de 1,0 picoampère circulando pelo nanofio durante o processo de carga e descarga. O nanofio foi alimentado por uma tensão próxima de 3,5 volts, segundo afirmou Huang. Um pA corresponde a um milionésimo de µA. Um µA é igual a um milionésimo de 1 ampère.
    O motivo pelo qual, o exame em escala atômica do processo carga - descarga de um simples nanofio não ter sido possível, deve-se a que é muito difícil empregar um eletrólito líquido em ambiente de alto vácuo como no microscópio TEM. Uma parte das realizações da equipe de Huang é a demonstração de que o líquido iônico – sal liquefeito, em essência – poderia funcionar numa experiência de vácuo. Embora o trabalho tenha sido realizado usando-se nanofios de óxido de estanho (Sn O2), as experiências podem ser estendidas a outros materiais, tanto para estudos de anodos quanto de catodos , comentou Huang.
    “ A metodologia que nós desenvolvemos poderia estimular estudos em tempo real mais extensivos sobre os processos microscópicos em baterias, e conduzir a um conhecimento mais amplo dos mecanismos que controlam a performance e confiabilidade desses dispositivos”, lembrou ele. Nossos experimentos sugerem também uma fundação para estudos “in-situ” de reações eletroquímicas, os quais terão um grande impacto no campo de pesquisas como: armazenamento de energia, corrosão, eletrodeposição, e síntese química geral. Outros pesquisadores que contribuiram neste trabalho: Xiao Hua Liu, Nicholas Hudak, Arunkumar Subramanian, e Hong You Fan – todos do Sandia; Li Zhong, Scott Mao, e Li Qiang Zhang (University of Pittsburgh); Chong Min Wang e Wu Xu (Pacifc Northwest National Laboratory); e Liang Qi, Akihiro Kushima e Ju Li (University of Pennsylvania).

    O financiamento das pesquisas veio do Sandia National Laboratories através do “Center for Integrated Nanotechnologies” e do Programa “Energy Frontier Research Centers”.


    17 março 2011

    Computação em Nuvem

    Nos próximos anos, ouviremos muito falar de Computação em Nuvem (“cloud computing”) por ser a grande tendência da Informática e da Internet no momento. Computação em Nuvem é um conceito que se baseia na crença de que, no futuro, ninguém mais precisará instalar softwares em seu computador. Afinal, tudo será acessível como serviço da internet. Os softwares tornam-se serviços online acessíveis sob demanda levando assim a um novo paradigma da computação: Software como Serviço (“Software-as-a-Service – SaaS”).

    A tendência é, portanto, de usar computadores menos potentes ou outros dispositivos móveis como celulares, etc., desde que com acesso à Internet. Assim, o computador está se transformando em uma simples plataforma de acesso a aplicações, que estariam em uma grande nuvem – a Internet. O diretor executivo da Google Eric Schmidt afirma que o computador do futuro é a Internet.

    Neste novo mundo da informática em nuvem, o usuário terá uma conta (nome de login e senha de acesso a um site) lhe possibilitando de utilizar aplicativos em tempo real via internet. Assim, todos os dados e trabalhos realizados pelos usuários poderão ser armazenados na nuvem. O acesso podendo ser feito a partir de qualquer lugar do mundo. Os dados das caixas pretas das aeronaves, por exemplo, poderão ser armazenados em tempo real em discos virtuais “nas nuvens”. Isto acabaria com os problemas da perca ou danificação das caixas pretas, como foi o caso no acidente da Air France no voo ocorrido no ano passado entre Rio e Paris.

    O computador do futuro é, portanto, a Internet. Hoje, se tivemos um problema no nosso computador, corremos o risco de perder tudo conteúdo. Porém, com a computação em nuvens, isto não acontece e nós não precisamos nós preocupar. Não importa se usamos o celular, o computador ou qualquer outro dispositivo móvel, tudo estará guardado na internet, na nuvem.

    Em realidade, o conceito da computação em nuvem, que é baseado na transformação de softwares em serviços (SaaS), não é novo. Há, uma analogia feita com a distribuição da energia elétrica. De fato, na época das gigantescas e famosas rodas de Burden (1851), utilizadas para geração de energia nos Estados Unidos usando a água dos rios, as casas e as indústrias eram responsáveis pela geração de sua própria energia o que limitava sua localização para ficar perto dos rios (fonte de energia), pois não havia, na época, tecnologia para transporte e distribuição dessa energia para longas distâncias. Meio século depois, e graças às invenções de Thomas Edson e à aparição das primeiras usinas de transporte e distribuição de energia (Edson General Electric, etc.) as rodas de Burden deixarem de existir, e os donos de fábricas não precisavam mais se preocupar com a geração de energia já que esta tornou-se um serviços fornecidos por empresas especializadas.

    A Computação em Nuvem está sendo considerada hoje como a grande ferramenta de mudança assim como a eletricidade foi para a revolução industrial. Da mesma forma que estamos pagando para serviços como o do fornecimento da energia elétrica, da telefonia, etc. pagaríamos normalmente para serviços de computação em nuvem. Basta ter cuidado com os aspectos da qualidade dos serviços oferecidos e com os problemas da segurança de dados.

    Empresas como a Google e a Microsoft são as mais avançadas no desenvolvimento de tecnologias para computação em nuvem. O exemplo mais famoso da computação em nuvem é o serviço do email (Gmail da Google, Hotmail da Microsoft, etc.). São serviços gratuitos, que não exigem de nós um software instalado em nosso computador e nem um disco para armazenar os emails. Basta termos acesso à Internet par lermos e enviarmos emails. Os serviços de e-commerce (Amazon.com, Mercado Livro, etc.) são outro exemplo de computação em nuvem. A Google tem vários serviços de computação em nuvem como o Google Talk, Google Maps, Google Docs, DoubleClick e o iGoogle.

    A Microsoft também está fazendo um grande esforço neste ramos com o projeto arrojado Natal que fornece uma interface natural definindo um conceito revolucionário de jogos interativos. Recentemente, a empresa Adobe disponibilizou uma versão em nuvem de seu famoso software de tratamento de imagens Photoshop.

    Assim, no mundo da Computação em Nuvem, pagaríamos apenas pelo uso do serviço e não seremos mais obrigados a comprar licenças de software que geralmente são muito caros para um uso que às vezes é instantâneo. É o advento, na área de Tecnologia da Informação -TI, do conceito de “Serviço sob demanda” ou serviços na medida certa que está nós trazendo economia, conforto, e qualidade.

    A Computação em Nuvem é mais uma evolução da tecnologia que deve ser utilizada a favor da humanidade. Ela é considerada hoje como a tecnologia ANYTIME (a qualquer hora), ANYWHERE (em qualquer lugar) e ANYTHING (qualquer serviço). Porém, devemos nos preocupar que ela seja uma tecnologia ANYBODY (para todas as pessoas) e não apenas SOMEBODY (para algumas pessoas) promovendo de fato uma verdadeira inclusão social por meio da inclusão digital.

    Assim, só por meio do investimento no conhecimento e pela definição de um ambiente favorável com a instalação de um Polo de Software e de um Parque Tecnológico no Estado para que o Maranhão possa aspirar entrar neste mundo grandioso da TI e desenvolver tecnologias em Nuvem, etc. Temos o potencial humano para enfrentar tal desafio desenvolvendo produtos e inovações que gerarão riquezas para todos os maranhenses. Isso é o caminho!

    O professor doutor Sofiane Labidi escreve para o Jornal Pequeno aos domingos

    Os benefícios da ginástica laboral no ambiente de trabalho

    A Ginástica Laboral é a principal responsável pela redução de despesas por afastamento médico, acidentes e lesões de trabalho. Os exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, promovem a saúde dos funcionários e evitam lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. A prática da ginástica laboral pode ser coletiva ou moldada de acordo com a função exercida pelo trabalhador.

    A ginástica laboral proporciona benefícios tanto para o trabalhador quanto para a empresa. Para o trabalhador, além de prevenir as lesões por esforços repetitivos (LER) ou os chamados distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), seus benefícios são de caráter físico, psicológico e social. Entre os físicos estão o aumento da circulação sanguínea na estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos, tendões e diminuindo o acúmulo do ácido lático. Melhora ainda a postura, a mobilidade e a flexibilidade do músculo articular, diminui a tensão muscular desnecessária e o esforço na execução das tarefas diárias, facilita a adaptação ao posto de trabalho e melhora a condição do estado de saúde geral. Proporciona ainda produtividade com menor desgaste físico e reduz da sensação de fadiga no final da jornada.

    Já nos aspectos psicológicos, a ginástica laboral favorece a mudança da rotina, reforça a auto-estima, melhora a capacidade de concentração no trabalho, desenvolve o conhecimento corporal e mostra a preocupação da empresa com seus funcionários. Na vida social, a atividade desperta o surgimento de novas lideranças, favorece o contato pessoal e o sentido de grupo, promovendo a integração social e melhorando os relacionamentos.

    Além dos benefícios evidentes para os colaboradores, para a empresa a implantação da ginástica laboral traz outros benefícios. Estudos têm demonstrado que após três meses a um ano de implantação da ginástica laboral, observa-se que: diminuem as queixas de LER/DORT, há menores custos com assistência médica, são constatados alívio das dores corporais, ocorrem menos faltas, há mudança de estilo de vida e, o que mais interessa para as empresas, o aumento da produtividade.

    © Copyright 2009 - Revista ProteçãoFonte: Vanilsa Ribeiro Pereira/Paran@shop

    Crise no Japão pode aumentar os preços dos eletrônicos

    Empresa de pesquisa acredita que um atraso de duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre.

    O terremoto devastador que atingiu o Japão na última sexta-feira (11/3) comprometeu as fábricas de diversas empresas de tecnologia baseadas no país e forçaram o fechamento provisório de alguns espaços.

    Segundo o jornal Telegraph, o Japão é responsável por um quinto da produção mundial de semicondutores, incluindo cerca de 40% do chips de memória flash usados em praticamente todos os dispositivos - seja smartphones, tablets ou computadores.
    Por isso que, de acordo com a iSuppli IHS, companhia japonesa especializada em pesquisas, as consequências desse desastre poderiam resultar em escassez significativa de algumas peças eletrônicas e aumento de preços. A empresa acredita que o atraso em duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre.

    A Toshiba, que fornece cerca de um terço dos chips de memória flash do mundo, disse que ainda estava inspecionando sua fábrica em Iwate, a única afetada pelo terremoto e o tsunami, mas ainda não conseguiu prever quando irá voltar a produzir seus produtos.
    Já a Canon disse que não poderá retomar a produção de suas três fábricas de lentes usadas em aparelhos audiovisuais nesta semana. E a Sony também confirmou que ainda não há previsão para que suas oito fábricas, que produzem desde dispositivos óticos, blu-ray, chips e bateriais de lítio, voltem a funcionar.
    Além das empresas de eletrônicos, as montadoras Toyota, Honda e Nissan também tiveram suas fábricas fechadas e não há previsão de quando voltarão a produzir.

    Cummins Power Generation apresenta resultados de 2010

    As vendas mundiais da Cummins Inc atingiram U$ 13,2 bilhões e, desse montante, 22% correspondem às operações da Cummins Power Generation. Em 2010, o faturamento da Cummins Power Generation na América Latina foi U$ 227,2 milhões, conforme anunciado pela empresa em coletiva de imprensa. Deste total, a unidade brasileira contribuiu com U$ 130,2 milhões, ou seja mais de 50% do total.

    O faturamento para o mercado interno atingiu U$ 95,8 milhões e as exportações chegaram a U$ 33,3 milhões.A unidade brasileira vem aumentando sua participação no mercado de energia. Em 2010, o market share foi aproximadamente 35%, considerando a venda de motores para outras montadoras de grupos geradores. As empresas de locação, construção civil e varejo também contribuíram com os resultados em 2010, com participação nas vendas de 40%, 20% e 10%, respectivamente. “Tivemos uma forte participação em projetos com grupos geradores de alta potência, especialmente para empresas de rental e usinas termoelétricas, na região Norte O mercado de Datacenters também é estratégico para a Cummins, com grandes fornecimentos para a UOL e o Itaú”, afirma Fausto Ferrari, diretor da Cummins Power Generation para Brasil e Cone Sul.

    A quantidade de grupos geradores exportados pela Cummins Power Generation também aumentou cerca de 166% em 2010, em relação ao ano anterior. Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela foram os principais mercados. Em relação a 2009, as exportações cresceram 69%, atingindo U$ 33,3 milhões. “Fatores como problemas de fornecimento de energia na Argentina, terremoto no Chile, crescimento econômico na Colômbia e crise energética na Venezuela, refletem os maiores volumes exportados em 2010”, esclarece Ferrari.

    Produtos Versáteis

    Para atender de grandes consumidores de energia até consumidores finais, que vai de 8 kVA até 3.125 kVA, a Cummins Power Generation investe constantemente em novas tecnologias. Na linha de equipamentos que suportam altas potências, destaque para o modelo C1000D6, produzido com motor eletrônico QST30G4, e capacidades de 1265kVA ou 1012kW (standby/emergência) e 1150kVA ou 920kW (Prime Power, funcionamento contínuo). Já para aplicações de média potência, a Cummins destaca o grupo gerador carenado/fechado C200 equipado com motor 6CTAA8.3-G1, que suporta 260 kVA ou 208kW (standby) e 240kVA ou 192kW (Prime). Já o portfólio de equipamentos portáteis da Divisão Cummins Onan oferece soluções para o mercado de veículos comerciais, unidades móveis de transmissão de TV, operadoras de telecomunicação e residências. Movido a gás natural, o grupo gerador residencial RS20A, capacidade de 20kW, é o mais novo produto da linha de geradores portáteis da Cummins Onan. Outra opção interessante para veículos comerciais é o grupo gerador portátil QD5000, que suporta até 5kW, ideal para equipes de construção e manutenção de redes elétricas externas, carros de transmissão, esquadrões de combate a incêndio e resgate e frotas de aluguel.

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